Capítulo XVIII

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Ignorei total,não tava afim de papo com ele e continue andando sem olhar pra trás.

-Responde..-Falou me seguindo com a moto.-To falando kyrste...

Dei de ombros e finalmente chego na pracinha,ele jurando que era alguma autoridade,ai que raiva.

-Me deixa em paz,volta lá pra tua loira...-Ordenei e ele sorriu.

-Tudo isso é ciúmes é?Ou é a vontade de ter minha boca na tua buceta novamente,.-Falou empolgado me fazendo bufar.

-Ridiculo você,e quer saber nem chupar tu sabe..-Mentir na lata e revirei os olhos vendo ele me encarar sorrindo.

-É sério? Não foi isso que teu orgasmo disse ontem quando eu estava com a língua aí..-Disse convencido.

Vi que era sem futuro discutir com ele, já que o satan mandou um secretário bem encomendado.

-O que tu quer?- Perguntei sem paciência.

-Te liguei várias vezes,por que não atendeu?..-Fechou a cara.

-Tava ocupada demais...fazendo absolutamente nada..-Joguei na cara.

-Ta se achando né,papai souber que a filhinha dele tá aqui..-Acendeu o flash do celular e ouvir o click da foto.

-Tá louco ou o que?Vai manda pra ele..-O encarei brava..

-Tá se passando tu, ein filhona? Quem te deu carona?

-O Junio..-Mentir,por que nem o nome eu sabia.

-Tá rápida assim é?-Falou e desligou a moto

-E tu? Tá putinho por que não obedeci tuas ordens,admite aí agora-Debochei e ele me fuzilou com o olhar.

-Ainda bem que tu sabe.. e sabe o que acontece quando meninas má como você me desobedecem?-Falou calmamente,pegando o cigarro e acendendo.

Fingir não me importar,mais sabia que quando ele queria ser mal,ele era pior que eu.

-Foi só sexo.. acabou e fui embora,simples assim.-Falei e desviei o olhar.

-Olha pra mim porra?-Gritou e o fitei antes que ele fizesse aue.-Quem mandou tu ir?-Perguntou soprando a fumaça do cigarro.

-Eu já te disse que não sou tuas putas.. e ficar pra que? Diz ai? Pra tu fazer como da outra vez? Pra me mandar ir embora...

-Ah entendi,quis me dar o troco né..-Estalou a língua.-Mais fica sabendo tu que não aceito troco de ninguém.

O encarei brava,minha vontade era de empurrar ele da moto, mais já tava cansada e lembrei que se eu quisesse ficar com a kiki pros meus pais viajarem eu precisava sair inteira.

-Pensa o que tu quiser,agora preciso ir,tenho compromisso.-Disse tentando chamar um uber.

-Tá maluca..tu vem comigo..-Falou autoritário jogando o cigarro fora.

Levantei pois percebi que ele já tava cheio das drogas e sei como pessoas assim saem do juízo rapidinho.

-Eu não vou com tu..-Falei firme Apontando o dedo pra ele,que sorriu anasalado.

-Deixa de gracinha,e sobe na moto, não me testa não capeta..-Desceu da moto e veio em minha direção.

-Pede com educação Demo..-Cruzei os braços e só então percebi o que falei com ele.. droga.

-Iih ála..cheia de marra..Demo-Sorriu me pegou pela cintura e me puxou pra ele.-Sobe capetinha..sem paciência já.

-Onde tu vai me levar? Preciso chegar cedo em casa.-Disse preocupada.

Rendida ao dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora