P. O. V. ALICE
- Está tudo bem?- Pergunto quando Klaus fica me olhando como se eu fosse sumir a qualquer momento.
- Claro. Tá sim.- Ele abre um sorriso.- Estava pensando...- O corto.
- E você sabe o que é isso?- Começo a rir da cara que ele faz.
- Sabe, você tem muita sorte de ser tão linda. Se não eu não ia ficar te aturando não.- Termino de juntar os papéis do processo que estavam espalhados em sua mesa, ele é um pouco desorganizado.
- Chegou a essa conclusão antes ou depois de me perseguir feito um maluco?- Ele revira os olhos.
- Voltando ao que eu estava dizendo. O que você acha de nos casarmos em agosto?- Finjo que não ouvi.
Klaus está determinado a me convencer a casar com ele. Sabemos que tem tudo para dar errado e ainda não nos conhecemos realmente. Não tenho boa experiência com casamentos, o casamento dos meus pais sabemos como era, o dos meus avós era lindo de acordo com vovô até o dia em que minha vozinha morreu e o deixou sozinho, foram tantos anos, tantas realizações e no fim ele ficou só. Eu estou cansada de ficar só, vai que o casamento mesmo sendo o mais feliz possível, a vida que não vai com a minha cara, resolva tirar de mim também? Deixa do jeito que tá.
- Eu acho que você é maluco, pode ser a gosto de Deus. Vamos almoçar?- Ele olha para o relógio.
- Eu tenho uma reunião agora.- O olho sem entender.
- Eu não marquei nenhuma reunião para a hora do almoço.- Ele afrouxa a gravata.
- Foi de última hora? Quer dizer, a Amanda marcou, eu acho. Você tá atrasada meu morango. Tia Gabi odeia esperar.- O olho desconfiada.
- Tá me escondendo o quê?- Klaus definitivamente não sabe mentir.
- Eu? Nada. Para de tentar mudar de assunto, eu sei que você está com receio do almoço de hoje, não projete em mim.- Ele se levanta da cadeira e anda devagar em minha direção.- Elas não mordem, só as vezes.- Ele brinca e acho que minha cara deve ter evidenciado o quanto estou preocupada com esse almoço com as mulheres da família de malucos.
- Pra você é fácil falar, conhece elas desde que nasceu e elas te a... Amam.- Ele abre um sorriso fofo antes de me abraçar.- Você não deveria ser tão cheiroso.- Murmuro e deixo um beijo em seu pescoço.
- Eu já te disse que eu sou perfeito. E sobre minhas tias, elas gostam de você, pode ter certeza.- Me afasto o suficiente para o olhar nos olhos.
- Como você tem tanta certeza?- Klaus morde minha boca antes de me beijar e por um momento esqueço do temido almoço.
- Eu já te disse o quanto você é incrível e gostosa hoje?- Sinto meu rosto esquentar quando noto seu olhar escurecer.- É impossível não te amar e se eu te amo elas gostam muito de você.- Meu cotação se aquece.
- Você é tão fofo quando não está agindo feito maluco.- Ele revira os olhos enquanto eu dou risada.
- Você está estragando o meu momento Salvatore apaixonado, assim não dá Moranguinho. Vou te processar!- Ele diz emburrado.
- Não vai não, porque você me ama.- Sorrio convencida e dou um selinho no seu bico de emburrado.
- Eu criei um monstro.- Finjo que estou pensando.
- Na verdade eu sempre existi, agora aguenta.- Ele faz uma expressão séria e antes que eu possa perguntar o que houve ele me beija como se nunca tivesse o feito antes, me perco na sensação, no seu toque até que sinto suas mãos subirem minha saia e pulo para longe da tentação em forma de homem.- Nada de sexo no trabalho.
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Indomável Salvatore - Livro 3
عاطفيةEu sempre tive a vida perfeita. Protegi a mamãe daquele bando de paus pequenos, meu pai nos ensinou desde cedo a proteger nossas princesas. Quando eu, por descuido, falhei miseravelmente com a minha irmãzinha e como resultado ela acabou grávida de u...