4° Capítulo - Desconfiança...

251 25 23
                                    

- Isso é mesmo necessário Alphys?

- Sim, isso vai ajudar ela a se recuperar mais rápido.

Em um tanque translúcido e cheio de água, Frisk permanecia adormecida. Seu corpo só era tapado por gazes enroladas em suas partes íntimas e seios. Fios eram vistos em várias partes do corpo da garota. Sua respiração ocorria através das máquinas e era irregular.

- Tori, não posso diagnósticar o que ela tem antes de fazer alguns exames.

- O que quer dizer com isso?

- Ela vai precisar ficar aqui.

- O quê?! Não! Isso é muito arriscado!

- É isso ou sofrer as consequências de não investigar isso o quanto antes. E eu prometo proteger ela.

Toriel olhou Frisk mais uma vez. O fato de deixar sua filha sozinha nesse lugar era de doer o coração, mas Alphys tinha razão.

- Ok Alphys. Deixo ela na suas mãos. Cuide bem dela

- Não se preocupe Tori. Ela vai voltar são e salva pra casa.

- É isso que eu espero Alphys...

Enquanto isso, Sans estava na cozinha de sua casa, com seu vidro de ketchup, sua "bebida" preferida, pensando na vida que teria tido sua e lembrasse das pessoas que passaram por ela.

- O QUE FAZ SENTADO AI SANS?

- Pensando....

- VOCÊ PENSANDO!? VAI CHOVER OSSOS NO DIA QUE ISSO ACONTECER.

- Estou falando sério paps. Tem como alguém ser tão esquecido?

- COMO ASSIM?

- Esqueçe.... você não vai entender...

- OK IRMÃO. VOCÊ LEMBROU DE TRAZER O ESPAGUETE QUE EU TE PEDI?

- Ihhhhh esqueci bro. Ficou lá no laboratório.

- SANS!! COMO EU, O GRANDE PAPYRUS, VOU FAZER MEU GLORIOSO ESPAGUETE SEM O ESPAGUETE?!

- Não se preocupe bro. Eu passo rapidinho lá e busco ele.

- NÃO DEMORE SANS!!

- Nossa, acalme esses "ossos" ai irmãozinho.

- SAAAAANNNNNSSSSS!!!

Sans pega seu casaco e sai pela noite. O caminho da casa dele até o laboratório é razoavelmente grande, ainda mais quando está a noite e o caminho não está tão visível por causa das árvores.

O rapaz caminha lentamente pela longa estrada de terra, quando sente um pressentimento. Olha ao redor, mas não ver nada. Continua andando, mas então para ao ouvir um "crack" de galho. Ativa seu poder e olha ao redor.

- Acho que alguém quer ter um mal tempo?

Logo o silêncio reinou. Sans desativou seu poder e continuou com todos os sentidos em alerta. Logo ele chegou ao laboratório, digitou sua senha de entrada e acendeu as luzes do lugar.

Mas antes que pudesse entrar completamente no lugar, ouviu outro barulho. Vinha das escadas. Segui os ruídos e foi parar na área restrita. Vi uma sombra sair de uma das salas e a seguiu. A sombra foi em direção aos laboratório superiores. Ele espiou aquela criatura de longe. Ele reconhecia aquela forma.

- Alphys?

A sombra se vira rapidamente, revelando a cientista. Alphys encarou Sans paralisada.

- S-Sans? O-O que faz aqui a essa hora?

- Eu que te pergunto isso. O que faz aqui?

- E-Eu....b-bom....s-só estava arrumando alguns papéis que achei bagunçados.

- E onde eles estão?

Sans olha as mãos da cientista vazia. Alphys olha e vê que a desculpa tinha ido por água abaixo. Sans coloca suas mãos nos bolsos do casaco e olha suspeito para a doutora.

- Eu já arrumei....j-já estava indo embora.

- Ok então....boa noite

- B-Boa noite Sans.

Alphys sai em disparada da sala. Sans encara a saida por onde ela havia passado e estranha o comportamento da doutora. Vai até sua sala e pega o pequeno pacote onde tinha o tão importante espaguete do papyrus. Sai, mas antes de se afastar do lugar, olha em volta, na procura de alguém. Como não ver ninguém, segue de volta para casa.

- Paps, aqui seu espaguete!!!

- AO SANTO ASGORE, VOCÊ VOLTOU SANS! JÁ ESTAVA FICANDO PREOCUPADO.

- Não se preocupe bro. Eu sou "osso" duro de roer

- SAAAANNNNSSSS!!!! NNNÃÃÃOOO!!!!

- Hehe....

Papyrus vai para a cozinha e Sans se senta no sofá, ligando a TV.

"Atenção!! Novas informações sobre o estado do rei Asgore com nossa fabulosa jornalista Mettaton.

- Olá meus fabulosos. Tenho as mais quentes e novas notícias sobre o rei Asgore. Conselheiros dele dizem que seu quadro agravou nos últimos dias, mas ele segue com os medicamentos e tratamentos em dia. Todo o povo do subsolo aguarda sua melhora.

"Obrigado Metta. Vamos a outras notícias...."

- Que chato....vamos ver o que está passando em outro canal.

"Vamos falar agora com a Chefe da Guarda real, Undyne. Undyne, vocês estão progredindo na procura da última alma?

- O trabalho de uma guarda real é difícil! Ainda mais quando estamos em um serviço tão gratificante. Faremos de tudo  pelo rei!!!

- Sério.... só vão falar do rei agora....

Rapidamente, Sans é pego pelo sono. Na sua mente, ele se via em um lugar totalmente branco. Sua roupa estava igual, mas em vez de seu casaco, estava com seu jaleco.

"Sans!"

- Que?

"Você tem amigos?"

- Frisk?

"Eu quero ser sua amiga"

- Frisk!!!

Ele olhava desesperado em volta, procurando a fonte das voz. Mas tudo mudou de repente de um branco brilhante para um fundo negro.

"Mas eu não vou deixar...."

Sans se vira e vê um homem coberto por uma gosma preta o olhar de longe. Ele ria de forma sarcástica.

"Ela vai te esquecer Sans....assim como você me esqueçeu."

- Não!!!

Sans se levantou ofegante. Notou que ainda estava no sofá e a teve estava fora de ar. Papyrus tinha lhe deixado o prato de espaguete em cima da pequena mesa de centro da sala. Sans olhou o relógio na parede da cozinha e notou já ser 00:40. Se levantou, cambaleando, deixou o prato na cozinha e foi para o seu quarto.

- Droga de sonho....

Sans praticamente se jogou na cama. O sono mal esperou e o pegou novamente, mas antes de entrar no sono profundo, Sans sussurrou três palavras novas.

- Boa noite.....Frisk.

***

(Vendo comics de Frans) Que lindo *-*

Dylan:  Oi Sofia

DYLAN?! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?! NINGUÉM PODE VER VOCÊ!

Dylan: É que eu pensei que...

(Empurra ele em um portal de volta ao universo de batim) NÃO!

Ufa..... espero que tenham gostado do capítulo de hoje. Bjs e até o próximo capítulo 🖤🖤

✨O Caminho para Undertale✨Onde histórias criam vida. Descubra agora