Sans e Frisk podem ser diferentes em aparência, mas compartilham de uma mesma dor: Família. Frisk nunca conheceu os pais biológicos, já que estes a jogaram em um buraco fundo no monte Ebott. Já Sans, teve a presença de seu pai, Doutor W.D. Gaster, q...
A tarde ocorreu repleta de revelações. Frisk explicou tudo de seu passado para Undyne, que permanecia passiva em todo tempo. Cada fato parecia deixar a capitã cada vez mais fascinada pela história.
- Então.... é isso.
- Quem diria em? Escondida todo esse tempo....
- Parece "osso", né Undyne?
Sans sorri enquanto estava encostado na porta. Undyne da um sorriso de lado e concorda com a cabeça.
- Eu queria poder continuar aqui, mas preciso ir ver o Papyrus. Vai saber o que ele está fazendo com os meus guardas.
- Tudo bem...
- Mas, pelo menos, sei que posso te visitar aqui quando eu quiser agora, não é Sans?
- Claro Undy. Sempre será bem vinda.
Depois de um último abraço, a casa ficou silenciosa novamente. Sans resolveu ver um pouco de tv na sala, sozinho. Frisk havia subido para o quarto. Após um tempo, se ouviu passos descendo. Ele olhou para onde vinha o som e paralisou. Frisk estava com um short curto, com uma blusa vermelha um pouco mais longa, coberta por uma jaqueta preta.
- Posso sentar com você Sans?
Sans demorou para conseguir responder, ainda assim, somente acenou com a cabeça, confirmando. Frisk se sentou do lado dele, encarando o programa que passava na tv. O frio se mostrava presente no cômodo, mas Sans não percebia isso, já que seu corpo parecia estar dentro de um forno. Na tv, um robo com muita charme e elegância conduzia um programa de dança espetácular.
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- Quem é ele?
- Aquele.... é o Mettaton.
- Mettaton? O Mettaton?
- Existe outro?
- Não, mas....eu lembro de um robo que eu conheci quando era pequena que se chamava assim.
- Ele era quadrado, com um ego extremamente grande e adorava se achar a estrela?
- Sim.
- É.... então é ele.
Frisk encarava a tv e sorri com os perfeitos passos de dança do robô. Com certeza, talento era o que não faltava para ele. Mas ao olhar para o lado, viu que Sans tinha dormido....e em menos de 10 segundos. Ela passou a mão de relance pelo rosto dele para confirmar, e sim, dormindo um sono bem pesado. O frio começou a incomodar ela. Notou que o casaco de Sans estava aberto pelo fecho e que parecia ser bem quente por dentro.
- *pensando* Será que eu devo? Tá tão frio aqui, mas não quero que ele acorde...
Ela deita no peito dele calmamente e fecha o casaco na sua frente, o transformando em uma grande coberta. O casaco era tão largo que ela podia se mover dentro dele sem nenhum problema. Acabou cochilando ali, embaixo do queixo do rapaz.
