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Marcela

No começo via Camilly como uma simples estagiária, esforçada, competente, atenciosa. Confesso que as olhadas que ela me dava me deixava intrigada e um pouco incomodada, me sentia violada com seu olhar, mas algo nela mexia com os meus sentidos e eu não sabia explicar o motivo, mas eu me sentia viva, me sentia desejada com aqueles olhares que ela me lançava despretenciosamente. Vê-la na festa se engraçando com Suzanna me causou um certo incômodo, arrisco até a dizer que era um ciuminho. Mas não podia sentir ciúmes dela, não era nada minha e além do mais eu era casada, e muito bem casada, amava meu marido ( ou achava que amava), eu a ignorava a cada dia que passava pelo simples fato de ter medo pelo que eu estava sentindo, não queria aceitar que estava gostando de uma garota, muito menos sendo minha estagiária, era algo inadmissível. Mas a cada dia que se passava eu a desejava mais e mais, então a ignorava mais e mais também, no dia em que Suzana foi ao meu escritório eu vi como ela olhava para Camilly e senti uma certa raiva de minha amiga, e quando ela se foi eu fui chamar Camilly para conversar mas Sara me disse que ela havia ido com Suzana provavelmente para a sala de reunião, logo pensei em espia-las pelo anexo, só por curiosidade mesmo e me arrependi muito de ter feito isso, pois vi Camilly fazer com Suzana o que eu queria que ela fizesse comigo, vê-la alisando o corpo de Suzana, tocando e acariciando suas partes mais íntimas fez com que meu corpo acendesse, não sei explicar, é algo que simplesmente aconteceu, eu desejava que fosse eu naquela mesa, desejava que sua boca estivesse percorrendo o meu corpo, devorando-me por inteira, e ver que acontecia com outra me dilacerava mesmo não aceitando que sentia aquilo eu chorei sem perceber, senti o gosto Salgado em minha boca e notei que eram lágrimas, mas de uma coisa eu estava certa, eu a teria nem que fosse uma única vez, provar seu beijo, seu gosto, seu toque, era algo que eu necessitava. Não conseguiria viver mais um dia sequer sem toca-la, sem senti-la, não estava pensando em mais nada, não raciocinava direito, queria que tudo se explodisse no exato momento em que a tocasse e poderia morrer ali naquele instante que nada mais me importaria, carreira, marido, status, nada me era tão importante quanto aquele contato físico. Decidi então naquele lapso de loucura fazer ao menos uma vez na vida, algo que eu realmente estava afim, já que ela não tomava uma atitude eu mostraria a ela que eu a queria, e fiz logo da maneira mais difícil de resistir, decidi esperá-la NUA, era agora ou nunca!!!

A chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora