Cordelia Sakamaki, a história nunca contada.

Leve-me para o inferno

Ele me puxava forte pelo braço machucando o mesmo e queria me soltar dele,Karl estava bem bravo comigo e eu estava assustada e com medo do que ele poderia quere fazer comigo.Com ele ainda me puxando pra fora do laboratório e me jogando contra a parede de fora,segurando em meus braços com suas unhas me ferindo por estarem me arranhando.Ele me encarava com seus olhos já vermelhos de raiva.

-- Não falaram que era pra você não entrar aí? Agora eu terei que puni-la por causa disso.

-- E-Espere por favor...

Ele virava meu pescoço pro lado e cravava com força suas presas no mesmo, bebendo grandes quantidades de meu sangue sem para.Podia me sentir fraca com meu corpo todo perdendo as forças, quando ele acabava de beber meu sangue me soltava, acaba caindo no chão e o vejo indo embora.

--Ajude-me!

-- Dar seu jeito pra sair daí, tenho outras coisas pra resolver.

Chorei baixinho me culpando por ter entrado lá e fiquei tentando me levantar do chão, mas sempre caía no chão, me afundando cada vez mais em minhas lágrimas. O que me deixava mais triste era que o homem que eu amava,tinha me tratado daquela forma sem nem ao menos se importa com isso.Desistia e fiquei lá no chão lagrimando. Até que escutava alguém entrando no local e pensei que era Karl que talvez tivesse se arrependido, mas era Richter e fiquei um pouco surpresa. Ele me carrega em seus braços, deitava minha cabeça em seu peitoral e limpei minhas lágrimas.

-- Obrigada, Richter.

-- Você é teimosa mesmo, nem sei porque ainda estou te ajudando.

Ele me deixava em meu quarto deitada na cama, antes de ele ir segurava em sua mão e olhava fixamente para seus olhos.

-- Não me deixe sozinha aqui, fique comigo.

-- Eu chamo você quando for a hora do jantar, preciso ir.

Minha mão se soltava de leve da dele ainda sentindo aquele sentimento de que queria ele ao meu lado, me agarrei com meu travesseiro pensando se estava começando a gostar de Richter. Se eu gostasse dele, com certeza ele não iria demonstrar o mesmo, afinal nunca tivemos momentos muito bom juntos, apenas quando dançamos na minha festa aquilo até era algo que gostava de lembrar. Passava algumas horas, e Richter entrava no quarto e me virava pra sua direção.

-- O jantar está pronto, apesar que é só sangue mesmo.

-- Já estou indo, estou com sede!

Andava até a mesa de jantar e via que Karl não estava presente lá e fiquei um pouco em dúvida, comecei a beber o sangue me sentindo melhor e recuperando minhas forças.assim que Richter chegava, perguntava sobre Karl.

-- Ele disse que está com tanta raiva de você, que vai ficar no quarto hoje.

-- Mas nem mexi nada naquele local, só dei uma pequena olhada.-- Falava com raiva e sairia de lá.

Acabei entrando na biblioteca e estava quase para ter um ataque de raiva, andei até uma estante de livros e talvez fosse uma boa ideia me distrair com alguma coisa. Tentei pegar um livro que estava no meio, ele estava muito colado com os outros e o puxei com força fazendo os outros livros caírem junto, revirei os olhos e peguei os outros livros do chão até que um deles me chamava muito a atenção. Era um livro de ocultismo, e comecei a ler o mesmo me interessando cada vez mais, se eu conseguisse invocar esse demônio ele poderia me ajuda com o Karl e finalmente seria reconhecida por ele, seguir todos os passos do ritual e esperava algo acontecer. Nada havia acontecido, nada apareceu no local.

-- Eu sabia que era perda de tempo, mas que besteira.

Quando já ia sair da biblioteca escutava as estantes caírem e os livros voavam de um lado pro outro sem para, até que alguém iria surgindo do pentagrama desenhado no chão. Fiquei encostada na parede me perguntando se aquilo era um sinal bom ou ruim, respirava fundo e podia escutar gritos do próprio inferno, até que o tal demônio vinha se aproximando devagar em minha direção.

--Você me chamou, aqui estou.