DESCOBERTAS

Capítulo 8

Mais uma semana de trabalho iniciando. Nossa ! quanta chuva! Estou ferrada sem meu carro. Choveu o dia todo, fiquei ilhada em casa , minha esperança é Rebeca , mas cadê ela? Não apareceu e nem mandou mensagem, no entanto, ouço barulho de motor de um carro em frente a minha casa, levantei e fui ver quem poderia ser , Jéferson!? O que faz aqui? Fiquei surpresa com a presença dele. Olá Leticia! Estava passando aqui por perto e lembrei que você morava por aqui, quer uma carona!? Meu Deus não pude recusar aquela carona, entrei no carro e já sentir aquele perfume forte de homem que me arrepiou toda, a chuva , logo após ele entrar na pista deu uma diminuída, na volta para casa, o trânsito não deu uma trégua, estava um inferno e justo naquela hora, para me deixar mais aflita, a chuva ficou tão forte de forma que não se conseguia ver nada a nossa frente, então ele sugeriu que parássemos um pouco para evitar algum acidente maior até que a chuva diminuísse ou passasse, disse que por mim tudo bem , realmente a chuva estava devastadora, ele saiu da rua principal e paramos em um acostamento, onde tinha um lugar para estacionar, os vidros do carro dele eram todos filmados , quem de fora olhasse para dentro do carro não conseguiria ver nada , isso me deixava nervosa, paramos e continuamos a conversar, os carros não andavam.
Um silêncio tomou conta do momento, nos olhávamos, senti um frio na barriga, ele tirou a mão do volante, virou-se para mim, enquanto puxava assunto, sua mão suavemente acariciava meus cabelos , não eram tão cumpridos, mas minha franja caia na testa, iam até um pouco abaixo dos ombros, ele com suavidade acomodava as mechas dos meus cabelos por trás da minha orelha...suspirei, coração acelerou, seus olhos cor de mel estavam me encarando. Segurei o quanto pude, um sorriso deixei escapar...Droga assim ele descobrirá que estou gostando ! fiz cara de séria, aquele situação era demasiadamente excitante,eu com outro homem no carro, sozinha naquela posição, preciso dar um basta nisso! Ingênua que sou...Não tem perigo é somente uma forma de carinho entre bons amigos que era uma forma de carinho entre bons amigos, sempre me tratou com muito respeito e gentileza, por incrível que pareça , achei normal aquela demonstração de carinho, o silêncio pairou no ar novamente, senti sua mão quente em minha nuca por baixo dos cabelos fazendo uma leve pressão, maravilhosa por sinal, porém aquilo me incomodava, pelo fato de estar gostando da caricia de outro homem.
O silêncio foi rompido entre nós ,pela primeira vez desde que nos conhecemos, sussurrou em meu ouvido: "Leticia você é uma mulher muito atraente, sua beleza é impar, Roberto sem dúvida é um homem de sorte, como eu o invejo" Meus pensamentos ficaram desconcertados na hora e comecei a ter uma estranha sensação de excitação com aquele elogio, acendeu meu fogo na hora, não exatamente por ele, mas por pensar na possibilidade de ter outro homem tão próximo, tocando em mim, desejando-me.
Que momento, veio um arrepio subindo pela minha espinha, ele se posicionou no banco do carro, chegou mais perto e me abraçou, puxou-me para mais perto dele, já sentia mais forte o seu perfume, quando me dei conte , pude sentir e ouvir seu coração batendo , pois estava com minha cabeça em seu peito, seus braços me envolveram, senti que estava totalmente fora da minha realidade, não me reconhecia , não houve resistência alguma da minha parte.
Senti um calor vindo de dentro de mim, uma excitação, fiquei umedecida ao sentir o ar quente de sua boca , seus lábios beijam meu pescoço suavemente, novamente um novo arrepio, era perceptível, queria que aquele homem tocasse meus lábios com os seus, beijou minha boca, a chuva ainda caia fina lá fora, estávamos apenas os dois ali no carro, paralisei com a atitude dele, surpresa e assustada, fui cedendo aos encantos daquele beijo, foram nada mais que cinco segundos, nossos lábios colaram-se, e parecia uma eternidade, afastei-me, com as mãos em seu peito empurrei de uma só vez, desconcertados, totalmente sem graça eu fiquei, lá fora, parecia um deserto, o barulho do vento e as gotas de chuva que caiam sobre o carro, despertou-me. O silêncio, por alguns momentos, tomou conta de nós. A chuva seguia seu destino, estávamos anônimos, éramos como dois adolescente, beijou-me outra vez, senti sua língua me invadindo, suas mãos continuavam deslizando em meus cabelos, as caricias em minha nuca ficaram mais intensas, não sei de onde vieram forças, resisti, tentei tirar sua mão, ele insistiu e puxou-me para si, beijou-me, retribui ardentemente.
Entre um beijo e outro estávamos em transe, ele colocou a mão por baixo da minha blusa e tocou minha pele, acariciava minhas costas e habilmente soltou os fechos do sutiã e começou a acariciar meus seios que já estavam duros eu comecei a gemer baixinho, a falar no ouvido dele que estávamos loucos que devíamos parar, mas ele me beijava com mais ímpeto, estava deliciosamente excitante aqueles momentos, ficamos ali uns 15 minutos nessas caricias, até que ele pegou minha mão direita e colocou sobre seu membro sob a calça, "que isso" pensei sozinha, parecia uma rocha , grande e pulsava , retribui suas caricias, apertava seu seu pau sob as calças e o segurei ,ele sussurrou "Leticia te desejo , quero fazer sexo com você, vamos para meu apartamento agora! Fiquei em silencio por alguns segundos , e me dei conta do que estava acontecendo, caiu a ficha , decidi parar. Ele ficou surpreso que o afastei de cima de mim, eu também estava excitadíssima, mas não poderia fazer aquilo com meu marido , mesmo sabendo que no fundo se meu marido soubesse que estava com outro homem num tremendo amasso, ele nem ligaria já que é desejo dele tal acontecimento , mas eu não me sentia bem naquele momento.
- Está muito tarde e o trânsito deu uma melhorada, até a chuva diminuiu, não posso chegar em casa muito tarde, tenho um encontro com minhas amigas da igreja.
- Tudo bem Leticia! Desculpe , acho que deixei me levar pela excitação do momento.
- Por favor tenho que ir embora, eu estava muito nervosa, minha calcinha ensopada, estava desesperada para chegar em casa tomar um banho frio e refletir.