capitulo 4.

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Theresa.

— Hardin, mostre a ela onde fica o banheiro para ela se trocar.–Elliot diz mas eu faço que não com a cabeça.

— Não precisa, sei ir ao banheiro sozinha.–Falo baixo para não parecer rude, não gosto dele nem um pouco mas tenho certeza que ele não tem culpa do que está acontecendo.

— Tudo bem, então. Você pode ir já, e Theresa, vou lhe esperar na sala. –Elliot dispensa Hardin e eu assinto indo até o banheiro e trancando a porta.

Assim que estou totalmente pronta, saio do banheiro e desço as escadas com cuidado por causa dos meus saltos altíssimos pretos que minha mãe escolheu para mim.

— Está linda, Theresa.–Sr. Müller diz e eu sorrio para ele.

— Está mesmo.–Elliot diz e eu viro minha cabeça.

— Então, vamos? –Meu noivo assente e olha para o Sr. Palmer, o motorista da casa, que entende o recado e se levanta indo até a garagem na nossa frente.

Elliot estende a mão para mim e eu sorrio sem os dentes entrelaçando nossos dedos.

Hardin está sentado no banco da frente ao lado de Sr. Palmer assim que entramos no carro. Dou boa noite a eles e coloco o cinto me encostando na janela enquanto escutava o som da música clássica baixa tocando.

Assim que chegamos ao restaurante, saímos do carro e Elliot corre para segurar minha mão. Sorrio fraco e ando na frente escutando os passos de Hardin atrás de nós.

Nos sentamos, mas Hardin fica em pé ao nosso lado.

— Você não quer sentar?

— Não.

Me encolho com a resposta grosseira e ajeito meu cabelo enquanto escolho meu prato no cardápio.

— O que vai pedir? –pergunto ao Elliot.

— Não sei, acho que esse arroz com camarões, parece ser ótimo.

— Vou pedir essa macarronada mesmo, tenho alergia a frutos do mar.

Ele assente e faz nossos pedidos.

— Então, Theresa. Não nos falamos muito, mas sei que você é uma menina ótima, por que não fazemos isso funcionar?

— Elliot, você é uma pessoa muito boa mesmo, mas não acho que deveríamos cogitar a idéia de ficarmos juntos para sempre. Eu não te amo e você não me ama, isso não seria justo conosco.

Ele baixa os olhos e faz que sim com a cabeça. O resto do jantar foi um tédio, ficamos calados o tempo todo, só nos falamos uma vez quando ele perguntou se minha comida estava boa.

— E então? Vamos?

— Estava pensando em irmos à balada de um amigo meu, o que achas?

— Ah, pode ser então.

Não gosto muito de baladas, provavelmente vou ficar sentada lá o tempo todo, mas prefiro isso do que ficar em casa com meus pais.

Vamos para o carro e assim que entramos, Sr. Palmer dá partida para a tal balada.

— É aqui?

— Sim, vamos.

Ok, por essa eu não esperava mesmo! Uma balada que está praticamente se despedaçando, achei que iríamos para uma balada super famosa e rica.

Saio do carro e sigo Elliot até a entrada, onde somos liberados sem muita enrolação. Assim que entramos, meu noivo já nos dá um sumiço, enquanto eu vou até o bar junto ao Hardin. Ele não deveria estar com Elliot?

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