Capítulo 47: Final

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Oi, gente querida!

Finalmente, saí do bloqueio e consegui escrever o final de Tália! 🤩🤩🤩🤩🤩🤩 Confesso que escrevi dois finais e terminei optando por este, espero que vocês gostem e comentem o que acharam da história como um todo. Pretendo escrever o epílogo logo logo, mas preciso saber se ficou alguma ponta solta da história, assim posso acertar no epílogo.

Espero que gostem do final e um beijo no coração de vocês que vieram até aqui comigo.

😚😚😚😚😚😘😘😘😘😘

Janete Cléa

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Continuação...

Darío descontrolado com toda a confusão que ele mesmo causara entrou em sua camionete de maneira estabanad, colocou o cinto e deu a partida. Precisava resolver tudo com Tália, certamente ela havia ido para casa com o sujeito que dizia ser seu cunhado. Com esses pensamentos saiu cantando pneus do estacionamento... Não podia acreditar que ela já havia se esquecido dele, havia dito que o amava, mas na prática não era isso que lhe mostrava! Eles tinham uma filha juntos e isso deveria importar para ela, mas com as suas últimas atitudes percebia que não era bem assim! Darío sem conseguir  prestar atenção na condução de sua camionete, repensando na briga e em Tália ficando do lado do sujeito que ele já odiava como se o conhecesse há anos, sentiu o golpe que sua camionete dava num caminhão à frente. Tudo foi numa fração de segundos, sentiu seu carro girar rapidamente, ainda tentou controlar o veículo, mas não podia fazer mais nada, porque sua camionete já capotava algumas vezes. Seu último pensamento foi em sua filha Anne que mal conhecera e naquele momento estava perdendo-a. Tudo se apagou!  

(...)

Tia Dolores fazia o curativo no olho de Henrique, sua cara mostrava toda revolta que sentia por vê-lo daquela maneira e sabendo quem era o culpado por tudo aquilo.

- Ele perdeu a razão ao te atacar!- disse a tia.

- Eu nunca o vi agir dessa maneira...- comentou quase que pra si Tália.

- Você já sabe o que eu penso, cunhada.- Henri lembrou.

- Você acha que tem alguma justificativa para isso, filho?

- Acho apenas que Tália deveria conversar com ele para resolver tudo isso.

- Por mim, esse homem nem se aproximava de Anne quem dirá que Tália conversasse algo mais com ele!

-Dodô, você não pode se meter na relação de Tália com o pai da filha dela!- alertou seu Bira.

Tália assim que chegara em casa, tomou um banho e quisera cuidar de Henri, mas foi detida por tia Dolores surpresa com o que havia visto.  Assim rapidamente a sobrinha lhe contou o ocorrido. Neste momento, a jovem agradeceu por Anne estar dormindo e não escutar tudo que a tia falou sobre Darío. A menina era pequena, mas era muito inteligente, rapidamente associava o que era dito.

-Eu não me meto, Bira! Mas você acha que esse comportamento desse homem é algo de uma pessoa civilizada ?Olha como ficou o olho de Henri...

- Não se preocupe, ficarei bem! Apenas estarei um pouco feio para a visitar à Tula domingo.- disse sorridente. Eles estavam se resolvendo aos poucos e isso deixava a família mais do que feliz. Todos torciam por Tula e Henri.

Tália não queria ficar escutando as recriminações de tia Dolores. Ela sabia que a tia tinha razão, mas a incomodava escutar todos os pontos negativos de Darío sendo ressaltados por Dodô. Não questionava e nem o defendia, afinal era verdade o que era dito, mas no final das contas ele era o homem que ela amava. Ele podia não querer nada com ela, até já estava resignada com a situação, mas os sentimentos não desapareciam de um dia para outro... Já aprendera a sofrer calada, antes por não querer revelar que o seu patrão era o pai de sua filha; depois por ter seu amor recusado. Sabia que um dia tudo seria superado, mas ainda estava longe disso acontecer.  Cada final de semana que levava a filha ao carro dele para que ele a levasse ou na hora que ele a entregava, às vezes que ele ligava para falar algo sobre a menina, todas os míseros momentos de contato que tinham, estremecia o corpo dela. Fingia uma segurança que não existia. Falava com ele sem fraquejar, mas tudo que sentia era vontade de se atirar nos braços dele. O mais triste era a certeza que no dia que ele se envolvesse seriamente com alguém, ela não poderia fingir não se abalar. Aqueles meses todos desde o fim definitivo de seus sonhos, ela se viu torcendo para que Anne não chegasse em casa depois de ter passado o dia com o pai, comentando sobre uma amiga de Darío. Essa era a dor que tentava se preparar para receber. Sabia que não demoraria muito...

Tália (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora