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capitulo 6.

Theresa.

— Vamos logo, Theresa. Me fale onde você foi ontem à noite ou você vai ver.–meu pai grita e eu fecho os olhos bufando.

— Eu já falei que saí com o Elliot mas ele sumiu e eu tive que dormir em um hotel. Cabe ao senhor acreditar ou não.

— Theresa, é melhor você não me testar, sabe que posso muito bem te dar uma surra.

Engulo em seco mentalmente lembrando das surras que já levei do meu pai. Com certeza são cem vezes piores que as da minha mãe.

Meu irmão faz que não com a cabeça e segura minha mão.

— O senhor não vai bater nela, pai, e se bater saiba que não perde só uma filha, um filho também.

— Pare de tentar acoberta-lá Landon.

— Quer saber? Tessa, você vai morar comigo, e quando você se mudar para morar com o seu marido vou comprar um apartamento no mesmo prédio e vou te ver todos os dias.

Eu sorrio e assinto, meu irmão é o melhor com certeza. Desde que ele se mudou tem sido muito mais difícil para mim, mas eu não posso falar nada, se pudesse também teria me mudado faz muito tempo.

Meu pai bufa e se levanta saindo da sala de jantar onde tomávamos café.

— Você quer ir ao shopping hoje? Posso te levar, aí nós podemos assistir um filme só nós dois como nos velhos tempos.

— Claro que quero.

—Você sabe que eu te amo muito, certo?

— Sei, provavelmente você é o único, mas já basta para mim.

Ele balança a cabeça mas não diz nada. Quando terminamos de tomar café da manhã, Landon levanta e dá um beijo na minha cabeça antes de sair e diz que vem me buscar às 15h para irmos ao shopping.

Vou até a cozinha e me sento em um banquinho enquanto observo Marie cozinhar.

— Tudo bem, meu amor?

— Tudo sim, Ma. Melhor do que ontem, e com você?

— Tudo bem, graças à Deus. Você já está se acostumando com a idéia de se casar com o tal Elliot?

— Não, e nem vou. Assim que puder me divorciar, pode ter certeza que irei. Ele é tão cafona, Ma. Você nem imagina.

— O que ele fez?

— Nada, esse é o problema, ele não fez nada. Ele é todo tímido e introvertido, mas ainda sim dá muito em cima de mim. Às vezes chego a pensar que ele concorda com toda essa situação.

— Acho que não, ninguém gosta de ser forçado a casar com um desconhecido.

— Pode ser, mas eu sei que não quero ficar com ele, nunca.

— Tudo bem então. Tem mais algo que eu precise saber?

— Não, eu acho que não. Hoje vou conversar com o segurança dos Müller para saber o que eu fiz ontem à noite e se algo tiver acontecido você vai ser a primeira a saber.

— Acho bom mesmo você não esconder as coisas de mim.

— Você sabe que eu nunca faria isso.

Me levanto e vou até ela a abraçando por trás, ela ri e passa a mão no meu cabelo.

— Meu orgulho. –ela fala e eu sorrio, ninguém sabe o quanto fico feliz quando escuto essa mulher falando que tem orgulho de mim.

Hardin.

— Amor, não faz isso. –Jolie sorri e corre a língua na extensão do meu pau e eu seguro seu cabelo forçando ainda mais na sua boca. Fecho os olhos e quando abro e olho para baixo, vejo Tessa com a boca em mim me olhando com seus olhos brilhantes.

O quê?

Balanço a cabeça, mas essa imagem continua. Puxo-a pelo braço e nos viro ficando por cima dela beijando-a enquanto aperto sua bunda livre de qualquer roupa.

Subo suas pernas para minha cintura e assim que penetro-a e ela solta um gemido de alívio, o rosto de Jolie aparece, com uma expressão de prazer enquanto me movo dentro dela.

Tento voltar à minha fantasia mas não consigo, sinto que vou broxar se não vê-la de novo. Tiro meu pau de dentro dela e o punheto para voltar a ficar duro, mas não funciona.

Me abaixo e passo a língua no ápice de suas coxas abrindo-a ainda mais e não demora muito para minha namorada ter um orgasmo pela minha boca.

Me deito ao seu lado e ela deita a cabeça no meu peito fechando os olhos.

O que acabou de acontecer?

Eu me imaginei fodendo a noiva do meu patrão enquanto fodia minha namorada? Se Jolie descobrir o que pensei, sou um homem morto, com certeza.

Empurro-a um pouco para o lado e me levanto, vestindo minha roupa novamente, visto Jolie e saio do quarto passando a mão no meu cabelo.

Meu celular toca e eu atendo no mesmo momento sem ver quem é.

— Alô?

— Oi, Hardin. Tudo bem? –reconheço Theresa pela voz e solto um suspiro.

— O que você quer?

— Você lembra que eu perguntei se você poderia falar comigo hoje sobre o que aconteceu ontem à noite?

— Sim.

— Então, você pode ir ao shopping hoje às 15h?

— Vou ver aqui e depois falo contigo.

— Tudo bem. Até mais então. Tenha um bom dia! –ela fala com aquela voz doce e reviro os olhos tendo certeza que ela está sorrindo.

Desligo o celular e passo a mão no cabelo. É óbvio que eu não vou sair com aquela menina, tenho amor pela minha vida e tenho certeza que Jolie ficaria muito brava se soubesse.
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Vou postar mais um hoje ainda porque talvez fique sem celular durante a semana.