O mal ressurge

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Lola se levantou tentando se recompor, limpando suas vestes que estavam sujas de terra e observou o espaço ao seu redor, os outros compartilhavam a mesma expressão de surpresa.

- Uma chave de portal! Por essa eu não esperava! – Sorriu Cedrico.

- Mas afinal onde estamos? – Questionou Harry.

- Parece um cemitério, com certeza não estamos nem um pouco perto de Hogwarts. – A garota falou enquanto olhava ao redor.

Lola se aproximou de uma lápide empoeirada e limpou as inscrições com as mãos, havia um nome e uma data escrita, como era de se esperar.

- Tom Riddle...

- Como é? – Harry olhou de sobressalto.

- Qual o problema? – Se aproximou Cedrico

- Precisamos sair daqui agora, rápido vamos até a taça!

Harry havia avisado tarde demais, detrás de algumas lápides um homem encapuzado segurando algo que parecia um bebê no colo apareceu inesperadamente.

- Quem está ai? – Falou Cedrico com a varinha em punho.

- Mate o outro. – Uma voz esganiçada pareceu sair do que quer que seja enrolada no colo do homem.

- Avada Kedrava!

Uma rajada verde atingiu Cedrico que voou alguns metros, caindo ao chão, os olhos inexpressivos. Ele estava morto.

- Não! – Gritou Lola em desespero.

- O que você fez?! – Bradou Harry.

Antes que pudessem se dar conta estátuas de anjos prenderam os dois em seus braços, cada um em uma ponta. O homem se colocou um caldeirão no meio do cemitério, acendendo algumas madeiras embaixo, fazendo a água borbulhar. O homem foi até a lápide de Tom Riddle e sacudiu a varinha.

- Osso do pai, retirado do túmulo sem consentimento. – Falou enquanto arremessava no caldeirão.

- Carne do servo dada de bom grado. – O homem retirou um punhal e deliberadamente cortara a mão esquerda, que caíra na mistura.

O homem arfava enquanto se aproximava dos garotos.

- Sangue tirado dos inimigos a força.

O homem passou o punhal sobre as cicatrizes em forma de raio dos garotos, retirando algumas gotas de sangue que foram lançadas à poção. Após isso o homem jogou o ser que estava enrolado no cobertor dentro do caldeirão, neste mesmo instante as cicatrizes de ambos explodiram em dor e dois gritavam. A forma de vida começou a se transformar e ganhar um tamanho diferente, até que tudo estava completo e eles não tiveram dúvidas: Lord Voldemort havia renascido.

- Mestre! – Glorificou Rabicho entregando uma varinha ao Lord Voldemort.

- Finalmente. Rabicho me estenda o braço.

- Oh mestre não precisava. – Disse Rabicho dando o braço que tinha a mão amputada.

- O outro braço Rabicho! – Ralhou Voldemort.

Rabicho estendera o braço que tinha uma estranha tatuagem, Voldemort a tocou com a ponta de sua varinha, fazendo com que ficasse mais vívida e aparecer a mesma imagem no céu: A marca negra! Quase imediatamente comensais da morte começaram a surgir e se alinhar em um círculo.

- Depois de treze anos estamos aqui reunidos mais uma vez. Eu realmente estou imensamente desapontado, pois nenhum de vocês tentou me procurar em todos esses anos. Imperdoável. – Discursou Voldemort.

Harry Potter e a Outra Metade do RaioOnde histórias criam vida. Descubra agora