chapter eleven

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What are you waiting for?

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GILBERT BLYTHE's P.O.V

London, Canada

Fazia quase uma semana que aquela carta assinada por Anne havia chegado. Ela ainda pairava na minha cabeceira, intacta, ao lado do desenho que Cole fez para Shirley muitos anos atrás.

Eu não sabia porque ainda não havia lido-a. Sempre que conseguia um pouco de coragem, meu corpo inteiro se recusava a executar meus comandos, como se minha mente não estivesse mais no controle.

Eu tinha acabado de chegar da empresa. As coisas estavam uma verdadeira bagunça por lá. Precisava parar de assinar documentos, então vim para o apartamento dormir um pouco. Isto é, se eu ao menos conseguisse. Aquela carta prendia toda a minha atenção, meus olhos vidrados naquele pedaço de papel me impediam de descansar.

Respirei fundo tomando iniciativa e abrindo o envelope, não sendo impedido pelo meu próprio cprpo pela primeira vez.

Qᥙᥱrιdo Gιᥣbᥱrt,

Jᥲ́ fᥲzᥱm ᥣoᥒgos ᥲᥒos dᥱsdᥱ qᥙᥱ ᥒos vιmos ρᥱᥣᥲ ᥙ́ᥣtιmᥲ vᥱz. Aqᥙᥱᥣᥲ foι ᥙmᥲ ᥒoιtᥱ ᥴomρᥣιᥴᥲdᥲ. Eᥙ tᥱ fᥱrι ᥴom ᥲs mιᥒhᥲs ρᥲᥣvrᥲs, ᥱᥙ rᥱᥴoᥒhᥱᥴ̧o ιsso. Mᥲs ᥱᥙ qᥙᥱro qᥙᥱ sᥲιbᥲ qᥙᥱ ᥲqᥙᥱᥣᥱ momᥱᥒto mᥱ mᥲᥴhᥙᥴoᥙ tᥲmbᥱ́m. Eᥙ dᥱstrᥙί ᥲ tι ᥱ ᥲ mιm mᥱsmᥲ, ᥱ ρor ιsso ᥒᥙᥒᥴᥲ mᥱ ρᥱrdoᥲrᥱι.
Sᥱ ρᥲssᥲrᥲm tᥲᥒtos ᥲᥒos; hojᥱ soᥙ ᥙmᥲ mᥙᥣhᥱr ᥴᥲsᥲdᥲ, ᥲρᥱsᥲr dᥱ ᥲιᥒdᥲ ᥒᥲ̃o tᥱr fιᥣhos. Mιᥒhᥲ rᥱᥣᥲᥴ̧ᥲ̃o ᥴom o Chᥲrᥣᥱs ᥒᥲ̃o ᥱ́ ᥲ mᥱᥣhor dᥱ todᥲs, mᥲs ᥱᥣᥱ ᥱ́ ᥙmᥲ boᥲ ρᥱssoᥲ.
Eᥙ ᥒᥲ̃o soᥙ ᥲ ρᥱssoᥲ totᥲᥣmᥱᥒtᥱ fᥱᥣιz, mᥲs ᥲfιᥒᥲᥣ dᥱ ᥴoᥒtᥲs, qᥙᥱm ᥱ́?

Jᥲ́ fᥲz ᥙm tᥱmρo qᥙᥱ ρᥱᥒso ᥒo rᥱsᥙᥣtᥲdo trᥲ́gιᥴo dᥲqᥙᥱᥣᥲ ᥒoιtᥱ.
E voᥴᥱ̂ Gιᥣbᥱrt? Voᥴᥱ̂ ᥲιᥒdᥲ ᥣιdᥲ ᥴom ιsso todos os dιᥲs ᥴomo ᥱᥙ?
Todᥲ vᥱz qᥙᥱ ᥱᥙ jᥙro qᥙᥱ ᥲᥴᥲboᥙ ᥱ qᥙᥱ ᥱᥙ ρodᥱrᥱι vιvᥱr ᥱm ρᥲz ᥴom o qᥙᥱ fιz, ᥱᥙ ιmᥲgιᥒo ᥴomo voᥴᥱ̂ ᥱstᥲ́ ᥱ ᥲ fᥲᥣtᥲ dᥱ ᥴoᥒhᥱᥴιmᥱᥒto sobrᥱ ιsso ᥒᥲ̃o mᥱ dᥱιxᥲ ᥱm ρᥲz. Fᥱᥣιzmᥱᥒtᥱ, ᥙm ᥲmιgo dᥱ Chᥲrᥣᥱs mᥱ dιssᥱ qᥙᥱ ιrιᥲ ᥲ̀ ᥙmᥲ rᥱᥙᥒιᥲ̃o ᥒᥲ sᥙᥲ ᥱmρrᥱsᥲ, ᥱ ᥱᥙ ρᥱdι-ᥣhᥱ qᥙᥱ tᥱ ᥱᥒtrᥱgᥲssᥱ ᥱssᥲ ᥴᥲrtᥲ.
Esρᥱro qᥙᥱ tᥱᥒhᥲ ᥴhᥱgᥲdo ᥲ voᥴᥱ̂, sᥱ mᥱᥙ mᥲrιdo dᥱsᥴobrιr, ᥱᥙ tᥱᥒho mᥱdo do qᥙᥱ ρodᥱ ᥲᥴoᥒtᥱᥴᥱr.

Eᥙ ᥱstoᥙ ᥲ ρᥲssᥲr ᥙm mᥱ̂s dᥱ fᥱ́rιᥲs ᥱm Avoᥒᥣᥱᥲ. Esρᥱro qᥙᥱ ρossᥲ vιr, sᥱι qᥙᥱ ᥱ́ ᥙm homᥱm mᥙιto oᥴᥙρᥲdo, mᥲs sᥱrιᥲ mᥙιto bom tᥱr sᥙᥲ ᥲmιzᥲdᥱ ᥒovᥲmᥱᥒtᥱ.
Érᥲmos ᥴrιᥲᥒᥴ̧ᥲs tᥲ̃o ιmᥲtᥙrᥲs, voᥴᥱ̂ foι o mᥱᥙ ρrιmᥱιro ᥲmor ᥱ ᥱᥙ mᥱ sιᥒto mᥲᥣ ρor ᥱstᥲrmos dιstᥲᥒtᥱs.

Com ᥲmor,
Aᥒᥒᥱ

Olhei rapidamente para o calendário que ficava ao lado do relógio de prata.

Anne só ficaria em Avonlea mais uma semana e eu tenho muitas coisas para fazer em London ainda. Eu precisava pensar, mas nunca fui muito bom nisso quando se tratava de Anne.

Saí do apartamento e peguei meu carro, indo direto para a casa de Rio. Só ele poderia fazer mimha mente ficar um pouco menos confusa.

Estacionei de qualquer forma correndo até a entrada ds mansão. Não sabia o porque de estar com tanta pressa. Era como se eu já tivesse tomado uma decisão e meu cérebro só estivesse esperando uma confirmação da pessoa a qual mais confio nesse mundo.

— E então? — Disse apreensivo após Phoenix terminar de ler a carta.

— Cara o que você está esperando? Da forma como você me falou dessa tal Anne, no momento, acho que essa é a única opção.

— Mas e se o tal Charles estiver lá? Eu não suportaria olhar para a rosto daquele homem! Ela foi praticamente obrigada a casar com ele.

— Gilbert. Vá a Avonlea o mais rápido possível, você precisa por um fim nisso que te impede de amar novamente ou... talvez reescrever uma nova história com Anne. — Disse River pondo a mão sobre o meu ombro. Desviei meu olhar encarado o nada. Minha mente voltava a época do garoto inocente que desejava ser médico. — Eu cuido da Blythe's para você. Afinal, você diz que eu não trabalho mesmo, não vai me ocupar. — Disse com ironia estendendo a carta de Anne para mim.

— Obrigada, River. Eu não sei o que faria sem você. — Ri anasalado pegando a carta.

— Só não se apaixone por mim, eu sei que pode ser difícil... — O interrompi dando um soco leve no seu braço.

— Vai se fuder. — Disse entre o som de nossas gargalhadas.

— Anda logo, vai recuperar aquela garota. — Phoenix disse da porta de sua mansão quando eu já estava indo para o meu carro.

— Pode deixar. — Falei dando partida mo motor e indo até o apartamento fazer minhas malas.

será uma longa semana.

FEEL ME; shirbertOnde histórias criam vida. Descubra agora