Alguns dias se passaram desde a ida de Cristian a sua casa, não havia dado mais notícias e ela apenas tinha ficado sabendo que seu advogado havia aberto um pedido de guarda parcial para que ambos compartilhassem a guarda da menina, de restante, não teriam que dividir nada já que não haviam se casado. Maite estava na casa da mãe arrumando sua bolsa até que seu segurança chegasse para leva-la a uma premiação.
Maite iria apresentar uma categoria, assim que se encerrasse, haveria uma festa pós premiação e a mãe de Maite tentava convencer a filha a todo custo a não vir embora assim que fizesse sua apresentação...
- Você tem que ficar Mai. Vai ser legal filha. – Sra. Maite Beorlegui falava enquanto a filha balançava a cabeça negativamente. – Porque você não quer?
- Porque não mãe. Não vou ficar dando sorrisos falsos enquanto na verdade a única coisa que eu queria era estar em casa com a senhora e Luna. – Respondeu colocando a bolsa em seu ombro e subindo nos saltos que estavam do seu lado. – Além do mais, a senhora não tem obrigação de ficar com a Luna. Será rápido. Vou ensaiar agora à tarde, à noite apresento a categoria e volto.
- Já disse que você não tem que se preocupar, ficaremos bem. Eu cuidado dela com todo prazer igual cuidado dos outros dois. – A mãe respondeu. – Só te quero de volta amanhã! –Tirou do bolso um objeto o chacoalhando... - Estou com a sua chave.
- Como é Dona Maite Beorlegui? – Perguntou incrédula entre risadas, cruzando os braços. – Então quer dizer que eu fui expulsa da casa da minha própria mãe?
- Sim! E quero te dizer que vou ficar muito feliz se você for atrás do William. – Maite Beorlegui falou ajeitando o cabelo da filha.
- Vem cá... A senhora andou falando com a Jéssica? Estão muito parecidinhas em esquemas. – Maite sorriu e abraçou a mãe. – Obrigada por tudo, por sempre ser minha base.
- Me agradeça curtindo o momento. Só quero te ver feliz... Amanhã você conta tudo a mim e a Coch, vou fazer um almoço para vocês. – Assim que acabou de falar, escutaram o barulho de buzina do carro de Maite. Era Ernesto, seu chofer. Deu um beijo na filha e a levou até o portão da casa.
- Gracias mamá. – Disse entrando no carro e beijando a mão da mãe. – Fala pra Luna que eu a amo e qualquer coisa me liga, por favor. – Viu a mãe assentir com a cabeça e partiram para o evento.
No local, a correria tomava conta de todos. Em grupos separados, ensaiavam desde a os apresentadores da futura entrega dos prêmios até alguns cantores que iriam se apresentar. A tarde passou rapidamente e logo já era hora do "yellow carpet" da premiação.
Maite deslumbrava um vestido preto de tirar o fôlego. Apenas de uma manga com um decote favorável em seus seios, os deixando a amostra apenas coberto por uma fina renda, esse mesmo desenho vinha também por um lado do tronco e o vestido modelo sereia caia lindamente por seu corpo. Preferiu deixar os cabelos soltos que já há algum tempo não os usava assim e uma maquiagem leve para realçar o preto do vestido. Se sentia belíssima e ali se deu conta de há quanto tempo não colocava uma roupa daquela, não aparecia publicamente na mídia, não usufruía uma noite apenas para si. Sem "marido", sem filho... Escutara o que sua mãe havia lhe dito e iria sim aproveitar aquela noite. Estava louca para rever amigos e também esbarrar em William que ela já sabia que viria.
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Ao seu lado
RomanceAtenção: - Esta história não possui ligações com a vida real, sendo completamente criada e escrita apenas por uma fã que admira a química e o trabalho feito pelos atores em suas novelas. - A vida e escolha dos atores fora do âmbito profissional dev...