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A noite continuou a cair tranquilamente, estava na carruagem juntamente com Peter. Dorian estava acompanhando o cocheiro, nos guiando onde acreditávamos que Drogo estaria.
-Espero que ele esteja lá. –Peter falou olhando pela janela, observando as ruas lotadas por influência do último dia no festival.
-Seja otimista... vamos dá um simples puxão de orelha e leva-lo para casa, antes que Viktor venha e arranque as entranhas dele. –Sorri sem me abalar com sua expressão de negatividade.
Depois de um tempo em silêncio, comecei uma conversa... não estávamos mais nas ruas movimentadas, seguíamos caminho em uma estrada de terra nas laterais da cidade.
-Então.... Conte-me, como chegou aqui Peter? –Quebro o silencio. A curiosidade incessante me fez criar uma lista de perguntas, quis saber sua história, sua vida passada... a vida humana que deixou para trás. Sua família.
-Não quero falar sobre isso... o que você precisa saber sobre minha antiga vida é que agora, ela passa apenas de boas lembranças. –Respondeu sem me olhar, fitando a paisagem noturna pela fenestra da carruagem.
Não insisti mais, o assunto parecia muito delicado para alguém como eu saber. Mal o conhecia, duvidava que até mesmo Nicolae saberá de alguma coisa, visto que sua reação para com meu interesse foi completamente negada. Estava curiosa, mais não o forçaria a desabafar.
-Nicolae parece um bom mentor... –Mudei o rumo da conversa logo em seguida. –Você está se saindo bem.
-Como ele costuma dizer, "Tudo se consegue com força de vontade e foco... tendo isso, saberá o básico para não arrancar a cabeça de alguém." –Peter tentou imitar teatralmente Nicolae. Ambos rimos com a cena, até que a carruagem para repentinamente e Dorian abre a porta ouvindo nossas gargalhadas.
-Desculpe atrapalhar, mais chegamos. –Dorian prosseguiu se dirigindo a mim. – Senhorita, seria mais adequado se permanecesse aqui.
- Sua preocupação é deveras tocante S.r. Barnes... mais presumo que não queira testar meus nervos, afim de arrancar Drogo de seu péssimo esconderijo. –Desço da carruagem logo atrás de Peter, olhando o bar meio acabado rodeado de árvores.
- Terei que concordar com ele Rosalie... –Peter respondeu cauteloso, dando a delicadeza do assunto. -Esse lugar não é seguro para você, não é lugar para uma dama.
Revirei os olhos diante da conversa, coloquei as mão na cintura impaciente e respondi sem um pingo de doçura.
-Me poupe do que é adequado ou não, estamos perdendo tempo com conversas tolas enquanto Drogo se empanturra de sangue inocente. –Disse tirando as luvas de renda. Peter e Dorian se entre olham de lado, pensando seriamente se deviam contradizer-me novamente.
-Rosalie deveria avaliar melhor... –Interrompo Dorian entregando minhas luvas.
-Vamos Peter? –O puxo outra vez entrelaçando nossos braços. Ignorando outro comentário impertinente de Dorian, acenando de costas complementando o aviso. – Se precisarmos de algo, avisarei.
Andamos pelo caminho que as tochas nos direcionava a velha cabana, árvores altas e escuras, o brilho prateado da lua minguante no banhava quase que límpido e o silencio perturbador que demostrara vir da choupana, a cada passo que dávamos me proporcionou um certo desânimo.
-Devo prepara-la para o que estará do outro lado? –Peter segura a maçaneta hesitando abri-la. –Deveria voltar... eu cuido disso.
-Não deixarei você se divertir sozinho em expulsar Drogo com pontapés, não se preocupe "irmão". –Sorriu dando ênfase. –Eu sei me cuidar.
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(Viktor Bartholy) -Promessas sangrentas.
Vampiros"O inferno está vazio e todos os demônios estão aqui." Da famosa peça (A Tempestade), quando Shakespeare disse isso ele certamente não sabia o que eu sei sobre demônios. Afinal, sei que vivo rodeada de seres sobrenaturais com integridade, honra e ve...