Os segundos pareciam horas, o vento roçava sobre minhas bochechas meu inconsciente gritava "pisque os olhos Caths, recobre a consciência", sons de buzinas, repetidos sons, mas não recobrei a consciência.
Em minha mente mergulhava em lembranças, os momentos que não queria esquecer, é tudo levou agora a este momento em que olhava para os olhos dele uma última vez.
- Querida! - sentir as mãos quentes de alguém sobre as minhas, e pouco a pouco suas mãos segurando gentilmente meu rosto. - Cathilin olhe para mim filha!
Lágrimas corriam pela minha pele, quentes como se pudessem rasgar meu rosto, memórias me assolavam, eu não conseguia responder.
- Cath! - a voz soou com mais autoridade.
Nesse momento sentir os dedos do homem sobre minha artéria carótida, ele estava me levantando, mas porque não conseguia reagir, não conseguia pensar.
Não caminhei mais que dez passos, entrava em um veículo senti o estofado fofo e o barulho da porta se fechando o homem entrará do outro lado e dava partida no veículo, que não conseguia parar de chorar, a dor corroía meu coração.
- Vai fica tudo bem, vou levar você para fica hoje no meu apartamento. - ele suspirou podia notar que ele está preocupado e frustrado. - Isso não acontece a um tempo.
Estou me afogando, não quero sentir, minhas memórias, são agora o túmulo de lembranças felizes. Dói, porque tanto assim, meu coração parece ser espetado por mil agulhas. Ele partiu, não entendo, não foi real nada foi, mas porque machuca tanto assim.
- Vai fica tudo bem, kit Kat - a voz do homem é preocupada ele xinga algumas vezes a procura de algo.
A mente do ser humano pode ser a maior prisão alguma vezes, é era exatamente como eu me sentia agora, afogada em lembranças dele e de sua partida tão rápida.
- Tome esse remédio você vai ficar bem, sua mãe já estava vindo.
Suas mãos tocam a parte de trás de minha cabeça, então ele deposita um beijo me deitando sobre o acolchoado da cama.
Posso ouvir seus passos de um lado para outro, ele tenta ligar para alguém pelo telefone, mas xingar por não conseguir.
- Droga Charles. - Ele fala irritado.
Agora posso ouvir seus passos em minha direção, ele se senta na cama e toca meus cabelos. Ele tenta me acalma. Mas não consigo para de chorar, por que dói tanto assim? Não consigo pensar em mais nada.
Eu posso vê-lo ali parado no pé da cama, mas não posso toca-lo, por favor diga alguma coisa, a colônia do homem me faz pensar em uma pessoa meu pai. Não posso suporta fazê-lo passar por isso mais uma vez.
Uma onda pouco a pouco vai me atingindo o remédio pelo visto faz seu trabalho, meus olhos estão tão pesados. Talvez eu devesse tenta os fecha agora, o sono eu quero dormir a dor deve sumir enquanto eu estiver inconsciente. Ainda posso ouvi-lo dizer "Eu te amo..." e nessa pequena frase eu mergulho em um sono profundo.
***
· Anos Atrás
Orfanato Santa Bárbara 2003
Era um dia chuvoso em mais uma tarde de inverno, aquela época as chuvas costumavam ser intensas. Como um ritual atípico de cada ano naquela época no orfanato, a líder costumava deixa com que as crianças pudessem acampar na sala de estar, o principal intuito era interpreta as pequenas crianças, já que em dias de chuva intensas elas não poderiam sair para brincar. Abigail, gostava de manter seus pimpolhos, como assim chamava as crianças, entretidas. A noite do acampamento em casa era a favorita de algumas delas, algumas gostavam do show de talentos, e outras preferiam as gincanas.
Já podia se imaginar a grande bagunça mas, Abigail gostava de ver as crianças felizes,
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Através dos teus Olhos - Livro I
RomanceSeja a heroína da sua própria história. #concursoADS #PremiodeMaisCativante2019 🎆 Rankings 🎆 #2 em Ost 05/06/2019 #2 em asiáticos 10/06/2019 #7 em ruivas 10/06/2019 #12 em Oppa 10/06/2019 #25 em K-drama 05/06/2019 #9 em imaginação 09/07/20b19