O barulho do motor do jatinho é o único som ouvido no local, ao seu lado Elizabeth dorme enquanto a assistente dela recém contratada se encontra em outra parte do local. Desviando o olhar da tela de seu MacBook Meliodas repassa todos os acontecimentos do que aconteceu no dia.
- Quem diria que ela causaria tantos problemas somente com uma escolha. - Meliodas suspira. - Mas bem, foi uma decisão dela não posso ficar me lamentando.
Virou-se observando a paisagem do lado de fora da minúscula janela vendo as nuvens brancas e fofas molhar cada pequena parte da grande cidade da moda, ao longe as luzes da Time Square ilumina uma parte da cidade, essa era sua nova cidade e vida e teria que se acostumar com isso. Talvez mudar de cenário o ajudaria a entender o sentimentos que Elizabeth causava em si, e talvez torná-los recíprocos da parte dela.
- Elizabeth. - Balançou o corpo delicado em uma tentativa vaga de acordar a prateada.- Elizabeth,acorde nós chegamos.
- Eu não quero, não tem como me carregar? - A dona de fios prateados aconchega no peito do loiro puxando o tecido de sua blusa.
- Não quando temos que caminhar por pelo menos dois quarteirões para pegar o carro da empresa. - Diz vendo um muxoxo deixar os lábios sedosos. - Oh, vamos lá veja pelo lado bom, você está longe do Zeldris e de toda aquela bagunça que foi sua vida em Londres.
- Não sei Meliodas, morar em um lugar que mal conheço tendo somente você ao meu lado não me parece confortante. - Elizabeth se ergue estalando os ossos do corpo por ter ficado tanto tempo em uma só posição. - Onde está minha assistente?
- Ela já desceu e está nos esperando no hangar abaixo de nós. - Meliodas pega o MacBook antes de caminhar em direção a saída do pequeno avião
Suspirando a prateada se ergue de seu lugar seguindo o caminho do mesmo.
[...]
A caminhada pelas ruas de Nova York não havia sido de modo ruim, Elizabeth se abriu para novas possibilidades vendo de tudo, estava tudo tão movimentado. Pessoas corriam apressadas para suas casas, Starbucks ofereciam seus cafés e lanchonetes e restaurantes chiques abrem suas portas para mais uma grande noite Elisa ao seu lado também olha tudo encantada afinal assim como a prateada nunca havia saído do país de origem.
- Chegamos, as duas querem ficar aqui ou querem subir comigo? - Meliodas para em frente a um prédio parecido com os demais.
- Isso vai demorar muito? - Olhando para cima ela pergunta.
- Sim, preciso assinar alguns papéis dentre outras coisas que meu pai deve ter mandado. - Meliodas passa os dedos pelo cabelo para ajeita-los. - Se não sentirem bem em ficar na porta ou entrar há algumas lanchonetes por aqui, basta somente avisar onde estão.
- Tudo bem. - A Demon concorda vendo-o adentrar o prédio. - Você deve está com fome, nós viajamos por horas. Gostaria de comer algo?
- N-Não tem problema? - Elisa aperta a alça de sua bolsa tiracolo
- Nenhum. - Elizabeth caminha até uma das lanchonetes. - Espero ter dinheiro suficiente.
- Senhora se o dinheiro for o problema não precisa. - Elisa se apressa para ficar ao lado da prateada.
- Não é isso. - A albina sorri confortando a morena. - Eu estou preocupada se tenho dinheiro americano suficiente, Meliodas estava bem apressado para poder trocar muito.
- Oh, entendi bem nunca fiz isso mais minha irmã disse que é um porre trocar libras por dólares. - Elisa comenta ouvindo a risada de Elizabeth.
- Sim, um porre. - Concorda limpando algumas lágrimas. - Elisa sei que foi criada para ser educada com seus patrões mas peço que comigo seja você mesma, não gosto desta artificialidade. - Abre a porta do Starbucks para que ela adentre.
- Sim, senhora...quero dizer...Elizabeth. - Testa o nome da prateada ficando satisfeita.
Sentando em uma mesa perto da vidraça aonde tinham uma visão da empresa onde o loiro está, uma das garçonetes vestida com o típico uniforme laranja e verde se aproxima das mesmas.
- Bem vindas, o que irão querer? - A ponta da caneta toca o papel em branco do bloco esperando pelo pedidos delas.
- Eu vou querer o da casa, na verdade dois por favor. - Elizabeth apoia a bochecha no punho. - Elisa?
- Acho que vou querer o número 12. - A morena pousa o cardápio que visualiza na mesa.
- Okay, dois da casa e um número 12. - Anota pegando os papéis da mesa e deixando em outra vaga.
- Elizabeth, poderia me dizer como conheceu o Meliodas? Se não for muito invasivo. - Elisa brinca com o cabelo.
- Se eu dissesse riria de mim ou talvez até mesmo acharia como um clichê daqueles de filmes. - Ri baixo olhando para o movimento da avenida.
- Como assim? - As sobrancelhas finas se juntam confusas.
- Nós conhecemos na faculdade e depois ficamos naquela briguinha idiota, depois aconteceu o que aconteceu. - Conclui assim que a garçonete entrega os pedidos. - Obrigada.
- Mas vocês hoje parecem ser bem próximos como amigos. - Elisa beberica de seu café. - O que houve entre vocês para ficar bem próximos?
- É pessoal, mas devo dizer que Meliodas é a única pessoa que posso confiar pessoalmente. - A prateada joga alguns fios para trás vendo Meliodas sair do local, pescando o Iphone da bolsa ela passa pelo ecrã mandando uma mensagem rápida a ele.
- Consegui, amanhã mesmo todos nós estaremos trabalhando na empresa. - Meliodas senta ao lado de Elizabeth recebendo o café pedido por ela. - Obrigado.
- Espera quando diz todos, quer dizer eu também? - Olha para ele espantada.
- Sim, a empresa ainda é do meu pai mas como estamos aqui vou fazer de maneira diferente. - Morde um Donut. - Elizabeth está preparada para subir os degraus como uma Styler?
- I-Isso é sério? - Lágrimas descem pela pele pálida. - Mas é claro que quero! Mas o que seu pai vai achar disso?
- Que foda-se ele. - O loiro rir. - Assim que se tornar a estrela das passarelas aquela empresa não será nada, vamos abrir a nossa própria empresa!
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Casados ao Acaso
FanfictionSe você tiver acabado de se formar em uma das grandes universidades de Londres, tiver um namorado maravilhoso e um futuro brilhante não faça essa 4 coisas. 1 - Não odeie o garoto mais popular da universidade e não o apelide de Riquinho 2.0; 2 - Nã...