Prólogo

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Em 1595, na família real, estava para haver o nascimento do progenitor. Era noite, por volta das 21:00, quando enfim a rainha deu a luz, eram gêmeos, um casal. Após o parto, a rainha houvera desmaiado, deixando as crianças sob o olhar do rei, que nem ao menos tentava esconder seu descontentamento. Ele olhava para o garoto com desdém, completamente insatisfeito.

Enfim as crianças dormiram, o rei pôs a garota em seu berço e, com o garoto em seu colo, seguiu para a entrada do castelo enquanto dizia a um criador do estábulo:
--Corra e prepare o meu cavalo, eu estou de saída!
--Sim, vossa majestade! - O criador logo corre em direção ao estábulo para pôr a sela a mando do rei.

[...] O rei sobe em sua montaria e, com a criança em seu braço, parte sozinho para uma aldeia pequena próxima ao reino, que no momento estaria deserto devido ao horário. O rei desce de seu cavalo e se dirige ao pequeno orfanato que alí havia, deixando a criança na porta, apenas sobre um pano, sem ligar se a imunidade da criança seria afetada pelo vento frio que corria naquele momento, o rei bate na porta e foge o mais rápido possível - pondo seu manto que mais parecia um grande trapo, seu disfarce - em seu cavalo, voltando assim ao reino e deixando a criança sob a guarda de desconhecidos.

O reino de Demiurth era um matriarcado, sendo assim, a voz final era de Helena, sua rainha, uma mulher inocente de mais ou menos 1,70m, com longos e loiros cabelos e olhos azuis claros. Doce e gentil, possui um humor sempre calmo. Já seu marido, Leon, o rei, só se interessa pelas vantagens de estar na família real, é arrogante e robusto, com mais ou menos 1,90m e uma barba com ligação ao cabelo graças a suas costeletas, grisalhos, costuma ter problemas com álcool.

Naquele dia, Helena perdeu um filho e Demiurth perdeu um provável futuro rei. Um dia de tristeza o qual ninguém tem ciência.

Servo do MalOnde histórias criam vida. Descubra agora