CAPÍTULO 15-EDUARDO DESCOBRE QUE ESTÁ GOSTANDO DE GABRIEL!

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Eduardo abriu os olhos. Estava deitado numa praia branca, a areia estava morna e, ao seu lado, Gabriel estava deitado de barriga para baixo, só de sunga preta, com os olhos fechados e o semblante tranquilo.

O advogado recostou-se nos cotovelos e sorriu ao observar o rosto sereno do seu enfermeiro. Com as pontas dos dedos, percorreu as linhas da face de Gabriel e notou que ele dormia profundamente. Desceu as mãos pelos ombros, alisou as costas e tocou, finalmente, aquela bunda redonda e firme. Abaixou-se lentamente e aspirou a pele bronzeada sentindo o cheiro de masculinidade que ela exalava.

Gabriel deu um sorriso de leve, quando sentiu os lábios de Eduardo o beijando diversas vezes delicadamente, mas não abriu os olhos, apenas suspirou profundamente.

_Sou todo seu, companheiro..._o enfermeiro sussurrou separando levemente as pernas e os braços, enquanto Eduardo tirava a sua sunga com dedos lentos, mas firmes.

O advogado continuou a beijar e mordiscar as nádegas do enfermeiro levemente, sentindo como a pele dele estava quente e arrepiada. Percebeu a mão de Gabriel, lentamente, se arrastar pela areia e tocá-lo com carinho. O membro do advogado respondeu de imediato, enchendo a sunga apertada.

_Nunca vi coisa mais linda, Eduardo!_disse Gabriel retirando a cueca do amigo e observando o membro ereto e firme que saltava afoito  para fora da sunga branca do advogado.

Eduardo percebeu como estava excitado e sentiu o corpo se incendiar.

_Gabriel..._sussurrou rouco, franzindo as sobrancelhas aflito com a lentidão dele.

_Filho, você está bem?

Eduardo acordou e abriu os olhos confuso e olhou para o pai que tocava a sua testa com o semblante preocupado.

_Pai?_perguntou o rapaz assustado olhando instintivamente para baixo e percebendo, aliviado, que o edredom disfarçava o volume debaixo dos lençóis. _Pai, o que está fazendo aqui?_tentou despistar.

_Isabel foi preparar o seu banho e eu vim lhe dar bom dia. Você estava gemendo aflito, ofegante e chamou o seu enfermeiro. Está sentindo alguma coisa? Quer que eu chame o Gabriel?_disse o pai preocupado.

_Não...eu estou bem. _Eduardo pigarreou tentando se recompor._Bom dia, pai. É a força do hábito mesmo. Esqueci que havia dado folga pra ele por alguns dias e o chamei para me ajudar.

_Mas você parece meio febril, está ofegante..._continuou o pai. _Teve aquele pesadelo sobre o acidente novamente?

_É. _disse Eduardo simplesmente. 

Queria que o pai saísse logo. Precisava ficar sozinho, aquietar o seu corpo e a sua mente. Agradeceu mentalmente quando Isabel entrou dizendo que o banho estava pronto.

Dr. Pacheco beijou a cabeça do filho com carinho.

_Ele parece meio febril, Isabel..._disse o pai ainda preocupado, como se o filho não pudesse ouvi-lo.

_Já disse que não é nada, pai. Acho que fiquei aflito com a lembrança do acidente, só isso. O senhor sabe como é que eu fico. Pode ir tranquilo. Vou tomar um banho mais morno e tenho certeza de que vou ficar bem.

Eduardo viu o pai se afastar e dar instruções para a empregada, sem que ele ouvisse. Sabia que doutor Pacheco ligaria várias vezes durante o dia, para perguntar como o filho estava.

Quando o pai finalmente saiu, ele pediu que Isabel esperasse um pouquinho antes de levá-lo para o banheiro. Não queria que ela o visse naquele estado, duro feito uma pedra, ou a pobre coitada iria desmaiar!

NOSSO ENCAIXE É PERFEITO!-Armando Scoth Lee-Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora