Essa Carne, não é Friboi!

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- Esposa? - Foi essa a palavra que passou pelos lábios do patriarca da família.





- Sim. - O mais novo sorri despreocupado. - Elizabeth é casada comigo, nós pedimos nossa imensa desculpas por não ter avisado sobre o casório.





- Bem senhor Demon, em nossas gerações existe uma tradição. - O prateado anda até a picape pegando algo dentro dela.





- Tradição? - O loiro tomba a cabeça para o lado.- Que tipo de tradição?





- Desta maneira. - Bartra ergue uma carabina em suas mãos começando a atirar.





Rapidamente Elizabeth se afasta do corpo se esquivando do braço que delineia sua lombar. As primeiras balas acertaram o chão perto dos pés do Demon fazendo com que ele dê alguns passos para trás.





- Sr. Liones o que deu em você? - Exasperado, Meliodas, o questiona.





- Comigo nada, agora me mostre se você é realmente um pé de valsa. - Reabastecendo a arma com balas, o mais velho continua a atirar.





Correndo de um lado para o outro Meliodas pula e geme a cada vez que os projéteis batem perto de seus pés. Observando toda a situação, Elizabeth apenas ri da situação em que o "marido" se encontra.





Duas balas acertaram o vidro do carro que não quebra graças a ser a prova de balas.





- Meu carro! Elizabeth mande seu pai parar com isso! - Meliodas olha desesperado para ela.





- Papai vamos pare com isso.- A prateada se aproxima do pai.- Acho que ele já sofreu o suficiente.





- Hum, não sei não.- Olha desconfiado para o menor.





- Bartra.- Caroline cruza os braços fazendo uma expressão irritada.





- Okay, okay. - O mais velho concorda derrotado.- Acho que você passou pela primeira prova.





- Primeira? - As orbes verdes olham assustadas para o albino. - Elizabeth não foi isso que disse.





- Como assim? - Verônica arqueia uma sobrancelha.





- Não é nada. - A prateada ri nervosa. - Vão indo eu irei pegar as coisas dentro do carro.





- Certo. - Caroline sorri carinhosa para a filha antes de brigar com o marido.





- Bem feito! - Elizabeth se aproxima do loiro que está sentado com as costas apoiada na lataria do carro.





- Vai a merda. - O loiro se levanta gemendo baixo.





- Vai abrir o bagageiro ou não? - Com as mãos na cintura a prateada bate o pé no chão.





- Pegue você mesma! - Irritado o menor joga a chave para ela.





- Ai meu nariz! - Acariciando o lugar o dá um olhar irritado.





- Agora estamos quites.- O loiro sorri.





- Por sua culpa agora vamos ter que fingir que somos um casal feliz e perfeito! - Pragueja jogando a caixa de maquiagens - dada por Mael - nele.





- Veja isso como um preparo.- Solta o objeto que quase caí. - Já que sua vida será assim daqui para frente.





- Disse corretamente. - Pega o objeto antes que toque o chão. - Será, o que significa que é um futuro. Um futuro que eu posso mudar aqui.





Casados ao AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora