Capítulo 16.

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Aurora

Senti a claridade pelas frestas da cortina. Fui abrindo meus olhos devagar e peguei meu relógio que estava na cabeceira da cama para ver as horas. Assustei-me quando o ponteiro do relógio marcava oito horas

— Droga! Dormi demais — murmurei baixinho.

Quando fiz menção de me levantar, senti um peso sobre minhas coxas. Paco estava dormindo agarrado ao travesseiro com uma das pernas abertas e a outra sobre a minha. Devagar, fui me desvencilhando do peso das sua perna, quando uma voz rouca me surpreendeu.

— Onde pensa que vai?

Olhei para seu rosto e me deparei com o sorriso mais lindo que já tinha visto na vida.

— Estou apertada, preciso ir ao banheiro.

Ele assentiu e eu sai correndo para o banheiro sentando-me no vaso e esvaziando a bexiga. Um incomodo me fez retorcer o rosto. Sorri pensando em tudo que tinha acontecido na noite anterior e de madrugada. Paco foi gentil e eu me senti nas nuvens com suas mãos e boca. Os momentos que vivi, ficaram marcados para o resto da minha vida em minhas memórias. Aproveitando que já estava no banheiro, fiz minha higiene bucal e tomei um banho saindo com um roupão.

Paco estava nu na varanda, olhando para o oceano a sua frente. Fiquei parada apreciando a vista. Ele tinha uma tatuagem no ombro esquerdo do símbolo da sua família. Era um círculo com as letras LP Lopez e Perez, o sobrenome da sua mãe e do seu pai. Cada um membro da família da segunda geração carregava as iniciais da família que pertencia. Sendo que o Lopez sempre permanecia em homenagem ao seu bisavô de onde tudo começou.

Ele se virou e nossos olhos se encontraram mantendo-se fixo por alguns segundos, sem trocarmos nenhuma palavra. Nossos olhos falavam por si. Seu pau estava duro e eu olhei espantada. Como foi que aguentei tudo aquilo dentro de mim? Não sou leiga e sei que o canal vaginal é um músculo que se dilata, mas nossa... aquilo parecia gigante. As mulheres sempre dizem que da primeira vez é muito dolorido, mas não senti tanta dor tamanha assim. Não sei se foi porque Paco me preparou muito bem antes de me penetrar ou por outro motivo desconhecido.

Senti um frenesi entre minhas pernas. A cena era erótica e ele notou vindo direto para onde eu estava. Fechei os olhos para sentir seu cheiro em uma mistura agradável de sabonete e Paco. Abri os olhos quando senti seu toque em meus seios por cima do tecido felpudo. Arfei sentindo uma dorzinha gostosa quando ele apertou meus mamilos endurecidos. Suas mãos abeis abriram meu roupão até que ele ficasse amontoado aos meus pés. O desejo se intensificou quando ele passou vagarosamente sua língua sobre todo meu seio e depois o sugou e lambeu dando atenção aos dois por igual. Naquele momento eu não me pertencia, estava a sua mercê. Mesmo assim, ele fazia tudo para me satisfazer e eu me entreguei de corpo e alma. Paco agradeceu retribuindo a doação com caricias e desejo. No fundo, tinha a certeza que chegaria o momento em que eu faria o mesmo por ele, era só uma questão de tempo.

Nossos corpos queimavam e o suor escorria. Já não aguentando mais. Ele me carregou no colo e me depositou com cuidado na cama e se pois entre minhas pernas deitando sobre meu copo com cuidado para não me machucar. Senti seu pênis invadindo minha entrada e fiz uma careta.

— Se doer, eu paro. É só avisar, minha linda! — falou segurando meu rosto com suas duas mãos.

Assenti e comecei a me mover e vi suas sobrancelhas levantar e depois sorri. Seus movimentos eram lentos e constantes e meus quadris acompanhou o ritmo. Era um pouco dolorido mais o prazer de tê-lo dentro de me sobressaia. Comecei a sentir se formar uma sensação boa no meu ventre e dentro do meu canal vaginal que foi crescendo até eu explodir e gritar seu nome alto. Paco chegou ao seu ápice do prazer gritando palavrões.

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