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m a y a

Subi as escadas de casa até chegar no meu apartamento. A casa estava vazia, minha mãe tinha deixado almoço em cima da mesa. Na verdade, tinha sido minha avó.

Por mais que minha mania seja chegar mais tarde em casa, eu estava exausta. Mas isso não ajudaria em nada, teria que arrumar a casa antes que minha mãe chegue.

E eu coloquei a primeira música que apareceu na televisão enquanto tentava fazer aquilo mais rápido possível.

Mas quanto mais rápido eu fazia, mais mal feito ficava. Eu não tinha saída ao não ser só fazer aquilo.  E hoje parecia que a casa estava mais bagunçada que o normal. Ou era apenas minha preguiça falando mais alto na minha cabeça.

Guardei as coisas e fui para o meu quarto, e me diz o favor de tirar aquele uniforme podre da minha escola. Eu odiava ter que usar aquela calça que me fazia passar calor todos os dias.

Eu estava exausta, minhas pernas doíam,

mas eu sentia que eu tinha acabado de tirar aquele peso das minhas costas.

Mas eu sentia que eu estava sem ele a muito tempo.

Guardei minha mochila e me sentei na bancada do meu quarto. O papel em que estava escrito aquele número da ligação de madrugada tinha caído do bolso.

Tenho que guardar aquilo melhor. Vai que esse papel me salve de mais uma.

Me deitei na cama enquanto eu mexia no meu celular.

Enquanto Riley estava me mandando fotos de vestidos. Eu já imaginava que isso ia acontecer, mas eu só respondia rindo, qualquer coisa que eu falasse, confie em mim, ela só ficaria mais indecisa.

E eu acabei dormindo. Vai, estudando de manhã, é impossível não dormir a tarde.

🌙

Acordei depois de 2 horas com um barulho vindo da janela. Eu não precisei nem pensar pra saber que era o Peter.

Abri a janela e ele estava ali. Com uma sacola na mão e com um sorriso.

-Ainda está sendo um completo romântico, Peter?

-Sim, e dessa vez com comida

-Entra —Ri

-Não, ali em cima é mais bonito, vem

-E como você quer que eu suba aí?

-É fácil

-Você está falando de subir em cima do prédio?

-Vem, aqui tem uma escada, vai

-Não quero morrer

-Vem logo, Maya

-Se eu morrer —Sai pela janela— Se culpe

Subimos as escadas. Aquelas malditas escadas enferrujadas. É engraçado o jeito que ele acha todas essas coisas legais e fora do extraordinário.

impossible, parkerhart. Onde histórias criam vida. Descubra agora