A Saga do Beijo

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P.O.V Clara

Victoria: Você não acredita se eu falar o nome da pessoa que me seguiu agora.

Eu: Fala aí.

Victoria: ...

Eu: Quem é? Fala logo.

Victoria: Aquele menino que levou a gente pra cadeia.

Eu: Mentira. Que cara de pau.

Victoria: Bota cara de pau nisso.

Eu: Vai seguir de volta?

Victoria: Óbvio que não. Até parece.

Eu: Ah, tá.

Victoria: Eu tô até pensando em denunciar o perfil.

Eu: Faz isso não. Deixa ele ver o nosso sucesso.

Victoria: O quê que essa praga quer? Arranjou uma furada para gente, agora vem me seguir? Me poupe.

Eu: Eu também acho que ele deveria ter ao menos um pouco de vergonha na cara.

Victoria: Eu só não quero ter que ver a cara desse rapaz novamente.

Eu: Enfim. Vamos fazer alguma coisa hoje à noite?

Victoria: Não sei. Jack não ia vir?

Eu: Para de me lembrar.

Victoria: Eu não sei o porquê de todo esse nervosismo.

Eu: Nem eu.

Victoria: Será que vocês ficam hoje?

Eu: Eu não sei.

Victoria: Você quer?

Eu: Óbvio que quero.

Victoria: Nossa. Isso mesmo. Tem que aproveitar. A vida é curta demais pra gente ficar jogando as oportunidades fora.

Eu: Eu sei. Mas se não for pra acontecer, eu não vou me decepcionar.

Victoria: É. Você vai poder beijar muitas bocas ainda.

Eu: Falando assim você me deixa com vergonha.

Victoria: Até parece que eu faço as coisas que eu falo.

Eu: Eu sei que você não faz.

Victoria: Tá bom. A gente podia sair.

Eu: Eu já dei essa sugestão e você ignorou.

Victoria: Mas eu tô falando de sair agora. Ir numas lojinhas ver umas roupinhas.

Eu: Gostei. Ele só deve vir bem mais tarde, então a gente pode aproveitar nosso tempo fora desse hotel.

Victoria: Já vai pegando o dinheiro.

Eu: Tá.- saímos disparadas dali e só voltamos umas 6 horas depois. Demos um belo de um rolê pelas lojas do bairro e, óbvio, comemos algumas delícias que estavam sendo vendidas. Foi muito top. Quando chegamos, tomamos um banho e ficamos esperando o momento em que o Jack bateria na porta, mas ele nunca chegava. Já tinham se passado 40 minutos, quando finalmente alguém bateu na porta.

*Barulho de alguém batendo na porta*

Victoria: Vai lá. Deve ser ele.

Eu: Vai você.- disse roendo minhas unhas.

Victoria: Tá bom. Tá bom. Eu vou.- ela desceu da cama e foi abrir a porta.- Olá, Jack. Pode entrar.- Jack entrou pela porta e eu fiquei em cima da minha cama olhando pro nada.

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