Capítulo 13: A volta

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Depois daquele telefonema dado por Darío para Tália, ele não voltou a ligar. A jovem, verdadeiramente, não se importou. Aqueles dias foram voltados para o problema da irmã. E depois que Tula conseguiu o habeas corpus, esperararia o julgamento em liberdade, o peso que Tália sentia havia aliviado, mas não estava tranquila de maneira alguma afinal sabia que viria dias mais complicados já que a situação de sua irmã era muito complicada, mas somente em tê-la entre eles havia sido uma alegria muito grande para toda a família. Estivera com a irmã e tentou ser forte diante dela, não queria que soubesse o quanto estava aterrorizada com tudo aquilo.

A terça-feira foi o dia que Tália voltou ao trabalho como havia combinado com o patrão e apenas tirou o pó do apartamento, já que tudo havia sido organizado na semana anterior. Sabia que ele chegaria de viagem à tarde ou início da noite. E ela não queria estar lá quando ele chegasse. Não imaginava o humor que o encontraria e quanto mais distante se mantivesse dele, melhor para sua cabeça e seu coração.

(...)

Darío, ao se acomodar na sua imensa sala com uma lata de cerveja na mão, olhava seu apartamento extremamente organizado e limpo. Silencioso! Ele gostava de viajar, de reencontrar os amigos, mas se sentia realizado ao chegar no seu apartamento. Não precisava de nada e de ninguém para se sentir completo...

Precisava ligar para a mãe que havia ligado para ele durante a viagem. Como sempre Dafne não cedia e sua mãe continuava preocupada com ela. Ele sabia que não era responsável pela irmã, mas sentia quando a mãe comentava com ele sobre Dafne que ela queria que resolvesse o problema. E certamente era sobre ela que a mãe queria falar... Porém  o que vinha incomodando a ele por toda a viagem era Tália. Queria saber realmente se existia outro em sua vida! Durante toda a sua estadia em Milão não parara de pensar que estivera enganado com ela. Que ela estivera todo aquele tempo  com alguém ao mesmo tempo que transava com ele! E o que mais o incomodava ter quase certeza de que o outro era importante o suficiente para que Tália não quisesse ser vista com ele... E o pior de tudo é que se sentia enganado! Como não se dera conta de que ela era comprometida? Nunca fora preocupado com os possíveis relacionamentos que as mulheres que dormiam com ele possuíam. Não acreditava em fidelidade, mas pensar que sua empregada era comprometida e o tinha como amante estava aborrecendo demais.

Com todos as coisas que lhe passavam pela cabeça, resolveu enfrentar o problema de Dafne primeiro e no outro dia colocaria Tália contra a parede.

(...)

Quarta pela manhã...

Tália ainda com um pouco de sono devido a ter acordado cedo abriu a porta do apartamento de Darío. Os dias em casa foram úteis para cuidar da filha e de tia Dolores, que ainda estava atordoada com a situação de Tula. Pensava em ir a casa da irmã quando saísse do trabalho. Quando entrou no apartamento, pensava que certamente teria muitas roupas da viagem pra colocar pra bater na máquina. Queria aproveitar o sol da manhã para secar e assim conseguiria passá-las ainda naquele dia.

Quando deixou a bolsa em cima da mesa da cozinha, sentiu que não estava sozinha como imaginara. O apartamento estava em silêncio, mas algo lhe  dizia que ele estava ali...Assim foi lentamente pelo corredor que dava no quarto Darío. Não queria  ser surpreendida como da vez que o encontrara com uma mulher na cama. Quando chegou na porta do quarto dele, abriu discretamente até se deparar com ele dormindo tranquilo. A vontade que teve naquele momento era tocá-lo. Amava o corpo enxuto e com seus músculos não tão inchados. Aquelas tatuagens que adornavam a pele morena...  Tudo nele a atraía...E sem poder se controlar, entrou no quarto em silêncio e se aproximou da enorme cama de Darío. Se não soasse tão ingênuo de su parte, poderia dizer que ele dormindo parecia um menino... Porém, ela sabia que Darío  o quanto ele em nada tinha a inocência de uma criança! Apesar de ter consciência de que ele não era culpado pelo amor que ela sentia, era difícil não sentir raiva por não ser especial para ele.

Quando pensou em tocá-lo para sentir o corpo quente, retraiu a mão.  Não queria acordá-lo e não queria ser surpreendida admirando-o, mas a saudade dele e a necessidade que sentia era mais forte do que ela e sem poder se controlar, tocou no peito de Darío com delicadeza. Mal encostou seus dedos nele, o patrão abriu os olhos claros e, ainda surpreso por encontrá-la ali, disse:

-Oi, Tália! Estava com saudades de mim?-Disse sorrindo e segurando o seu pulso.

- Eu não sei porque vim aqui, mas vou fazer o meu trabalho...

-Você veio porque queria o que eu também quero!

-Já vou começar o meu trabalho...-Disse tentando soltar o pulso da mão firme de Darío.

-Se veio até aqui, por que não faz o que tanto quer?

-Darío não comece...

Ele a interrompeu com sua boca buscando a dela. Soltou o pulso de Tália e levou as mãos aos ombros, segurando forte junto ao seu corpo. Seus lábios se envolviam e a tensão entre eles crescia, ela se deixou levar e foi com  as mãos para a cintura firme do homem que amava. Suas línguas se cruzaram, aumentando o desejo enquanto ela deslizava os braços pelas costas dele nuas, acariciando com desejo aquela carne firme. Darío passou a retirar cada peça de roupa dela sem deixar de olhar em seus olhos como se a hipnotizasse. Tália vidrada nele o ajudava a retirar a sua própria roupa e quando estavam completamente nus, Darío desceu pelo corpo dela, beijando-lhe  até chegar no meio de suas pernas. Escancarou-a, lambendo delicadamente, fazendo -a gemer intensamente. Ele se deliciava com os sons emitidos por ela, mostrando o quão excitada estava e se sentiu incentivado a sugar seu clitóris. Tália acariciava a cabeça entre suas pernas em êxtase por estar ali com ele tão ardente e concentrado em lhe dar prazer... Quando ele aumentou a sucção em seu centro de prazer, ela não pôde se conter e convulsionou seu gozo. Ele sem esperar que ela recobrasse seus sentidos, começou a penetrar em seu corpo. Tália cruzou as pernas em seus quadris e permitia que se afundasse nela lentamente sobre o olhar claro e forte dele. Tália acariciava seus braços e Darío a encarava, gemendo cada vez que entrava nela:

-Sentiu minha falta, Tália?Hein!-Perguntava rouco excitado.- Sentiu?

Ela tentava controlar os seus gemidos, mas a cada nova estocada, mas difícil era se conter. Ele baixou o rosto até o pescoço dela e passou a mordiscar, deixando-a louca sem poder mentir:

- Ahhhh, senti! Senti...

Ele levou os lábios aos delas e a beijou sem deixar de mover-se até que ambos estavam bem próximo do êxtase e assim ele a apertou em seus braços e acelerou as estocadas. Os dois gritaram seu prazer:

-Ohhhhhhhhh!

-Ahhhhh!

Eles se desvencilharam, buscando fôlego por alguns segundos.

Tália sentiu seu corpo úmido e percebeu que ele não usara preservativo, ficou gelada com o que isso implicaria. O nervosismo começou a tomar conta dela, mas antes que pudesse comentar com ele o temor que estava sentindo pela atitude impensada dele, foi surpreendida por ele rolando na cama para se voltar para ela e perguntar:

-Quem é ele?!- Perguntou firme.

-Como?!- Tália se virou assustada com a pergunta.

-Eu já sei que existe alguém em sua vida. Quero apenas saber quem é!

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Oi, queridos!

Sei que estou em dívida com vcs.🙈 Mas já sabem que minha vida está  uma loucura!🙁 E apenas consegui postar esta semana!👐

Espero que tenham gostado.🤗 Até o próximo capítulo.

😘😘😘😘

Janete Cléa


Tália (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora