Capitulo 36 - Call out my name

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Eu nem acreditava que estava em um clube privado.

Toda a decoração transmitia luxo e sofisticação.

Vários ambientes transformavam o lugar em um paraíso.

Luxo e sofisticação era o ponto alto.

Logo na entrada um restaurante e uma recepção.

Em frente um mini shopping com joalherias sofisticadas, cabeleireiros, uma academia, e os elevadores.

Arthur estava elegante em um terno preto e eu num
vestido azul noite tomara que caia não muito comportado.

Jantamos e ele me levou para conhecer o clube.

Por onde passávamos as pessoas nos olhavam como espécimes raros?

Algumas mulheres devoravam Arthur com os olhos.

Ele estava um arraso, merecidamente.

Me pareceu ter sido tomado por uma energia de poder e transpirava sensualidade.

O primeiro andar era uma boate.

Paraíso masculino porque as garçonetes e acompanhantes eram mulheres de vestidos pretos e orelhinhas, umas de gatinhas outras de coelhinhas.

As gatinhas eram garçonetes as coelhinhas acompanhantes.

Tudo remetia a sexo.

Só de olhar fiquei excitada.

Arthur sentiu e colocou sua mão em minhas costas possessivamente. Identificou-se com as digitais e entramos.

Um show de pole dance com três mulheres estava acontecendo .

A música Alors
On dance com Sttomae deixava tudo muito sensual, então paramos no bar e uma mulher sofisticada acompanhada de um homem espetacular se aproximou.

_ Arthur querido, já estava com saudades!

_ Érica, Hugo, que bom encontrá-los. Esta é Mia.

A mulher se aproximou de Arthur devagar, como se estivesse examinando-o e sensualmente se esfrega e lhe dá um beijo de canibal.

Hugo dá a mão cumprimentando Mia:

_ Se quiser posso te cumprimentar assim também, -me diz aquele homem maravilhoso se aproximando devagarinho.

_ " Mia, se você não beijar eu vou, o Arthur está merecendo uma lição."

Pensando bem, acho que está merecendo mesmo.

_ Agora, - falei baixinho para só ele ouvir, e então eu fui engolida por um beijo sensual por aquele pedaço de mau caminho.

Eu não queria sair daquela nuvem de sexualidade, e em minha barriga já sentia os efeitos que causava.

_" Aiai que pecado! Vai, mergulha de cabeça. Você merece".

_ LARGA MINHA MULHER!

Hugo começou a rir, Érica me olhava com cara de nojo e Arthur estava vermelho, parecia que ia enfartar.

_ Não posso desviar o olhar por um segundo Mia?

Sorri e o olhei bem dentro de seus olhos e na maior cara de inocente respondi:

_ Ops, pensei que era o costume.

_ Você está acompanhada, é minha Mulher!

_ Hugo, Érica, foi um prazer conhecê-los,- disse me virando e saindo.

_ Onde você vai?

_ Dançar.

E fui em direção a pista de dança, sem dar tempo para ele reagir.

Ficou pasmado, ao lado da outra, enquanto Hugo vinha atrás de mim.

Comecei a dançar Miss independent do Ne-yo no meu ritmo e Hugo logo chegou por trás num embalo gostoso.

Dava para sentir sua excitação e eu me entreguei ao prazer de dançar livre, sem amarras.

Afinal, qual era o meu compromisso com Arthur?

Nenhum.

Eu o amava, mas não era sua propriedade. Não mesmo.

A música mudou para Na na com Trey Songz e eu pirei.

Meu corpo reagiu na hora dançando sozinho.

Hugo não me tocava, mas seguia junto.

_ Mulher, você é demais!- falou rouco, em meu ouvido.

_ Aproveita.

Dancei muito, me larguei naquela onda, até sentir que me pegavam pela cintura e me carregavam como um saco de cimento.

Avaliei aquela bunda dura que me carregava sentindo os músculos em sua dança erótica e não resisti. Coloquei as duas mãos nela e apertei com desejo.

Fui largada, abraçada, beijada com volúpia e desejo.

Não conseguia pensar em mais nada.

Nem importava quem era aquele ser primitivo que penetrava minha boca com sua língua em uma dança erótica sem volta.

Call out my name instrumental com B Lou transformou aquilo em algo fora do meu senso de preservação.

Queria ser possuída ali, agora.

Abri os olhos, sabia quem era. Deixei a razão de lado.

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