impossible, parkerhart.

025

-É... Peter, é, valeu, de novo? De verdade brigada —Falei nervosa ao me afastar

-Que nada...

-Eu, eu vou fazer aquilo que você falou, foi uma boa ideia eu não tinha nem pensando nisso

-Depois me fala se descobriu alguma coisa

-Claro, pode deixar

-Quer sair?

-An?

-Quero dizer... tem uma sorveteria logo ali na frente, quer ir lá?

-Claro, to com dinheiro aqui

-Vai chover

-Cala a boca Peter —Eu ri

-To zoando

-Mas não é chique né? Eu não to em boas situações

-Não —Ele ri— Você já esqueceu o que eu te disse a dois minutos atrás?

-É, tudo bem eu confio em você

Saímos dali e fomos diretamente a sorveteria. E estava fechada, mas já que estávamos na rua, a gente decidiu ir no centro procurar alguma aberta. Eu estava com dinheiro, então era melhor ir logo agora, e estava muito quente.

Não andamos muito até ver uma placa gigante. Era sobre o homem de ferro. Nos últimos dias tudo que as pessoas conseguem falar é sobre a identidade dele. Na verdade, sobre ele não revelar a identidade. E eu realmente não entendia a necessidade das pessoas de ficarem sabendo daquilo.

-Deve ser um saco ser o homem de ferro agora —Ri

-Verdade —Ele sorriu fraco— Nem me fala

-Que?

-Nada

-Não sei porque querem saber tanto quem é ele

-Eu até entendo... mas se ele não quer falar quem é, é melhor só esquecer isso de vez

-Eu penso isso também... mas quem entende?

-Só a gente se entende na verdade —Ele ri

-É, você não mentiu sobre isso

Andamos mais um pouco, na verdade, nada vira perto pra mim. Mas conseguimos achar alguma coisa aberta. Cidade grande é um saco em dia de domingo, até shopping fica chato. Na verdade, acho que em todas as cidades são assim.

Entramos na sorveteria e tinha ar-condicionado, foi a primeira coisa que eu percebi até ver Josh sentado na última cadeira junto com alguma garota de cabelos escuros.

O sino da loja tocou quando eu entrei. Fazendo a menina virar. Era Verônica. É óbvio que era ela.

-Josh —Olhei pra Peter

-Com a Verônica?  —Ele olhou pra mim

-Aparentemente