Alergia

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- Tome querido. - Caroline traz um copo com água para o loiro sentado na cama. - Verônica eu não sei o que dizer. - Olhou irritada para a filha. - E você Bartra não estou menos que desgostosa contigo.

- mas Caroline... - Para ao vê o olhar inquisidor de sua mulher. - Está bem.

- Verônica você está de castigo sem poder vê o Griamor.

- O-q- que? - A do meio engasga com a saliva. - Mas mãe o Griamor vai sair da cidade daqui a dois dias.

- Preocupasse com isso antes de concordar com seu pai com esse plano ridículo. - Passou as mãos pelos fios loiros de Meliodas. - Se quiser posso lhe fazer companhia até a hora que se sentir bem para dormir.

- Não, está tudo bem Caroline. - Sorri para ela. - Eu já estou bem, e tenho certeza que vou passar a noite bem.

- Então está bem. - Caroline se dirige até a porta. - Durma bem. - Com um último sorriso ela empurra filha e pai para fora. - Amanhã quero o dinheiro em cima da mesa da cozinha. - Deu as costas aos dois indo para o andar inferior da casa.

Dentro do quarto, Elizabeth sai de dentro do banheiro vestindo uma nova camisola já que pelo susto Meliodas acabou despejando todo o conteúdo de seu estômago nela antes de desfalecer na cama.

- Já está se sentindo bem? - Recebe um aceno como resposta. - Acha que pode dormir?

- Sim. - Diz baixo.

- Meliodas. - Suspirou forte sentando em seu lado da cama. - Não vai abusando, mas é só por hoje ok?

- Hum? - Olhou confuso para ela.

- Pode dormir abraçado a mim, mas não pense em fazer nenhuma perversidade. - Deitou ao lado do mesmo.

- Não vou fazer. - A voz do loiro não passou de um fio ao se aproximar dela.

- Assim eu espero. - Fechou os olhos quando os braços fortes enlaça sua cintura.

Os sons dos grilos são o último som que eles dois escutam antes de serem embalados pelo véu do sono.

-⭐-

- Eu espero que vocês não tentem matar o garoto ouviu? - Caroline amarra os fios claros em um coque apertado.

- Sim, senhora. - Verônica faz bico para a situação.

- Não tenha preocupação querida só vamos fazer a colheita. - Bartra empurra a esposa para fora de casa.

- Estou avisando a vocês dois. - Ela para na porta colocando as mãos na cintura. - Não quero que nada de ruim aconteça com ele, vocês não foram assim com os namorados da Margareth e nem com os seus Verônica.

-' Tá bem, mamãe. - Coloca um pedaço de pão na boca revirando os olhos chocolate.

- Bem, devemos acordar ele? - O Liones senta em frente a filha.

- Não, Elizabeth disse que ele teve pesadelos. - Dá de ombros. - Esperemos que ele acorde.

- Que não seja muito tarde, pegar a colheita com o sol da manhã não é saudável. - Bartra abre o jornal lendo as notícias da região.

Os passos são escutados vindos da escada onde provavelmente o único membro restante da família desce. Meliodas surge na porta, os olhos nublados pelo sono, bolsas abaixo dos mesmos indicando que não dormiu bem a noite, e os fios dourados indomados.

- Bom dia. - Deseja aos dois quando se sentou. - Onde está Caroline, Elizabeth e a Margareth?

- Elas estão no mercado. - Verônica coloca o bule com café na frente dele. - Quero dizer, a mamãe e a Ellie, Margareth foi a escolinha.

Casados ao AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora