Violet Dursley

O Que Quer Dizer Com Mágica?

Um enorme homem estava na porta, parecendo bastante assustador. Sua barba é longos cabelos desgrenhados eram selvagens e emaranhados, e seus olhos brilhavam como besouros pretos.

Vernon, Petúnia e Dudley ficaram congelados, tremendo de medo.

O homem abaixou a cabeça para entrar na cabana e depois se virou para olhá-lo.

-Não poderia nos fazer uma xícara de chá, você poderia? Foi uma longa jornada...

Violet balançou a cabeça atrás das costas do homem, ainda em choque com o quão surreal tudo era. Uma entrada como essa, e ele esperava que qualquer um deles estivesse em condições de fazer chá! Ela começou a se mover em direção à Harry quando o homem se atrapalhou no sofá, onde Dudley permaneceu imóvel.

Dudley guinchou e correu para se esconder atrás de Petúnia, que ainda se agachava atrás de Vernon. Violet revirou os olhos. Claro, ela estava com medo também, mas não havia necessidade de deixar esse homem saber disso! Essa foi a primeira regra de perigo; fique calmo e não mostre que está com medo.

Ignorando o resto dos ocupantes da cabana, o gigante voltou sua atenção para Harry.

-Da última vez que te vi, você era apenas um bebê. Você se parece muito com seu pai, mas tem os olhos da sua mãe.

No canto, Vernon fez um barulho engraçado, mas pareceu se recompor.

-Eu exijo que você saia imediatamente, senhor!

Bom, foi bom para Violet ver que seu pai não era totalmente covarde, mas, de alguma forma, Violet não achava que gritar com o estranho seria uma boa ideia.

De qualquer forma, o estranho permaneceu menos do que intimidado, sacudindo a arma das mãos de Vernon e torcendo-a.

O pai de Violet fez outro barulho engraçado. Violet se perguntou se era a única que achava que soava como um rato sendo pisado.

O homem gigante voltou-se para Harry.

-De qualquer forma, Harry, um feliz aniversário pra você. Tenho algo para você.

Violet sentiu seu estômago soltar um grunhido ao ver um grande bolo de chocolate, lembrando-a de quanto tempo havia passado desde sua última refeição. Ainda assim, ela esperava que alguém tivesse o bom senso de descobrir quem era o estranho antes de comer qualquer coisa.

Aparentemente, Harry poderia estar  pensando na mesma linha, porque ele olhou para o bolo, depois de volta para o gigante.

-Quem é você? - o gigante riu. Violet achou que parecia um trovão distante, mas poderia ter sido a tempestade lá fora.

-É verdade, eu não me apresentei. Rubeus Hagrid, guardião das chaves e terras de Hogwarts.

Hogwarts! Esse era o nome da escola nas cartas! Violet voltou sua atenção para Hagrid, que acabará de falar. Ele olhou para a lareira inclinando-se sobre ela, ele fez alguma coisa, e um fogo ardente surgiu. Violet mal conseguiu deixar uma onda de prazer com o calor que se espalhava pela cabana, depois piscou com o número de coisas que Hagrid começou a tirar de seus bolsos. Uma chaleira, um pacote de salsichas, um pôquer, um bule de chá e a lista continuava.

Ainda em estado de choque, ninguém disse nada enquanto o homem cozinhava, embora Dudley se mexesse um pouco, apesar dos avisos de Vernon.

Harry e Violet, este último muito longe para que seus pais a parassem e com muita fome para realmente se importar, no entanto, atacaram a comida quando Hagrid riu.

-O pudim de banha do seu filho não precisa engordar mais, Dursley.

É verdade, mas não havia necessidade de dizê-lo. Violet franziu as sobrancelhas olhando severamente para o gigante. Finamente quando ficou óbvio que ninguém ia explicar nada, Harry falou de novo.