Rendida ao dono do Morro

Capítulo I

10 anos atrás!

Feliz ou não,a lei da vida é sempre seguir em frente de cabeça erguida!

-Rick

Estávamos aqui para mais um dia,tentando controlar as porra dos vermes dos policias que insistia em invadir o morro, já fizemos um estrago grande durante esses dois dias,vários deles já era,assim como nossos também,eu precisei de reforços e nada como o meu parceiro kanow pra mim dar essa força,por mim acabava com todos de uma vez só,essa é minha vontade maior.

Lembro-me como hoje quando esses miseráveis mataram minha esposa,sem dó nem piedade,até hoje mim sinto culpado por isso,mais não baixei a guarda já que tinha dois filhos pra criar,continuei no comando e jurei vingança,e venho cumprindo,matando um por um,aqui sou temido,kanow virou meu braço direito depois dessa tragédia, até por que meus miolos nunca mais foi o mesmo,aqui o perigo é real e a adrenalina também,por conta disso mandei minha filha pro exterior pra casa da minha irmã, não podia deixar ela crescer aqui nesse inferno, já o meu moloque eu ensinei desde de cedo,o que é proteger a família,a se defender,e não deixar ninguém crescer pra cima,e ele aprendeu direitinho,mim acompanha em tudo,e vou te falar,o garoto leva jeito pra coisa,deixei claro que aqui ele tem cuidar por que é a casa dele.

-Droga porra-Grito andando de um lado pro outro passando as mãos nos cabelos, quando o Tibi diz no rádio que chegou mais vermes.

-Se acalma aí caralho, vamos acabar com eles-kanow diz sorrindo atravessando uma fuzil nas costas e pegando as pistolas.

O peste era bom no que fazia,nunca disse um não pra mim quando precisava,dava um maior valor,o cara tinha duas filhas lindas pra caralho,a mais nova é um doce,ela sempre mim fazia lembrar da minha filha,apesar de eu sempre falar com ela,não era a mesma coisa, já a mais velha é o cão, puxou o gênio do pai,é notável,queria se envolver em tudo,alegando que era pra ajudar o pai,mais via em seu olhar o quanto gostava do perigo e da bagunça,essa vai dar um trabalho da gota,pode apostar.

-Ai coroa,vamos pro beco 6,tem uns presuntos lá-kyrste entrou falando,sem bater na porta,e logo em seguida saiu.

-Essa menina ainda vai nus matar de susto porra.-falei seguindo o kanow que sorria.

A menina era esperta,nus deu as coordenadas certinhas pra eliminarmos os vermes,passamos mais de uma hora em confronto,era tiro pra tudo quanto é lado, até que o barulho foi diminuindo e os vermes recoando, me abaixei no canto da parede pra mandar uns recados.

-Ai Tibi,cadê meu moleque?-Perguntei ainda atordoado.

-Ta no beco 3 chefe com uma garota que é de outro morro.-Disse e fiz blz com o dedo.

-Situação normalizada irmão,acho que eles não pisa aqui tão cedo-kanow falou e fizemos nossos toques.-Vamos subir?

-Vai lá tenho uns assuntos pra resolver com o moleque lá.-falei acendendo um cigarro e o mesmo saiu seguido dos caras.

Aqui não é permitido entrada de estranhos não,principalmente do morro da baiana, aquele filho da puta do Treck não perde por esperar,tentou diversas vezes já tomar o morro do kanow,ele vai levar um corretivo pra aprender ou se vai.

Estou caminhando tranquilo com meu baseado, entro no beco 3 vendo uma cabeleira loira e pequena com o semblante assustado,ao lado de dante que discutia com kyrste.

-Para porra,ele vem resolver.-gritou fazendo kyrste bufa.

Esqueci de comentar,que a peste da menina era birrenta e não gostava de ser contrariada não,eu e o kanow comia fogo,com esses dois, já mandei até o meu moleque tentar amansar a fera,mais sem sucesso,ela dar o maior gelo nele, mais sabia que os dois se gostavam,percebia pelos os olhares.