CAP 20 - UMA CONVERSA

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Chego na escola na hora do intervalo. Avisto os outros sentado na grama.

- Oi gente – falo chegando perto deles.

- Oi – Nicolas fala – o que aconteceu, aonde que você estava?

- Meu pai veio me buscar pra ler o testamento da vovó – começo a falar tudo que aconteceu e que vi Alexandra saindo da empresa.

- O que será que ela estava fazendo? – Nicolas pergunta.

- Não sei – falo olhando pra Luke e Emily que não falam nada.

- Quando que é seu aniversario? – Augustus pergunta.

- Daqui um mês – falo – não vamos falar em aniversario – falo me levantando.

- Aonde voce vai? – Nicolas pergunta.

- Falar com Carlos – falo – te encontro na aula de química – falo olhando pra Augustus. O que ele não sabe é que não gosto do meu aniversario nunca gostei. Passando no corredor Phillippe esparra em mim.

- Olha pro onde anda – ele fala.

- Babaca – falo.

- O que voce disse? – fala se virando.

- Babaca – repito.

- Olha aqui seu... – ele fala mas interrompo.

- Olha aqui você – falo – eu sei o que você é e eu sei que você sabe o que eu sou, então você também deveria tomar cuidado – ele não fala nada – se você não sabe eu não sei controlar minha magia então eu posso explodir igual uma bomba – falo deixando ele para traz e vou em direção a sala de Carlos. Nem acredito que enfrentei ele, "NICOLAS TEM RAZÃO EU ESTOU MUITO DIFERENTE ESSE ANO" penso.


- Com licença professor – falo entrando na sala dele.

- Entra Thomaz, 'pode me chamar de Carlos – ele fala – precisa de alguma coisa.

- Na verdade eu não sei – falo sentando em cima da mesa na frente da mesa dele – depois que descobri toda a verdade, parece que me sinto bem falando com você.

- Que bom – ele fala sorrindo.

- Meu pai esta muito estranho – começo a falar – eu não sei o que ele tem – falo – desculpa não sei como falar.

- Ele é seu pai e sempre vai ser – ele fala olhando bem no fundo dos meus olhos – você falou que Allan esta estranho, como assim estranho.

- Sim – falo – ele nunca se preocupou com a herança da vovó e agora que ela deixou tudo pra mim ele fica com raiva.

- Então foi por isso que você saiu da sala? – ele pergunta.

- Sim – falo – Jacob o advogado da vovó leu o testamento dela hoje.

- Jacob Sfiryl? - ele pergunta.

- Sim – falo – você conhece?

- Sim – ele fala sorrindo – Jacob era um dos meus melhores amigos quando eu estava no ultimo ano ele estava no primeiro, ele sempre falou de fazer direito.

- Nossa, não vai dizer que ele também é... – falo.

- Bruxo – ele fala sorrindo – sim ele é.

- Ual – falo – existe mais bruxos na cidade?

- Sim alguns – Carlos fala.

- Você sente falta de usar a magia? – pergunto.

- Sim e não – ele fala

- Como assim? – pergunto.

- As vezes eu não conseguia controlar a minha magia, igual você hoje na biblioteca – ele fala e eu fico sem palavras.

- Você... Como? – pergunto.

- Eu vi o que o Luca falou de você e do Augustus – ele fala – e também vi o que você fez.

- Eu... – não consigo falar.

- Não precisa se preocupar, você não em culpa – ele fala.

- Eu senti muita raiva – falo – senti que podia matar o Luca, se o Augustus não estava comigo eu acho que tinha matado ele.

- Eu quase matei uma pessoa – ele fala.

- Como? – pergunto.

- Digamos que um garoto tava me irritando por que tava lendo no corredor e ai eu fiz a mesma coisa que você fez com o Luca – ele fala.

- Como você parou? – pergunto.

- Sua mãe estava comigo – ele fala sorrindo – ele era minha melhor amiga e também minha ancora – ele fala e com isso sorrio também – Thomaz poso fazer uma pergunta?

- Claro – falo.

- Seu pai sabe que você é... – ele pergunta.

- Bissexual – falo – não, ele não sabe, so meus amigos.

- Que bom que você tem eles – ele fala – e que bom que você tem uma ancora com o Augustus – ele fala e eu do uma risada de lado.


Com isso bate o sinal pra aula de química.

- é melhor eu ir – falo.

- Thomaz – ele fala.

- Sim – falo.

- Nuca esconda o que você é e nunca deixe alguém falar o que você deve ou não fazer – ele fala e com isso abraço ele.

- Obrigado – falo sorrindo.


Com isso saio da sala dele e vou em direção a sala de química. Quando entro já avisto Augustus sentando na nossa mesa.

- Oi – falo.

- Oi – ele fala – ta pronto pra começar a fazer o trabalho?

- Sim – falo.

DIÁRIO DE UM BRUXO: O COMEÇOOnde histórias criam vida. Descubra agora