(Viktor Bartholy) -Promessas sangrentas.

The best way

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Com os olhos pesados, Viktor Bartholy tentava não se curvar enquanto estava sentado na cadeira de seu escritório. Mortes em grande escala havia se espalhado na cidade, seus transformados estavam dando trabalho e isso lhe dava dor de cabeça. Más notícias se espalhavam, de modo que, o próprio Viktor teve que interver afim de limpar qualquer bagunça ou rastros que levasse a porta de sua casa.

O próprio havia feito reuniões com os presidentes do hospital, com a finalidade de conseguir pelo menos cinquenta por cento do lucro no banco de sangue... mais seus métodos ágeis em adquirir a confiança dos velhos rabugentos, não estavam valendo o esforço.

 -Droga! – Viktor quebra o copo do whisky na mão impaciente. – Quem tenho que matar?

-Posso sugerir... "ninguém", senhor. –Dorian enfia as mãos nos bolsos. –Talvez, só dessa vez.

-Se a verdade não isentar o ressonador da culpa, talvez o coração removido de alguém o faça. –Viktor serra o punho mudando a cor dos olhos.

-Tenho o nome de um burocrata na prefeitura, sei que será bem prestativo por uma modesta quantia. – Dorian ergue o queixo, pensando em alternativas viáveis para o problema do amigo.

-Certo, suborne o verme. –Viktor revira os olhos inquieto. –Mas se não funcionar, faremos do meu jeito.

-Entendido. –Dorian sai da sala depois de presenciar o sorriso perverso de Viktor, abrindo a porta no exato momento em que dá de cara com a jovem na porta.

-Desculpe o incomodo... Posso conversar com o Viktor? – Me desvio de Dorian após sorri fraco para meu lado, fazendo uma simples reverencia ao me dar espaço para passar.

-Claro Rosalie... –Viktor se levanta dando a volta na mesa.

Dorian sai da sala a passos rápidos e barulhentos, indo resolver o assunto delicado... retornou aquele dia no final da tarde.

-Por quanto tempo pretende continuar com os o grupo de recém transformados? –Vou direto ao ponto, a presença deles estavam me incomodando, por mais que tentassem ser discretos.

-Preciso deles, é só uma fase... estou resolvendo isso. – Viktor abaixa a cabeça fitando os pés, mais ergueu o olhar me vendo a tempo de suspirar pesarosa. –A mais alguma objeção?

-Sim... –Concordo com a cabeça. –Há um número crescente de objeções. Viktor desvia o olhar alargando o sorriso. -Entre as quais, estão a falta de descrição e a completa falta de autocontrole. –Complemento o aviso.

-Tem razão. –Viktor continua a rir. –Podem ser impetuosos tenho que admitir, mais a lealdade deles não são questionáveis... obedecerão minhas ordens.

-Porém, eles tem demostrado que a obediência e lealdade ficam em segundo e terceiro lugar diante da natureza deles. –Retruco arqueando as sobrancelhas. -Não são confiáveis.

-Porque? –Viktor responde rapidamente, me fazendo revirar os olhos com uma dúvida tão boba.

-Em primeiro lugar, cedo ou tarde mais caçadores vão aparecer e a última coisa que quero agora é pensar que um dos meninos será o próximo, em segundo, nenhum deles estão preparados e terceiro... não são confiáveis. –Insisto. –Você me ensinou isso, lembra? Confiança em primeiro lugar. Se não são merecedores, então descarte-os.

-Concordo com você... –Depois de um tempo ele cede ao meu pedido.

-Finalmente! –Comemoro vitoriosa, imaginando o sossego de não encontrar mais nenhum cadáver nos corredores como vem acontecendo ultimamente.