Notas iniciais:(Consegui alguns dados de Viktor no Google e no site WIKI, para me basear em escrever a história.) Resolvi fazer essa história la do inicio, quando nem mesmo seus filhos adotivos carregavam o sobrenome Bartholy nas costas. A historia gira em volta da protagonista, onde ela conhece o vampiro original Viktor em Nova Orleans, no ano 1798.
Sei que parece meio brega, mais acho interessante de certa forma... ate curioso, o modo de como as pessoas, se vestiam e falavam na quela época. Por isso que tive a liberdade de pular uns anos atrás e começar nossa história.
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Chegamos ao portão da mansão em torno do meio dia, a pequena Rosalie olhava maravilhada o jardim da frente. Flores diferenciadas e um velho chafariz com uma estátua de anjo, ela se mantinha animada observando tudo a minha frente, até que parou e avaliou arquitetura clássica da mansão.
- Nossa.... - Falei boquiaberta. - É linda.
- Vamos entrando... - Viktor sorriu de lado, fezendo um gesto para que entrasse assim que abriu a porta. Joseph o mordomo veio ate nós com pressa e sutileza, mais estampou um sorriso quando viu a pequena acanhada, segurando a mão do patrão.
- Welcome sr. Bartholy, I see we have a pleasant guest. -Joseph faz uma simples reverência, encontrando os olhos da pequena.
-Sou Rosalie senhor. - A garotinha larga a mão do anfitrião, estendendo a mesma para cumprimentar o criado sorridente. Era interessante saber como ela fazia amizades rápido, sua gentileza e inocência há favorecia com certeza... mais Viktor não entendia o porquê dos bruxos a quererem tanto. Aqueles olhos dourados que viu no restaurante... aquele calor e poder que viu emanar da menina, quando a raiva lhe consumiu, o fazia pensar em uma só pergunta:
"O que ela é?" Viktor voltara a realidade quando ouvi os passos de Mary, a nova criada da casa e que agora... cederia as vontades e cuidados pessoais de Rosalie.
A pequena voltou ao lado de viktor, olhando a criada de cima a baixo, a morena arregalou os olhos quando encontrou os olhos dourados da menina. -She is a witch... -Viktor ouvira a criança sussurrar baixinho, segurando sua mão. Ele se agachou, vendo seus olhos voltarem ao normal, retirando uma pequena pétala vermelha de seu cabelo e segurou suas mãos trêmulas... afim de conforta-la.
-Não se preocupe pequena... ninguém vai te machucar, está segura comigo. - Demonstrou um sorriso a ela, para que assim se acalmasse, as batidas de seu coração foram voltando ao ritmo normal e depois de alguns segundos forçou um sorriso.
-Rosalie... essa é Mary, ela estará encarregada dos seus cuidados a partir de agora. - Viktor se ergueu olhando a criada, sua testa engelhada mostrará que ela não gostou muito da ideia. Mais enquanto ela estivesse sob o teto Bartholy, ela não teria opções.
-Sim senhor. - Ela abaixa a cabeça e desvia o olhar, cedendo ao pedido do patrão.
Joseph assim como os demais criados era humanos, Viktor os hipnotizava constantemente a esquecer o que viam na mansão Bartholy, e Mary o ajudava com um soro da mente, já que o esforço excessivo dessa habilidade o deixava exausto. O anfitrião os vê se distanciando ao seguirem para um corredor, ele se virou para abrir a porta da sala ao lado, mais seu corpo paralisa ao sentir um abraço apertado.
Viktor olhou pelo ombro observando seus bracinhos frágeis envolta da sua cintura, a cabeça apoiada nas costas com um sorriso radiante. Um abraço singelo.
Ele ergueu uma das sobrancelhas tentando entender aquilo, até que a voz infantil da criança chegou ao seus ouvidos com um sussurro. - Thank you for everything. - Rosalie o soltou, voltando ao lugar anterior no meio dos criados.
Viktor os viu desaparecer pelo corredor até saírem do seu campo de visão, entrou na sala e sentou-se na cadeira do outro lado da mesa, observando os feixes de luz adentrarem pelas janelas iluminado os livros nas estantes, o tapete vermelho no chão e o pequeno sofá perto da lareira. Se passou alguns minutos e Viktor ainda pensava em um único assunto... "Como alguém teria coragem, de tentar contra a vida de uma criança?"
Viktor Bartholy já fui chamado de vários nomes, já testemunhou várias mortes no decorrer dos anos, tendo como a maioria, responsável por elas. Mais a imortalidade pode ser algo torturante... e para outros, um presente para viver para sempre. Já presenciou vampiros a mercê da loucura a ponto de tirar há própria vida, pelo fato de simplesmente não encontrarem um motivo, uma redenção significativa, algo que os motive a continuar.
"Nunca fui de apostar muito, ainda mais tendo um alto preço. Mas estou disposto a arriscar todas as cartas se for preciso, crianças nos dão a chance de nos tornar melhores, melhores em que um dia já fomos... mas só espero que um dia, esse motivo não se torne minha maior fraqueza." –Pensou ele.
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Notas da autora:
Como vão leitores? Gostaram desse capitulo? sinceramente achei ele meio curto, mais vou recompensar no próximo capitulo gente.
Notas finais:
Sorriso radiante--> Radiant smile.
Bem-vindo senhor Bartholy, vejo que temos uma adradável convidada.-->Welcome, Mr Bartholy, I see we have a pleasant guest.
Ela é bruxa...-->She is a witch ...
Obrigada por tudo.-->Thank you for everything.
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(Viktor Bartholy) -Promessas sangrentas.
Vampiros"O inferno está vazio e todos os demônios estão aqui." Da famosa peça (A Tempestade), quando Shakespeare disse isso ele certamente não sabia o que eu sei sobre demônios. Afinal, sei que vivo rodeada de seres sobrenaturais com integridade, honra e ve...
