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-Josh, eu só quero que você entenda que nada que você me fale aqui vá adiantar. Você sempre diz que eu não te escuto... mas você pode me escutar ao menos uma vez?

-Eu tava bêbado, eu não sabia o que eu tava fazendo. Eu não consigo ficar sem você, por favor

-Você não se lembra do que aconteceu, então eu acho que você não tem o direito de falar muita coisa...

-Eu sei que está brava, mas a gente precisa conversar direito, outro dia?

-Não sei...

-Maya... A gente conversa amanhã depois da escola, por favor?

-Tu...Tudo bem —ela cedeu

-Eu te amo —ele sai

Agora é como se as mensagens, a minha mãe já chegou em casa, e agora só me falta colocar a minha mente em seu lugar. Só existe uma confusão dentro de mim, uma grande e confusa dúvida em que eu devo fazer agora.
Talvez eu não seja boa o suficiente para deixa-lo ir, mas eu também não sou boa o suficiente para deixa-lo ficar. Josh me machuca. Mas Josh por um longo tempo foi a pessoa que mais me ajudou.

Já era manhã, acho que fui muito longe com os meus pensamentos. Fiz todas as coisas que eu estava suposta a fazer, e passei mais de 30 minutos passando aquela porcaria daquela base no meu rosto, como aquelas meninas conseguem passar isso tão bem?

Poderia fazer qualquer coisa para faltar na escola de novo, é bem agradável ficar sem fazer nada em casa, fato.

Fui de metrô, e na verdade eu não estava ligando muito se Josh passaria na minha casa pra me buscar, eu acho que nem consigo o olhar direito depois do acontecido.
Eu encontrei a Riley e o Farkle esperando o horário para pegarem o metrô, eles são bem pontuais, eu sinto falta deles. Me direcionei à eles até chegar em suas zonas de visão

-Oi Riles, oi Farkle —cheguei de surpresa

-Docinhoooooooo, que milagre a burguesa vir de metrô hoje, por que não foi com o Jo-esquece, que bom que veio com a gente

Soltei um sorriso de lado para eles.

-Maya... você sabe que pode falar comigo com o que precisar né? Eu sei que nos afastamos, mas eu continuo o mesmo Farkle

-Obrigada Farkle, eu sei que posso ter você

-E eu também Maya... Você sempre pode contar com a gente —ela coloca sua mão em meu ombro

São meus melhores amigos.

-A gente fica te apoiando o dia inteiro se precisar—diz Farkle

-Obrigada Farkle, é muito importante para mim

Eu tinha esquecido o quanto demorava de chegar o metrô, e fiquei ali, sentada ao lado de Farkle e Riley, que me contavam todas as aventuras que eles haviam passado esses dias, eu soltava a gargalhada mais sincera que eu poderia soltar naquele momento, e o meu medo... ah, eu não faço questão de lembra-lo agora.

Quando eu já estava cansada de esperar, já fazia mais de 10 minutos que eu estava ali, Peter... Ele mesmo, Peter Parker, aparece meio perdido andando pelo terminal 3

-Aquele é o Peter? —resmunguei

-É sim, ele sempre fica perdido

-PETER! —riley grita

Ele se tocou que estávamos ali, e fez uma expressão intrigada quando viu que eu estava ali

-Oi Riley, oi Farkle —ele diz ainda perdido — Maya?

-Oi Peter... —falei ainda envergonhada pelas coisas que eu disse para ele aquele dia

-O que você faz aqui?

-Ah, eu costumava vim de metrô, mas eu passei a ir de carro com o Josh, mas agora eu voltei a vim aqui por causa... de algumas coisas —disse sem graça

-Ah sim, entendi —ele sorri

Eu sorri de volta. Eu estava mais perdida do que ele agora.

-Eu estou sentindo um clima aqui? —diz Farkle, ele sempre faz comentários desnecessários, típico de gênios

-Não! —disse junto com Peter — Olha, finalmente o nosso metrô chegou —sai na frente dos três

Passamos todo o caminho até a escola meio que calados, eu fui ao lado de Riley, até que cedemos o nosso lugar para uma senhora que se encontrava em pé.

Chegamos na escola, havia uma grande multidão de pessoas ao redor de algo, o que seria bom, assim a atenção não ficava em mim e em minhas marcas que ainda não saíram.

Me direcionei até o meu armário para pegar a pasta de biologia, até que aquele multidão se desfez, e de lá de dentro sai Veronica Lodge. Quem é ela? Bem...

Veronica era minha melhor amiga, mas nos distanciamos por motivos de que nós não éramos nada em comum... e principalmente porque estávamos tentando passar no time de líder de torcida, e eu fui a única aprovada. Verônica sempre passava a jogar isso em minha cara o tempo inteiro, passei a me aproximar de Riley e ela passou a contar todos os meus segredos para a escola inteira. Sim, uma vadia desde pequena. Ela se mudou para fora do país, e eu nunca mais ouvir falar sobre ela.

-Ora, se não é Maya? —ela se aproxima de mim —Como anda seu namoro, Maya? Eu mal cheguei e todo mundo está falando de você com aquele... Josh, não é?

-Eu não te devo explicação Verônica —engoli seco

-Espera um pouco Maya... Relaxa, mas você sabe que a conversa rola longe aqui no colégio não sabe? Diz o que tá rolando, qual foi o motivo da briga?

-Não teve briga nenhuma Verônica

Eu sentia meu corpo queimar por dentro, e era de vergonha. Eu não sabia de onde a Veronica tinha descoberto aquilo, mas o pior, é que ela sabe de tudo.

-Para Veronica, por favor —A Riley disse calma enquanto chegava do lado dela— O que vocês tiveram no passado não significa nada hoje, você resolve isso comigo, longe daqui —Riley olhou para Peter

Peter pegou a minha mochila, e segurou a minha mão. Eu o segui, e finalmente eu consegui sair dali. Andamos para o corredor mais longe possível, e quando chegamos em um lugar que não havia ninguém, me deparei que nós estávamos de mãos dadas

-Peter... Eu preciso agradecer a Riley

-Relaxa, a gente combinou de ficar aqui, logo ela chega com o Farkle. Você tá segura daqueles comentários aqui

-É... Obrigada, desculpa por ontem

-Não tem problema

A porta abre de vez

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Comentem o que vocês acharam, é muito importante para mim :)

-urreaq

impossible, parkerhart. Onde histórias criam vida. Descubra agora