Diferente

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    - Alguma novidade? - pegunto a Rosa na delegacia

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    - Alguma novidade? - pegunto a Rosa na delegacia. Riverdale estava um caos, pois por ser uma cidade pequena, qualquer acontecimento local chamava a atenção de todos. Jughead agora era um do caras mais odiados da cidade, mesmo inocente. Cheryl saiu do hospital, mas as marcas de chicotes são o que menos importa, pois as psicológicas eram mil vezes pior, irreparáveis

    - Conseguimos ampliar a imagem, melhorar a qualidade, mas ainda está processando. Assim que conseguirmos qualquer pista te ligamos imediatamente. 

   - Tudo bem. 

    Eu saio da delegacia e vou para minha casa, pensando no caminho inteiro que tudo não podia ser uma mera coincidência. Talvez a prisão de Jughead fora planejada pelo sequestrador de Veronica, como uma forma de culpar outra pessoa, livrando sua barra... Mas por que Jughead? - eram muitas perguntas e a única resposta era uma imagem péssima.

      - ONDE A SENHORITA ESTAVA? - minha mãe me indaga preocupada.

     - Estava na casa de Veronica... - eu nem vou tentar fazer com que minha mãe entenda tudo que se está passando em minha vida. Ela ficaria muito preocupada, mais do que já está com meus "constantes" desaparecimentos, já que vivo na delegacia. Acho que no fundo eu estou com medo e lá é o local em que eu me sinto mais segura. 

    - Você anda muito diferente ultimamente, alguma coisa aconteceu?

    - Acho que a prisão daquele menino...

   - Ele não me é estranho filha... Acho que já o vi em algum lugar. 

  - Deve ter confundido com alguém. - e é óbvio que não iria falar que era AQUELE Jughead. Ela acharia que estava envolvida com pessoas erradas e entraria em crise de pânico.

    - Devo mesmo. Eu fiz um macarrão a bolonhesa, quer comer?

  - Já falei que não como carne mãe.

  - Agora além de sumir do nada, quer ser vegetariana!

   - Para de ter preconceito com isso mãe, eu estou fazendo bem para o mundo.

   - Vai ficar anêmica.

   - Mãe, eu estou mais saudável que você então nem vem tentar me convencer. Já cansei disso, se me der licença, tenho que me arrumar para fazer um trabalho.

    - Onde você acha que vai?

    - Na casa do Archie, aquele ruivo. Ele é minha dupla.

    - E Veronica?

   - Longa história.

(...)

- Com licença... - falo tímida ao entrar em sua casa, que por mais que fosse pequena, era bem aconchegante.

- Se sinta em casa. - ela fala calorosamente. 

- Eu adiantei algumas coisas lá em casa... A gente agora só tem que...

 - Calma, Betty. Pra que a pressa?

  - É porque eu preciso estar em um lugar...

 - Onde? - ele pergunta com um olhar que me fez arrepiar. Não no sentido bom.

  - Eu vou vi-visitar Jughead. 

  - Por que você vai fazer isso? 

   - Eu e ele meio que temos um passado.

   - Mas essa não é a questão. Por que você visitaria AQUELE tipo de pessoa?

   - Para mim ele é inocente.

   - Fiquei sabendo sobre outras coisas horríveis que ele fez. 

   - Vamos mudar de assunto?

   - Se você quer... Deseja alguma bebida?

   - Uma água seria bom, por favor. 

   - Vou pegar rapidinho.

   Ele se dirige para a cozinha e me sinto menos desconfrtável ali. Aquelas perguntam pareciam de certa forma que ele estava me interrogando. Foi estranho. Eu observava alguns de seus porta retratos e vi em um deles ele com a mãe. A mesma da delegacia, que mandou prender Jughead. Isso me fez pensar em uma coisa, mas na hora já afastei isso de minha cabeça, não fazia sentido.

    Enquanto encarava a mãe dele, Mary, meu celular toca, me fazendo assustar ao automaicamente pensar que poderia ser o psicopata. Para minha felicidade, era Amy com - espero eu - alguma notícia. 

     - Oi Betty! 

    - Amy! Conseguiu algo? 

   - Nós ampliamos a imagem e... 

   - Um minutinho. - Archie aparece com o copo de água e eu agradeço e dou um gole. - Pode falar Amy, foi mal.

    - Tudo bem. Nós ampliamos a imagem e vimos uma tatuagem na nuca dele. Foi a única parte do corpo que não estava coberta pela roupa.

    - Você consegue me mandar?

   - Já enviei.

   Eu abro a foto e quando olho para a foto, vejo uma tatuagem de um pequeno dragão, que até era bonito, mas o que me fez congelar até a nuca foi que essa tatuagem era familiar... 

    - Tudo bem, Betty? - Archie me pergunta ao ver minha cara e quando ele fala isso, consigo ver ali, aquele dragão no pescoço dele. Era Archie Andrews. Meu coração dispara num ritmo que não sabia ser possível e o copo escorrega de minha mão. Minha vista começa a desfocar e me sinto meio enjoada. Eu caio lentamente no chão, com Archie na minha frente sorrindo diante daquela situção. Droga Betty, você nunca aprende não é mesmo? Por que foi beber a bendita água? Ela devia conter alguam droga que estava fazendo eu sucumbir ao chão.

    - Você... - eu falo com minhas últimas forças, com meus olhos fechando. 

  - Eu, querida. - ele diz rindo e eu apenas desabo. Estava me sentindo tola, estúpida, com raiva. Não só dele, mas de mim. Eu tento levantar, mas meu corpo não correspondia minha mente, como se estivesse sendo cada vez mais puxada para o chão. E sem forças para lutar mais, como se toda a esperança tivesse desaparecido do meu corpo, tudo simplesmente apaga e eu apenas desejo pela última vez que tudo que tivesse acontecido comigo fosse diferente. 

*.*.*.*.*.*.*.*.*.*

Tadinha da Betty, só sofre nessa história e agora eu quero só ver o que que vai acontecer daqui para frente. Espero que estajm gostando <3

Ps: Eu coloquei aquela parte de vegetarianismo pporque estou muito tentando ser, e quem quiser saber mais sobre o assunto, eu fiz um texto na minha obra The Earth, escrevam lá: vim por Dear Stars que aí sim vou saber quem que tá me acompanhando mesmo tendo raiva de mim as vezes. À S  V E Z ES rs

     

   

𝘿𝙚𝙖𝙧 𝙎𝙩𝙖𝙧𝙨 | 𝘳𝘪𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘭𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora