Horror no acampamento part. 2

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Que eu não consigo dormir a noite não é surpresa nenhuma, mas agora estou assustada demais para dormir nesse quarto sozinha, não paro de pensar no que aconteceu, e, nas coisas horríveis que pode chegar a acontecer. Decidida estou, sozinha não fico!

Saio porta a fora, com medo mas saio. Vou caminhando virando para olhar a cada barulhinho, me sinto presa dentro de um filme de terror. Não sei para onde ir, ninguém se importa de verdade para me receber em seu quarto de braços abertos.

"Idiota!" Penso "volta para dentro já!"

Dou meia volta, não estava muito longe do meu quarto, chegando perto reparo a porta.

- Que estranho, não me lembro de deixar a porta aberta... -comento em voz alta.

Achando aquilo muito estranho, paro e dou meia volta rápido, ouço um barulho, olho para trás e vejo que dessa vez era um cara com uma máscara de dragão e não minhas paranóias. Reparo a faca na mão dele, e faço o que qualquer pessoa corajosa faria, saio correndo e gritando na intenção de chamar a atenção dos outros. Ele consegue me alcançar e numa tentativa frustrante tento me soltar, ele se defende de meus socos me esfaqueando no joelho, eu grito de dor, escuto passos mas parecem estar muito longe, e cada minuto lutando contra o mascarado parece horas. Preciso dar um jeito de escapar, só eu passo me ajudar agora.

- Cheryl?! -consigo ouvir os gritos.

Dou uma cotovelada na pessoa, ele geme mas não tem outro efeito além desse, eu preciso me soltar antes que seja tarde demais... Ele agora me puxa, tento lutar mais uma vez, mas a pessoa é mais forte que eu, o mascarado me arrasta para o meio da floresta, entrando na mesma consigo ver alguns vultos, devem ser as pessoas. Eu tento gritar mais ele tampa minha boca, conseguiria até morder a mão dele se ele não estivesse com um pano.
Já era, é tão ruim querer fazer alguma coisa mas ser inútil.

"Não Cheryl Blossom, não se dê por vencida."

Olho para a floresta, preciso achar um jeito de o enganar e sair correndo, preciso pelo menos dar um jeito de marcar o caminho para saberem que eu passei por aqui, mas como? Meu batom! Sempre ando com um batom vermelho no bolso caso precise retocar. Uso o braço para derrubar o batom da minha calça de seda, tento, tento, tento, e finalmente consigo, eu só espero que eles encontrem isso.

Depois de andar por uns 3 quilômetros mais ou menos, avisto uma cabana pequena, andamos em direção a ela.

"Ótimo, tô no covil do maluco!"

Entrando lá não demora muito para ele me amarrar em uma cadeira.

- Ei, cuidado! Essa seda custa mais do que a sua vida, miserável. -o olho, espero ele responder mas sem nenhum resultado.- Será que você pode dizer o que eu estou fazendo aqui por acaso?... O que você quer comigo, pervertido? -mais uma vez sem respostas, o que me irrita ainda mais- surdo?... Escuta aqui, você sabe quem eu sou?! Se sim, você sabe que eu posso acabar com você. Então caso não queira enfrentar a minha fúria, eu sugiro que me solte agora mesmo!

Ele não responde nada, invés disso coloca uma fita na minha boca e me deixa sozinha lá.

Uma hora depois...

Estava eu tentando me soltar quando o maluco chega com uma caixinha de fósforo

"Só o que faltava ele querer tacar fogo em mim agora"

Ele me olha mas passa reto indo em direção do fogão, ele liga, pega uma panela, enche de água, coloca no fogo e depois coloca miojo.

"Sério isso? Eu fui sequestrada e ele fica aí comendo miojo?! Que patético."

Depois que ele faz o miojo e coloca no prato, ele sai da cozinha.

" O que será que os outros estão fazendo?" é a pergunta que fica no ar


Nota da autora:

Então mores, esse capítulo foi meio curto mesmo, eu nem sabia o que escrever aí eu pensei nisso e "por que não?".
Me diga o que acharam, se quiserem que eu abra uma excessão para uma outra pessoa que esteja no acampamento vivenciando tudo narrar, comentem e também diga quem.
Compartilhem com os outros e não se esqueçam de votar.

Xoxo.

Amor impulsivo (Cheryl e Archie)Onde histórias criam vida. Descubra agora