Fizemos a viagem em total silêncio, ora ela tentava passar a mao em minha perna, ora pegava em minha mão, e eu me segurando para não deixar. Chegamos ao hotel, fizemos check-in e seguimos o rapaz do hotel para conhecer nossos respectivos quartos. Eu inocente achando que nossos quartos seriam longe, paramos no último andar em frente à uma porta enorme e o rapaz nos diz:
- a chave de sua suíte Sra Zimmerman- entregou-lhe a chave e se virou para mim- a sua chave Sra Lopes- olhei o número do quarto e para o meu desespero era o quarto ao lado do dela. O rapaz se retirou nos deixando sozinhas, ela se virou para mim
- nos vemos no jantar às nove horas.
Entrou e bateu a porta.
Eu entrei e caramba era uma bela suite, uma cama grande, com móveis bonitos e um banheiro bem aconchegante. Fui logo tirando a roupa e entrando para tomar um banho quente afinal eu estava cansada e queria relaxar, coloquei uma musica e me esqueci da vida naquele banho tão gostoso. Levei um baita de um susto quando senti uma mão grudar meus cabelos molhados, me virei rapidamente e era ela, nua dentro do meu box
- como entrou aqui?
- eu consigo tudo o que quero Camilly ainda não percebeu isso? - mordeu o lóbulo da minha orelha me fazendo estremecer
- mas não deveria estar aqui Sra. por favor saia
Ela me prensou na parede fria do banheiro e sua língua invadiu minha boca sem minha permissão. Me beijos com loucura e desejo, eu fraca me entreguei ao beijo.
- Ta vendo você me quer, tanto quanto eu te quero Camilly, não negue.
- você me pegou de surpresa, não quero nada com você e não sinto nada por você.
Ela passou seu dedo no meu sexo e sentiu o quanto eu a desejava, o quanto eu estava excitada pela situação, levou seu dedo até sua boca e chupou olhando no fundo dos meus olhos. Aquilo me alucinou
- me diga então o que é isso?
Droga! Fui traída pelo meu próprio corpo.
Não tive tempo de responder, ela me invadiu com Seus dedos enquanto me beijava com paixão, eu me entreguei sem mais questionar, gemia em sua boca como se dependesse daquele toque pra viver. Ela me penetrava com força e velocidade me fazendo estremecer em seus dedos, desceu sua boca por meu colo e parou em meus seios que estava com os bicos rijos de tesao, mordeu, chupou, lambeu cada um deles sem parar de me penetrar, eu estava em êxtase, queria trocá-la mas ela não deixou, quando eu estava prestes a gozar ela retirou seus dedos de mim os chupou e saiu
Antes de bater à porta gritou
- às nove não se atrase!
Eu fiquei estática, travada tentando acalmar meu corpo daquele choque que tomou.
- como você é fraca Camilly, e burra!
Me odiei por ter sido fraca e caído em sua armadilha, mas no fundo eu sabia que eu queria aquilo mais que tudo nesse mundo. Fiquei eufórica e anciosa pelos dias que iriam se seguir, já imaginei nós duas curtindo juntas esses dias, ela toda entregue para mim sem ninguém para atrapalhar.
Me arrumei pensando em ficar o mais linda possível para ela, me perfumei, até me maquiei. Coloquei meu vestido vermelho e meus saltos nudes, fiz uma make básica e passei um batom vermelho, queria impressiona-lá, deixar ela babando por mim e me desejando mais ainda para quem sabe terminar o que começamos.
Desci para o restaurante e lá estava ela, sentada com um belíssimo vestido preto que contrastava com sua pele, tinha as costas peladas, maquiagem simples, boca nude, cabelos soltos e aquele perfume, Deus que perfume. Caminhei até ela e me sentei de febre para ela.
- oh não, sente-se ao meu lado, por favor
Eu sentei, feliz que ela me queria mais perto de si. Ficamos conversando por um tempo até que ouço uma voz um tanto quanto familiar.
- boa noite meu amor.
Olho e vejo Erick, que se abaixa e a beija nos lábios, aquilo acabou com a minha noite, eu queria correr e vir embora sem avisar.
- Boa noite Camilly como vai?
- Boa noite Erick bem obrigada e você como esta?
- bem melhor agora na companhia de mulheres tão agradáveis
Eu queria socar a cara dele é esganar Marcella, por mais uma vez ter me usado. Ele sentou de frente para ela, enquanto conversávamos e bebericávamos um vinho Marcella não parava de me alisar por baixo da mesa, eu tirava sua mão discretamente e ela colocava de volta. Estava com raiva dela, não queria que me tocasse.
- com licença, vou ao banheiro.
Erick se retira e ela gruda sua boca em meu ouvido
- eu sinto muito
- não! Você não sente, se sentisse não faria isso comigo novamente. Porque foi ao meu quarto e me usou sabendo que ele viria? Mais uma vez você me machucou- lágrimas já caiam de meus olhos, ela me olhava com desespero, tocou meu rosto com sutileza enxugando algumas lágrimas
- me perdoa, fui ao seu quarto por te quero, te desejo, e nem sei explicar o porquê disso tudo, só sinto que preciso de você, preciso tocar você, sentir você.
- você não precisa de mim, você só quer se divertir comigo, passar o tempo que seu marido não lhe dá comigo, aliviar sua tensão comigo. É só isso é nada mais, pois quando ele aparece você me descarta como quem descarta um sapato velho num canto que sabe que poderá pegar depois. Mas saiba que eu não sou seu sapato velho Marcella, não mais! Estou indo embora
- Camilly espere.
Saio rápido para que Erick não veja que estou chorando, subo para meu quarto começo arrumar minhas coisas para sumir dali, tranquei a porta para que ela não conseguisse entrar novamente.
Ouço uma porta se abrir e quando vejo Marcella está dentro do meu quarto, da onde saiu aquela porta que eu nem tinha visto que ela existia? Uma porta na parede que ligava os dois quartos, então foi por ali que ela entrou mais cedo e eu achando que tinha deixado a porta aberta.
Ela caminha em minha direção e me puxa, eu me solto de seus braços
- me solta Marcella, me deixe ir vai ser melhor pra nós duas. Volte pro seu marido não o deixe esperando.
- ele já foi só estava de passagem
-não me interessa, estou indo embora e não quero mais trabalhar pra você, não consigo mais
Tinha chegado no meu nível máximo de esgotamento físico e emocional. Eu não aguentaria começar tudo de novo, a ignorar, a fingir que ela não existia e que eu não sentia cada ao vê-la porque sabia que era mentira.
- por favor não vá, fique comigo
- chega Marcella, não percebe que está me machucando? Me fazendo mal? Eu quero você, mas não assim. Você me usa e me descarta, brinca com meus sentimentos. Não me quer mas também não me deixa, qual é a sua?
Ela anda sem parar pelo quarto, então agoniada com aquela situação eu grito
- qual é a sua Marcella, o que quer de mim?
- eu te amo Camilly
Eu travo, não sei o que dizer.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A chefe
ChickLitCamilly era uma simples jovem que morava em um bairro de classe baixa no interior de SP. Tinha sonhos de crescer profissionalmente e dar uma vida melhor para sua avó/mãe, que foi quem a criou desde pequena. Trabalhava como atendente em uma rede de f...