Sans e Frisk podem ser diferentes em aparência, mas compartilham de uma mesma dor: Família. Frisk nunca conheceu os pais biológicos, já que estes a jogaram em um buraco fundo no monte Ebott. Já Sans, teve a presença de seu pai, Doutor W.D. Gaster, q...
A noite estava fria. O vento era forte, mas parecia não incomodar nenhum dos dois. Frisk andava ao lado de Sans, com um brilhante sorriso no rosto. Era maravilhosa a sensação de ter saído daquelas ruínas, e ela aproveitaria o máximo dessa liberdade. Sans olhava aquela "criança", completamente encantada e curiosa com um grande afeto. Ela perguntava tudo para ele e ele respondia com um sorriso cada vez maior. Um som estrondoso foi ouvido e uma luz rasgou o céu tão rapidamente que nem foi possível se ver.
- O que foi isso?
- Um raio. Vem chuva por ai.
- Chuva.....?
Um pingo caiu no rosto da garota, que passou o dedo lentamente e sorriu ao ver a gota escorrer pelo dedo. Sans pegou um guarda chuva na bolsa, que a Toriel havia deixado para qualquer coisa, mas parou ao ver a garota andar por entre as gotas.
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- Frisk! Venha para cá. Desse jeito vai ficar doente.
Mas ela não deu ouvidos para ele. Ele se aproximou dela e segurou a mão dela, a puxando para perto dele. Nesse movimento, os dois corpos se colam rapidamente, fazendo Sans perdeu a força nas pernas. Suas respirações estavam muito próximas. Frisk tinha se tornado uma maravilhosa mulher, com curvas tão perfeitas que faria qualquer um babar. Seus olhos o encaravam, enquanto suas mãos continuavam juntas. Sans, por um momento, esqueceu da chuva, do mundo e até mesmo de seu próprio passado.
Mas a lembrança de seu pai o fez voltar a realidade. Soltou a mão dela e abriu o guarda chuva. Frisk estava gelada, então ele tirou o casaco e o colocou por cima dos ombros da garota, que o olhou com carinho.
Após alguns minutos, chegaram a casa de Sans e Papyrus. Era uma casa simples de dois andares. Sans entrou colocando o guarda chuva em uma lata grande, onde havia outro pendurado.
- Papyrus já deve ter chegado.
Sans coloca a bolsa da garota no sofá e vai até a cozinha. Frisk se senta no sofá e se mantém calada.
- Paps! Cheguei.
"SANS? GRAÇAS A ASGORE. ACHEI QUE TIVESSE...."
Mas as palavras simplesmente somem ao os dois olhares, humana e monstro, se encontrarem. Sans nota que seu irmão estava paralisado e Frisk se mantinha meio "encolhida".
- SANS...
- Sim irmão?
- ISSO AI DO SEU LADO É UM HUMANO?
Sans pisca para Frisk e coloca suas mãos nos bolsos.
- Não....eu acho que é um sofá.
- NÃO SANS! E ESSA COISA QUE ESTÁ SENTADA NO SOFÁ?
- Ah essa... é só a Frisk. A filha humana da Toriel e do Asgore.
- POR TODOS OS MEUS OSSOS?! FRISK?! A FILHA DESAPARECIDA DO REI E DA RAINHA?! MAS...COMO VOCÊ A ACHOU?!
