Corações Interligados e Magoados.

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Elizabeth Liones

Adentro o cubo de metal vendo Elisa seguir o exemplo ao longe vejo Meliodas olhar para seu pai e depois para mim soltando o que deve ser um suspiro pesaroso. Vejo o mesmo discutir com o mais velho, o rosto ficando vermelho e apontando para mim diversas vezes.

"A avó do Meliodas não ensinou que é feio apontar para pessoas?" Penso franzindo o cenho. O loiro balança cabeça em seguida erguendo a mão, seus lábios movimentam e posso ter certeza que é algo haver comigo.

— Sra. Demon. —  Elisa ao meu lado diz baixo. —  A senhora não acha que exagerou?

— De maneira alguma. — Inflo meu peito. —  Lamento dizer mas Lúcifer não deve achar que somos inferiores a ele.

— Mas Sra. Dem.... —  Ergo a mão lhe interrompendo.

— Elizabeth por favor, me chame de Elizabeth. —  Peço vendo o loiro caminhar até nós.

— Caramba, Elizabeth! — Passa aos mãos pelos fios loiros os bagunçando. —  O que você tem na cabeça?

— Miolos, não é óbvio Riquinho 2.0? —  Provoco com um sorriso.

— Eliza... —  Range os dentes e posso ver que morde a língua ao pensar em um palavrão. Mas por está em frente a um membro da empresa recua. — Ah, esquece. — Suspira. —  Você me chamou de Riquinho 2.0?

— Sim. É o seu apelido. —  Pisco para Elisa que tampa a boca contendo o riso. — Mas me diga, o que foi que seu pai quis tanto discutir que minha ilustre presença não era bem vinda?

— Hoje você está impossível. —  O apito do andar térreo soa.— Ele disse que nós dois não somos requisitados aqui em Londres.

— Oh, entendo. —  Sigo o loiro pelo saguão com a moça logo atrás de nós. — Espera ele está mandando nós para onde?

— Nova Iorque. — Abre a porta de vidro dando passagem a mim e Elisa. —  Com toda a cena que fez lá em cima é admirável que ele não a tenha expulsado dos negócios. Mas como seu currículo veio parar aqui durante nossa saída ele considerou em deixar que vá e cuide da empresa comigo.

— Espera. — Viro-me para ele. — 1: Eu não fiz uma cena lá em cima. 2, impressionante como minhas boas qualidades tenham vindo ao seu pai. 3, isso é sério? —  Conto os dedos ao enumerar.

— Sim, a Elisa vai conosco. —  Aponta para a morena que abre a boca assustada. —  Sim, você mesma. Agora é assistente e acessora de nós dois, então prepare-se trabalho será dobrado.

— Sim, senhor. — Faz um reverência a ele.

— E por favor não faça essa reverência. É ridícula. — Diz balançando a mão, pelo menos em algo concordamos sobre os desejos exuberantes de seu pai.

「 • • •❀• • • 」

— Meliodas, onde estamos? — Questiono assim que o mesmo para em frente a uma grandiosa residência.

O design da mesma é moderno, janelas de vidro vão do chão ao teto em uma das paredes mostrando todo o lado de dentro. Daqui posso ver que os móveis são rústicos e pinturas famosas estão penduradas na parede branca oposta, o jardim é enorme com grande variedades de plantas, ao longe posso ouvir a água jorrar o que me faz pensar em uma fonte, cisnes flutuam pela água lisa do lago, bancos com detalhes brancos estão espalhados pelo jardim verde e estátuas ornamentam ao redor.

— Em minha casa. —  Desliga o carro.—  Ou melhor, na casa dos meus pais. — Tira o cinto e com um aceno pede que eu faça o mesmo.

Casados ao AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora