CAP 11 - O BEIJO

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Fico pasmo com aquela cena, a única coisa que consigo fazer é dar meia volta e voltar pro meu quarto. ''COMO QUE ELE PODE BEIJAR ELA." Pego minha mochila, umas roupas, o grimorio da vovó e meu celular.


MENSAGEM – AUGUSTUS

T – Me tira daqui, por favor.

A – O que houve?

T – So me tira daqui.

A – OK.


Com isso desço as escadas apresado e encontro meu pai.

- Aonde que esta indo? – ele pergunta.

- Sair daqui – falo passando por ele.

- Por que? – ele segura meu braço – o que houve? – ele pergunta.

- Pergunta pra sua secretaria – falo – como você pode ter beijado aquela mulher – ele arregala os olhos e escuto a moto do Augustus – agora pode me soltar – falo saindo de dentro de casa, deve ser umas 6 horas, ta dia ainda. Encontro Augustus na rua com sua moto.

- Pega – ele fala alcançando o capacete – aonde quer ir?

- O mais longe daqui? – falo subindo na moto, antes de sair vejo meu pai correndo na rua mas Augustus é mais rápido e acelera e saímos de perto da minha casa.


A gente fica andando pela cidade ate que penso aonde podemos ir.

- Vamos no cemitério – falo pra ele.

- Ok – ele fala e vamos em direção ao cemitério.

Quando chegamos, desço da moto e vou entrando pra procurar os túmulos da vovó, do Andrew e da mamãe, como já sabia colocaram a vovó perto deles. Me ajoelho e começo a chorar.

- Como sinto falta de vocês – falo a Augustus aparece – preciso tanto de vocês – Augustus encosta em mim.

- Por que você não queria ficar em casa? – ele pergunta.

- Vi meu pai beijando a Grace – falo – a secretaria.

- Isso é ruim? – ele pergunta.

- Ela não presta – falo olhando no fundo daqueles olhos azuis – minha mãe e ela já brigaram.

- Por que? – ele pergunta.

- Minha mãe sempre via como ela dava encima do meu pai, mas ela nunca fez nada por que ela sempre confiou no meu pai – falo – mas teve um dia que minha mãe pegou ela mexendo no gofre do escritório do meu pai e eu estava junto e vi tudo.

- Nossa – ele fala.

- Naquele dia as duas brigaram e eu vi tudo – falo – a Grace confessou que ia roubar o dinheiro, mas como minha mãe é boa falou se ela tocasse no dinheiro ela ia colocar a Grace na cadeia, ela pediu pra minha mãe não contar pro meu pai – falo com raiva – ela ficou com o emprego e nunca mais deu encima do meu pai ate agora – Augustus me abraça – ela é muito interesseira, não sei como meu pai não ve isso, ele merece coisa melhor.

- Sinto muito – ele fala – tudo vai ficar bem – ele me olha nos olhos e vem chegando mais perto ate que me afasto.

- Me leva na casa da minha vó? – pergunto me levantando do chão.

- Claro – ele fala, não acredito que ele ia mesmo me beijar – Sabia que eu tenho uma tia chamada Grace, meu pai falou que ela mora no Brasil, eu nem lembro dela acho que vi ela umas vez quando tinha 3 anos.

- Sorte tua que a tua tia não é igual essa Grace – falo e com isso damos risada.

No caminho a gente não fala nada ate chegar na casa da minha vó.

- Você pode ficar aqui comigo? – pergunto sem pensar.

- Claro que posso – ele fala sorrindo – so vou mandar uma mensagem pro meu pai.

Entrando na casa. Tava uma escuridão.

- Teu pai já decidiu o que vai fazer com a casa? – Augustus pergunta.

- Não sei – falo. "TOMARA QUE NADA" penso subindo aseu escadas e indo pro quarto.

- Aonde que fica o quarto de hospedes? – ele pergunta.

- Você pode dormir aqui comigo – falo sem pensar de novo – a cama é grande e cabe nos dois nela – falo olhando diretamente pra ele.

- Ok – ele fala ficando vermelho – mas eu durmo pelado – ele fala e eu arregalo os olhos – brincadeira mas eu durmo sem camisa – ele fala sorrindo e tirando a camisa – se você quiser eu não tiro a camisa.

- Tudo bem – falo ficando vermelho. "QUE CORPO BONITO" penso. Ele tem mais músculos que eu.

A gente deita na cama e tentamos dormir.

- Thomaz, ta acordado? – ele sussurra virando de lado.

- Sim – falo me virando de lado – não consigo dormir – falo olhando bem no fundo daqueles olhos azuis.

- Estou aqui sempre – ele fala tocando minha mão.

- Eu sei – falo e ele se aproxima.

- Queria fazer uma coisa – ele sussurra chegando mais perto.

- O que – sussurro de volta.

- Isso – ele fala e com isso ele me beija, um beijo suave e calmo.

Ele coloca a mão no meu peito e sinto um choque e uma sensação boa, muito boa com isso a gente separa nossos lábios e abro meus olhos e deparo com um sorriso lindo com aqueles pares de olhos magníficos brilhando.

- Ual – ele fala – você beija muito bem – com esse comentário fico vermelho. "ELE SEMPRE DA UM JEITO DE EU FICAR VERMELHO" penso

- Bobo – falo ele sorri.

Com issoa gente dorme abraçados, com a minha cabeça no peito dele, posso sentir seu coração batendo rápido. "NÃO ACREDITO QUE ESTOU ME APAIXONANDO POR ELE" penso.

DIÁRIO DE UM BRUXO: O COMEÇOOnde histórias criam vida. Descubra agora