Capitulo 23 - Hecktor

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A mão de Hecktor na base da minha coluna queimava e provocavam pequenos choques que me levaram a uma resposta deliciosa em minhas entranhas.

Ao entrarmos no elevador percebi que foi apertado o botão da cobertura mas dois braços e uma boca quente já me tiravam a razão.

Suas mãos penetraram a fenda do meu vestido e constataram o quanto eu estava pronta.

_ Hummm que surpresa agradável!

_ Não fala, me beija.

_ Você manda guria!

Chegamos a uma suíte enorme, mas nem consegui admirar a decoração.

Hecktor adivinhava meus gatilhos, suas mãos exigiam, já não conseguia respirar.

Na madrugada, fartos, exaustos, Hecktor me pediu para ficar ali e tomar café com ele.

Nem sei direito o que respondi.

Minha mente não processava.

Adormeci.

Acordei de conchinha e ganhando beijos e cheiros no meu pescoço.

_ Mulher, - sussurrou com uma voz rouca, -não existe perfume no mundo que se iguale a seu cheiro. Estou viciado.

_ Hummm.

_ Acorda, vem tomar café.

_ Hummm.

_ Precisamos nos alimentar!
Você é demais, Mia, quero você a meu lado para o resto dos meus dias. Me apaixonei pelo seu corpo, pela sua beleza, quero sua alma, seu pensamento e seu olhar só para mim.

Que balde de água fria!

Aquelas palavras foram o gatilho para que eu ficasse alerta na hora.

Havia algo muito estranho nesse homem.

Estava acontecendo muitos interesses de posse ultimamente.

_ Posso ir ao banheiro?,- falei dengosa.

Hecktor me libertou de seu abraço e eu corri ao banheiro super arrependida de ter ficado.

E agora? Será que cai em uma armadilha? Impossível um homem tão lindo ficar assim após um encontro!

Todos meus sensores estavam ligados em alguma coisa que não fechava.

Lavei o rosto, escovei os dentes e voltei enrrolada numa toalha.

Ele me esperava na cama.

_ Precisamos nos despedir.

_ Linda, vem cá, vamos aproveitar mais um pouco.

_ Hecktor, era só uma noite.

_ Não, preciso de você.

Levantou em seu esplendor e veio até mim abraçando e beijando meus cabelos.

_ Seu cheiro está impregnado em mim. Vem, vamos tomar café na varanda.

Ao abrir as cortinas e a porta de vidro, a praia de Copacabana e o Cristo nos saudaram.

O cheiro do mar estava divino e uma mesa digna de uma rainha fez meu estômago roncar.

_ Isto foi uma trovoada?

_ Não, foi o dragão que habita em mim querendo ser alimentado.

_ Já que o acordamos, vamos comer que depois quero conhecer melhor este dragão.

Era cedo, o sol estava delicioso, e a vista espetacular!

De um lado a praia, de outro o Cristo e a meu lado um Eros cujo olhar era de puro tesão!

- " Maninha, tô moidinha, assada, de pernas bambas, mas topo mais uma rodada antes de ir. Que homão gostoso! Leva pra casa, leva!"

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