Eu sou sua Arlequina? (Sweet Blue).

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Juntando as bocas em um ósculo Elizabeth deixa o loiro a sua frente, Meliodas, que tinha a intenção de saber o que a albina sentia quando passou em frente a mesa onde estava sentado, não soube como reagir a esse beijo inesperado da garota que o chama de Riquinho 2.0.

Gritos são ouvidos enquanto todos os olhares estavam dirigidos aos quatro ali. Boa parte dos adolescentes e frequentadores do local conheciam a Liones e os Demon. Elizabeth era conhecida por ser a aluna mais exemplar de toda Oxford, os Demon possuíam uma fama dada pelo nome que o pai deles tinha.

Sentindo o gosto agridoce do interior da boca do loiro, Elizabeth enrosca sua língua a dele puxando os fios loiros com uma força amena. Sem se importar com as pessoas os assistindo ou seu irmão atrás de si, Meliodas retribuí o beijo enrolando seus dedos na cintura da albina e puxando o corpo dela para perto do seu.

Ambos ofegantes separaram-se, olhando para cada rosto presente ali. Um sorriso vitorioso molda-se nos lábios da albina assim que vê a feição assustada de Zeldris a sua frente.

Zeldris estava assustado, para não dizer abismado. Conhecia Elizabeth e sabia da infinidade que ela possuía para seu irmão mais jamais houvera imaginado, em seus sonhos mais bizarros que ela iria beijar o próprio como vingança a um beijo trocado entre ele e Gelda. Sabia que o erro fora dos dois, sendo um o namorado e a outra sua melhor amiga. Sequer poderiam colocar a culpa na bebida, estavam sãos e sabiam do ato que cometiam.

Com um gosto amargo na boca o moreno olhou uma última vez para a albina, saindo dali no mesmo instante, Gelda que não perdera tempo e o acompanhara, aquele clima parecia sufocar a loira.

— Uau! —  Meliodas assobiou olhando para a porta onde o irmão saiu. — Por que fez isso?

— E do que isso lhe importa Riquinho 2.0? —  Elizabeth olhou para ele se afastando tirando as mãos alheias de sua cintura.

—  Sinceramente? Acabou de trair meu irmão em frente a boa parte da universidade e quer que eu não saiba a razão de ter tomado meus lábios em um beijo? — O loiro ergue uma das sobrancelhas, levando uma bebida de cor azulada aos lábios.

— Porque quem traiu primeiro fora ele. —  Elizabeth se senta sobre o balcão do bar, ganhando um olhar feio do barman. —  Vá se foder! —  Mandou-lhe o dedo do meio.

— E por isso achou que me usar lhe daria vantagem? —  Meliodas senta em uma das banquetas olhando para ela. —  Uma Sweet Blue para a moça.

—  Sim senhor. —  O barman concorda preparando a bebida.

— Mas é claro. —  Elizabeth desfaz o nó de seu sobretudo, mostrando a roupa fina e transparente de dormir que estava vestindo. — Não é conhecido como o mais popular e desejado pelas garotas?

— Sim, mas o que isso tem a ver? — Meliodas pega a bebida e a entrega para a mesma.

— Bem não seria delicioso ser comentado como o cara que pegou a namorada do irmão mais novo? — Elizabeth bebe um gole do líquido azul agridoce.

— Mas quero ser chamado de cafajeste por ter pegado você do meu irmão. — Meliodas termina de beber, puxando ela pelo pulso. —  Vamos para a mesa.

— Mas gosta de ser chamado de galinha. —  Elizabeth gargalha ao ver a expressão desgostosa dele. — Admita, eu sou gostosa e que você me levaria para a cama agora.

— Admito que sim, você é de fato gostosa e iria foder com você atrás do banheiro deste lugar, mas não quero problemas. —  Meliodas senta ela em uma das cadeiras da mesa.

「 • • •❀• • • 」

You don't own me. —  Elizabeth possuía uma voz doce e afinada ao cantar a música. —  You don't own me.

Todos ali presente cantavam fazendo o coro que o casal precisava.

Let's go, but I'm Meliodas and I can always have just what I want.  — O loiro gira o corpo da albina no mesmo eixo que o seu, trocando uma das letras da música por seu nome. — She's that baddest I would love to flaunt, take her shopping, you know Yves Saint Laurent.

Ambos estavam bêbados, dançavam sobre uma mesa do bar sendo assistidos por todos ali. Sweet Blue se tornou uma bebida viciante na boca dos dois.

But nope, she ain't with it though, all because she got her own dough, boss bossed if you don't know,she could never ever be a broke ho. — Meliodas entoou deixando que o líquido azul escorresse pelos seios da albina que estava desprovida da camisola que usava quando chegou ali.

You don't own me, I'm not just one of your many toys, you don't own me, don't say I can't go with other boys. — Elizabeth ri sentindo a língua áspera do menor passar entre a pele macia e sensível no vão dos seus seios. —  Don't tell me what to do, and don't tell me what to say, please, when I go out with you, don't put me on display.

You don't own me, don't try to change me in anyway, you don't own me, don't tie me down 'cause I'd never stay. — Todos os presentes ali cantam com a albina.

—  Don't tell me what to do, and don't tell me what to say, please, when I go out with you, don't put me on display. —  Agora sozinha Elizabeth canta, beijando a boca do loiro que ri.

Gritos são ouvidos pelos dois que descem da mesa indo para as que estavam, Elizabeth usava somente o conjunto de calcinha e sutiã de renda vermelha, essa se sentou no colo do loiro assim que o mesmo se senta.

— Hey Coringa. —  A Liones passa as mãos pelos fios dourados.

— Coringa? —  Meliodas, com os olhos enevoados pela bebida, a questiona.

— Sim, você é a pessoa que me mudou de uma garotinha estudiosa e nerd, para uma puta vadia que dança em cima de uma mesa quase nua. —  Elizabeth morde o pescoço do loiro.

— Eu?—  Meliodas gargalha olhando para os seios dela. —  A ideia de dançar na mesa cantando You Don't Own Me foi toda sua.

— Mas você me embebedou dando aquela poção maluca da Alice para mim. —  Elizabeth geme ao sentir os lábios do loiro sobre o tecido de seu sutiã.

— Você não está falando nada com nada Harley. — Meliodas olha para a face corada da albina.

— Oh... Eu me tornei a Arlequina agora? —  Elizabeth se levanta, ficando de frente para ele e sorrindo como sádica.

— Você pode ser tudo o que quiser minha rainha! — Meliodas abre os braços.

— Então eu quero ser sua esposa, Pudinzinho! —  Elizabeth sobe com o pé esquerdo na virilha do loiro.

— Então vamos nos casar meu amor!—  Meliodas pega a albina no colo, correndo para a porta. — Pessoal, vamos! Eu e a minha Arlequina vamos nos casar!

Casados ao AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora