A Bagunça

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P.O.V Jack

- Acordei com uma dor de cabeça nem um pouquinho amigável. Minhas pernas estavam na minha cara, mas como é possível? Nessa hora eu percebi que não eram as minhas pernas, mas as pernas da minha namorada folgada.

Eu: Misericórdia. Não posso mais nem dormir em paz.- resmunguei.

Clara: Eu te avisei.- falou com a cara enfiada no travesseiro.

Eu: Eu acho que você é muito folgada.

Clara: Se eu me importasse, talvez eu ficaria com raiva, mas esse não é o caso.

Eu: Nossa. Chata.- a beijei.

Clara: Saí pra lá. Eu em.

Eu: Uai. O que eu fiz?

Clara: Eu acabei de acordar e ainda sou obrigada a cheirar o seu bafo? O meu já me basta.

Eu: Você nem tá com bafo.

Clara: Eu não posso dizer o mesmo de você.

Eu: Nossa.

Clara: Sabe que eu te amo, né?

Eu: Eu sei.- a abracei.

Clara: Agora sai. Eu quero dormir.

Eu: Eu também.

Clara: Dorme lá na sala.

Eu: Eu não. Vou ficar aqui.

Clara: Tanto faz.- me agarrei nela e pude perceber que a mesma deu um pequeno sorriso.

Eu: Te amo.

Clara: Também te amo.- passaram-se algumas horas e nós dois ainda estávamos na cama. De repente alguém bate na porta do quarto e a Clara manda eu atender.

Eu: Quem é?- gritei da cama.

Clara: Se fosse pra gritar, eu mesma tinha feito.

Eu: Também tudo eu.- me levantei e fui até a porta reclamando. Quando abri a porta dei de cara com a Victoria.

Victoria: Por que essa porta estava fechada?

Eu: Porque é pra isso que as portas servem.- fiz uma cara de "Dã".

Victoria: Hahaha. Engraçadinho.

Eu: Uai.

Victoria: Cadê a Clara?

Eu: Serve aquela ali?- apontei para a direção da Clara.

Victoria: A única.

Eu: O que você quer com ela?

Victoria: Bom, se fosse da sua conta eu até que te contava.

Eu: Nossa, vocês duas estão afiadas hoje, pqp.

Victoria: Quem nada quer, nada vai ter.- a Clara começou a rir e a Victoria a seguiu.

Eu: Vocês são cheias de piadas internas. Dá pra compartilhar?

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