Indomável Salvatore - Livro 3

Quero Todos Mortos

P. O. V KLAUS

Dormir com a minha ruiva foi a melhor coisa que eu fiz nos últimos tempos, tudo bem que ela não deixou meu pau matar as saudades da sua boceta, mas isso é questão de tempo. Ela se deu bem com toda a minha família, Bia não desgruda dela um só segundo e estou pensando seriamente em devolver minha sobrinha para a maternidade, um homem precisa de um momento a sós com sua garota. Sinto um tapa na minha cabeça.

- Se você olhar mais um pouco a menina some.- Faço uma careta para o meu pai.

- Precisa me agredir? Sabe que eu posso te processar, não é?- Ele ri.

- Você sabe quem é o pai.- Dou de ombros.- O que você disse a ela?

- Quê?- Pergunto sem entender.

- A menina foge mais de você que o diabo da cruz. E de acordo com a sua mãe ela só não foi embora ainda porque está preocupada com você e com a Bia.- Preocupação já é alguma coisa.- Tira esse sorriso da cara seu bastardo.

- Talvez eu tenha dito que tem uma chance de eu a amar.- Meu pai parece pensativo.

- O que ela disse?- Olho para o outro lado.

- Que eu tô louco.- Ele ri, procure por um pai mais debochado e falhe.

- Isso você sempre foi. Pelo menos ela não disse que não te ama.- Olhando por esse lado...

- O que eu faço?- Pergunto, talvez meu pai tenha alguma ideia.

- Tenho cara de conselheiro sentimental seu idiota?- Que grosseria, toma no cu.

- Eu vou é procurar outro pai, você é muito cavalo!- Ele ri.

- Quero ver quem é o otário que vai te querer como filho.- Essa doeu.

- Ô mãe! Olha o pai me tratando mal aqui!- Grito e logo minha mãe está ao meu lado.

- Ô meu amor, o que o idiota do seu pai te disse?- Olho para o velho que está me matando com o olhar e sorrio.

- Disse que só um otário iria me querer como filho. E dessa vez eu nem fiz nada para irritar ele...- Faço minha cara de coitado e minha mãe me abraça.

Olho para o meu pai e emito um "se fodeu" sem som.

- Eu devia ter te mandado pra adoção...- Ele resmunga.

- Você ouviu isso mãe?- Minha mãe deixa um beijo em minha bochecha antes de ir até meu pai.

- Você tá maluco Damon?!- Ela começa a bater nele.- Eu já mandei você tratar nossos filhos bem! Ainda mais o Klaus que é um amor de menino.- Começo a rir enquanto meu pai tenta se esquivar dos tapas.

- Porra mulher, para de me bater.- Ele a puxa pela cintura.- A gente sempre pode fazer outro filho para substituir os que temos.

- Eca! Tem criança aqui seu tarado!- Minha mãe esconde o rosto com vergonha.

- Some daqui seu bastardo!- Que decadência, expulso pelo próprio pai.

- A gente já falou sobre quem é o ofendido quando o senhor me chama assim...- Solto antes de sair correndo, se eu ficasse lá iria apanhar.

Fazem dois dias que o pequeno Willian nasceu, consegui o ver através de um vidro, é o bebê mais pequeno e lindo que já vi, um legítimo Salvatore. Também fazem dois dias que não deixo minha ruiva sair de perto de mim, sinto que se eu a deixar ir antes de conversarmos, nunca mais a verei, só de pensar nessa possibilidade já sinto um desespero do caralho. Por isso tenho esperado o momento certo para falar com ela.