Elizabeth POV'S.
Incomodada com o que está abaixo de meu nariz passo a mão sob o local sentindo a maciez e suavidade. Jogo para o lado mas o que quer seja volta ao local, irritada abro os olhos vendo tudo embaraçado por ainda está com sono deslizo meu olhar para baixo vendo o motivo de minha breve irritação pela manhã, os fios dourados que sempre estão para cima de Meliodas cutucam meu nariz.
Observo o loiro deitado acima de mim, seus braços circulam minha cintura me prendendo em um aperto fechado, seu cabelo está mais bagunçado do que o normal alguns fios grudando em sua testa, suas costas se movem de acordo com sua respiração lenta e calma. Pequenos oofs soam de seus lábios quando o mesmo respira sob meu seio esquerdo onde sua cabeça está pousada.
As imagens da noite passada vem a minha mente e o riso baixo passa por meus lábios movimentando meu tronco fazendo o loiro acima de mim resmungar algo apertando ainda mais seus braços em minha volta.
— Você estava com ciúmes de mim, não era? — Questiono afagando seus fios loiros com um pequeno sorriso.
"Eu te amo." A frase estala em minha mente como se fosse um tapa e assustada olho para baixo. Meliodas não poderia está falando sério quando disse isso. Sei que em alguns momentos em que discutimos ou quando estamos falando do passado o mesmo cita que possui sentimentos por mim e que sua antiga noiva Liz era para me esquecer mas sempre que o escutava fingia não acreditar em suas palavras.
- Elizabeth? — Ouço a voz de Meliodas olho para baixo vendo suas orbes verdes com um brilho confuso. — Algum problema?
— Meliodas. — Digo baixo e cuidadosa. — O que disse para mim ontem...
— O quê? — Franze o cenho. — Seja o que eu disse ontem nada foi uma mentira. —
Suspiro alto jogando minha cabeça no travesseiro pesando as palavras que direi a seguir.
— Meliodas a última coisa que me disse, se lembra dela? — Tranco meu olhar no seu e vejo como ele morde o lábio receoso e confirmar aquilo que dissera-me ontem.
— Sobre eu te amar? — Passa a ponta de sua língua nos lábios. — Sim eu disse a verdade. — Ofega passando os dedos entre os fios. — Elizabeth não posso fingir nem ao menos ocultar isso mais. Sabe que quando amamos alguém nada pode parar.
— Meliodas. — Digo baixinho e olho para ele. — Eu... Não sei o que dizer sobre isso.
— Tudo bem . — Escuto o tom melancólico em sua voz e o mesmo se levanta de cima de mim direcionando-se para o banheiro. — Durma mais um pouco às 10 estaremos deixando o hotel para voltar a Londres.
— Vamos voltar tão cedo? — Me sento na cama sentindo a coberta cair ao redor de minha cintura.
— Estamos tempo fora demais. — Meliodas suspira com o olhar baixo. — Ainda mais meu pai ligou resquistando minha presença na empresa e isso significa que precisa também começar a aprender a como se portar como uma dama Demon. — Adentra o banheiro fechando a porta.
Fadigada eu me jogo contra os travesseiros sem me importar com minha nudez, o loiro já havia visto ontem e muitas vezes. Culpada fecho meus olhos e as orbes verdes tristes voltam a minha frente como se tivessem pregadas em minhas pálpebras.
「 • • •❀• • • 」
Assim que ambos estamos arrumados nos despedimos dos empregados dali e agradecemos a todos que foram gentis em nossa estadia, mesmo sabendo dos boatos e coisas que havia sido ditos sobre mim ninguém dali comentou ou até mesmo apontou. Questão de ética ou respeito agradeço profundamente a eles.
— Elizabeth! — Ouço uma voz conhecida e olho para o lado vendo Bellion caminhar até mim com um sorriso em seus lábios. — Que pena você ter que ir tão cedo. — Murmura baixo.
— Sem problemas, afinal sempre há diversas chances de nós encontramos de novo. — Coloco minha mão sob seu ombro.
— Me desculpe. — Estranho seu pedido de desculpas.
— Porque está me pedindo desculpas? — Junto as mãos em frente ao corpo na altura de meu ventre.
— Por tudo. — Sorri triste. — Por ter tentando lhe seduzir e por lhe deixar bêbada. Quase lhe deixei fazer uma besteira indo correr daquele jeito em que estava.
— Oh, isso nem é algo mais surpreendente para mim. — Rio amarga. — Afinal eu acabei cometendo uma das maiores bobagens bêbada.
— E o que seria? — Une as sombracelhas curioso.
— Não posso contar é algo íntimo. — Dou ênfase na palavra.
— Vamos Elizabeth? — Meliodas surge ao meu lado.
— Sim. — Sorrio para o mesmo que não retribui.— Adeus Bellion. — Beijo a bochecha do mais alto vendo ele corar.
Corro pelo saguão vendo que Meliodas já está do lado de fora ajudando os empregados a colocar as malas no porta-malas do carro, suspiro sabendo que ali não posso ajudar e abro a porta tomando meu lugar ao lado do motorista. Segundos depois do que parecem minutos o loiro entra no carro e durante toda a parte da manhã ele se mantém em silêncio tornando a situação desconfortável para nós dois ali dentro.
Já passaram duas horas e entediada jogo meu celular em cima do porta-luvas e olho para o loiro ao meu lado, Meliodas não disse nada desde de nossa saída e sempre que desviava meu olhar para ele seus olhos estavam focados na estrada não desviando um segundo para mim.
— Meliodas. — O chamo.
— Meu celular pode ter algo que lhe interesse. — Pesca o mesmo do bolso e me entregando sem me olhar.
Olho para o aparelho em minhas mãos apertando a tecla liga/desliga e vendo o ecrã ligar mostrando a foto de nosso" casamento" . Meu estômago embrulha somente de observar os sorrisos bobos estampados ali pela cerveja, mas nós estávamos felizes hoje estamos nesse silêncio que eu mesma causei nem mesmo uma provocação rola entre nós dois.
— Meliodas, pare o carro. — Peço.
— Okay. — Sinaliza estacionando na lateral da estrada não impedindo de alguém passar.
Desço antes do mesmo desligar o automóvel, me abraço sentindo a brisa fria em minha pele quente e mesmo sem poder explicar ou querer deixo que as lágrimas grossas e quentes corram por meu rosto uma por uma.
— Elizabeth está tudo bem? — Os passos de Meliodas se aproximam. — Se sente mal? Se tiver eu posso esperar que melhore.
— Meliodas.— Sussurro apertando meus braços sentindo minhas unhas arranhar a pele branca.— Eu não quero....
— Não quer o que? — Seus fios loiros surgem em minha visão.
— Não quero... — Engulo o nó que forma em minha garganta. — Não quero machucar seus sentimentos! — Digo algo vendo suas orbes arregaladas.— Meliodas, eu não quero ficar sem você. — O abraço forte sentindo seus braços fortes e quentes me envolver.
— Nem eu Ellie.— Diz em meu ouvido.
Afinal depois de tudo ele havia virado meu porto-seguro de maneira inegável e inevitável.
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Casados ao Acaso
FanfictionSe você tiver acabado de se formar em uma das grandes universidades de Londres, tiver um namorado maravilhoso e um futuro brilhante não faça essa 4 coisas. 1 - Não odeie o garoto mais popular da universidade e não o apelide de Riquinho 2.0; 2 - Nã...