Elizabeth vs Lúcifer;

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Aviso: Os capítulos estarão sofrendo alterações com o passar do tempo. Por isso caso não entendam algo voltem e releiam.

O nome Elizabeth Alexia Liones ficaria bem marcado na mente e boca de cada Lionessiano da pequena cidade onde esteve. Mas nada mais a fazia se sentir melhor do que ver como seu pai e aquela cidade ficou assim que mostrou as garras, a garotinha que outrora era inocente, impossível e deixada de lado naquela cidade havia se tornado uma mulher livre, sensual e totalmente atrevida. E ela podia agradecer tudo isso ao loiro que estava sentado ao seu lado.

Fazia algumas horas desde que haviam se falado naquela beira de estrada e por mais que Elizabeth estivesse a sua pose de durona nenhuma das palavras que disse foi uma negação, eram tão verossímeis como a vida que levaria à partir daquele momento. Agora ela não possuía família, status e muito menos uma cidade a qual voltar caso tudo isso desse errado.

— Elizabeth.  — Meliodas desvia o olhar da rodovia. — Sabe que assim que chegarmos a Londres terá que manter a sua....hm...como posso dizer isso?

— Minha atrevidade? — Questiona virando-se para o loiro.

— Essa palavra existe? — Arqueou uma das sombracelha.  — Bem, sim preciso que se mantenha na linha ou vai ser repreendida demais por minhas tias.

— Mulheres da alta sociedade?  — Pergunta vendo as nuvens fecharem, indicando que estavam chegando a Londres.

— Elas gostam de se chamar da elite. — Dá de ombros. — Mas sim, é isso sim.

— Okay, tentarei me reprimir com minha atrevidade. Ou melhor minhas ações.  — Concorda vendo as primeiras gotas de águas caírem no material vitrificado.

「 • • •❀• • • 」

— Oh, até que enfim chegaram. — Lúcifer senta-se mais ereto em sua cadeira, o couro sintético raspando contra o tecido. — Pensei que ficariam na cidade por anos.

— Não, senhor. — Meliodas se aproxima do mesmo sentando a sua frente com Elizabeth ao seu lado.

Assim que chegaram a Londres ambos entraram em concordância que enquanto não tivessem que ir morar na grandiosa casa — que seria sua morada — que a mãe de Meliodas  comentou, ficariam no apartamento do mesmo, já que Elizabeth morava na república da universidade.  Quando as malas foi colocadas no quarto o Iphone do menor tocou e uma das secretárias de seu pai ligou avisando que resquisitava o mesmo para uma reunião,  e uma reunião dos homens da família Demon deveria ter uma mulher e como a Sra. Demon estava em casa comandando sobrou a Elizabeth representar.

— Muito bem, houve algumas mudanças em nosso último negócio.  — O homem mais velho se levantou dando a volta na mesa de mogno.

— Os compradores desistiram? — As orbes verdes arregalam. Mesmo que estivesse uma situação como a dele, Meliodas assim como o pai prezava pela empresa afinal era herdeiro e próximo na linha da sucessão para comandar.

— Não. O aceitam. — Ouviu um suspiro aliviado do primogênito. — Mas requisitaram uma condição.

— E qual seria? — Girou a cadeira acenando para que a platinada desse alguns passos para trás.

— Modelos. — Os olhos verdes fixam nele. — Os melhores. Mas como sabe todos estão em Miami.

— Sim, o que deixa poucas opções. — Meliodas junta as mãos cruzando os dedos. — O que vai fazer?

— Você irá.  — Lúcifer olha para ele.

— Eu?!

— Sim. — Concorda. — Elizabeth poderia nós dar licença?  — Tentou ser educado,mesmo soando grosso.

— Claro. — A mais jovem concorda dando um olhar a Meliodas e deixando o local.

Elizabeth

Suspiro aliviada assim que passo pelas portas negras com detalhes em prata. Se antes eu achava Meliodas metido, seu pai era um machista egocêntrico e comandante! Reviro os olhos com tudo isso.

Olho ao redor e vejo várias mulheres trabalharem, suas caras enviadas em papéis e computadores. Vejo uma delas olhar para mim mas logo desvia seu olhar ao ser pega no ato, não por mim mas por uma mulher de aparência velha, parece que todos aqui trabalham na opressão.

— Gostaria de algo minha senhora?  — A mesma senhora se dirige a mim, sua postura mostra que é ela quem manda aqui e sua voz é grossa e rude.

— Não, obrigada. — Sorrio pequeno. — Na verdade gostaria de falar com ela ali. — Aponto para a moça que acabou de olhar para mim.

— Ela não pode. — Seu olhar faz a garota se encolher. — Se deseja companhia posso fazer para senhora ou pedir alguém.

— Certo, então.  — Caminho até a garota pondo minha mão em seu ombro.  — Eu quero essa. Afinal ela aparenta ter minha idade e a senhora não. — Sorrio vendo as mulheres ao meu redor segurar o riso. Vitória!

— Senhora! — Engasga assim que a porta do escritório se abre desta surgindo Meliodas e seu pai.

— Algo acontecendo aqui? — O senhor Demon pergunta vendo a cena.

— Não,  de maneira alguma senhor. — Ela é rápida em negar fazendo uma reverência exagerada. Rolo os olhos ação vista somente por Meliodas.

— Oh, então por que parece que estava? — Pergunta.

— Na verdade é que a mais nova senhora Demon estava querendo, digo, requisitando uma das secretárias. — Acena para mim e a moça que encolhe — ainda mais se possível — com o olhar de seu patrão.

— Elizabeth posso saber porquê quer ela? — Se dirige a mim.

— Não conheço nada sobre as tradições da família Demon, acho que ela pode me ajudar. — Digo.

— Senhor tenho certeza que posso ajudar. Essa garota não está a menos do que dois meses aqui. — Indica a ela, sua voz rude novamente.

— Pois bem, Elizabeth você terá que se contentar....

Não.  — Levanto a voz assustando a todos ali. — Eu ficarei com ela,  já que ela não pode me ajudar desta maneira eu estarei a mantendo como governanta de minha casa e acessora.

— Elizabeth mulheres da família Demon não podem ter acessoras e as governantas quem escolhem são os homens. — Lúcifer diz, sua voz brava.

— Lamento então informar que não sou como as mulheres da família Demon. — O enfrento para a surpresa de todos. — Ela vai comigo, eu vou ter uma acessora e governanta assim como terei minha realização de sonho. — Bato levemente no ombro da mesma pedindo que levante.  — E não vai ser algumas regras idiotas e nem mesmo o senhor que vai me impedir.  Sou uma mulher livre e espontânea vontade de fazer o que bem entender. Qual seu nome? — Pergunto a moça que treme.

— Elisa. — Gagueja.

— Venha comigo Elisa. — Chamo-a saindo daquele local pisando duro com a garota atrás de mim.

Machistas e opressivos. Se eles acham que ficarei calada e obedecerei como um cachorro que rebece ordens de seu dono, estão muito enganados, porque eu não vou!

Casados ao AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora