Capitulo 33 - A viagem

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_ Mia, eu preciso  ligar para NY, talvez ir até  lá resolver algumas coisas. Quer ir comigo?

_ Adoraria Arthur, mas preciso deixar a obra adiantada. Que dia quer ir?

_ Pensei sexta  da semana que vem. Da tempo de adiantar tudo aqui?

_ Vem, vamos tomar café. Vou verificar o que precisa adiantar na obra e te respondo. Precisamos de um dia no Rio também.

_ Ok, agora me dá um beijo, estou com saudades.

_" Que retirada estratégica irmãzinha! O Hecktor vai pirar!"

_ Cala a boca Zoe!

_ Marie?

_ Oi sumida!

_ Você está em Búzios?

_ Tô  minha linda, na academia.

_ Vem tomar um café  comigo?

_ Problemas no paraíso?

_ Algo parecido.

_ Chego aí  em 10 minutos.

_ Perfeito.

_ Já  tô  morrendo de curiosidade.

Contei tudo a minha amiga que se prontificou a fazer companhia a Hecktor  no sábado. 

Não  sei se minha estratégia  resolveria o problema, mas Marie era muito sedutora e acho que o distrairia de minha ausência. 

Arthur não poderia nem desconfiar do que estávamos armando.

Jamais me perdoaria a traição.

_ Então  você  está  amando novamente. Cadê minha amiga que dizia que homem nenhum  pegaria seu coração  novamente?

_ Nem sei explicar como aconteceu.  É também  ainda não  sei se é  o que quero.

_ Cometa um amor maninha, você  merece. Deixa o magnata do petróleo  comigo.

_ Você  vai adorar. Ele é  muito bom.

_ Isso é  o principal, depois te faço  o relatório.

"Mia, estou indo agora para Búzios, ficarei hospedado na Privilege Shadows. Quero você no meu quarto hoje as 20 horas. Quarto 03."

Li e reli aquela mensagem umas 10 vezes.

Não deixei  aquilo me afetar. Reenviei  para Marie e ela só  respondeu com uma carinha de feliz.

Acredito que aqueles dois podem se dar bem um com o outro.

Tomara.

Arthur e eu já  estávamos em NY.

Passamos o dia inteiro na empresa.

Quando entrei fiquei pasma com a grandiosidade do prédio e das instalações. 

Tudo em granito negro, e o olho dourado em destaque  logo na entrada.

Me deu um arrepio. Agora entendi porque Heitor se negava a vir aqui. Era opressor.

Arthur parecia orgulhoso, apresentou-me  a seus funcionários  como a herdeira  de Heitor. 

Fiquei um pouco chateada, mas não temos um relacionamento oficial para que fosse diferente.

Participamos de duas reuniões.

Uma com os acionistas  e outra com o financeiro e advogados.

No final do dia estávamos  exaustos.

Minha mão estava dolorida de tanto assinar coisas.

_ Não  quero ser rica. É  muito cansativo.

_ Não  tem saída querida, agora você já  foi apresentada como a herdeira.

_ Vou escrever um livro: A Herdeira que não  queria ser.

_ Me coloca como o personagem principal.

_ Não, esta sou eu.

_ Não gosto de ser coadjuvante.

_ Então  seja o Amante.

_ Este já  sou. Posso te beijar? Estou sedento de você!

_ Só  se me der um banho e comida depois.

_ Prometo. Serei todo seu. A noite inteira.

_ Hummm... Acho que vou gostar de ser mimada.

_ Para sempre, só  dizer sim.

_ Sim.

_ Posso Já  marcar a data então?

_ Do que Arthur?

_ Do casamento ora, você  acabou de me dizer sim, me faz o homem mais feliz do planeta? Casa comigo?

_ Arthur, eu disse sim para sermos felizes juntos, casamento é  outra coisa, e sou traumatizada com isso.
Vamos ser parceiros, companheiros, amantes, daqui uns anos falamos sobre casamento.

_ Gostei muito  do "amantes".

_ Então  me mostre.

_ É  pra  já meu amor!

_ "EBA!"

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