Através dos teus Olhos - Livro I

Capítulo 3° Parte II

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EM MEUS SONHOS

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Acordar com uma ligação da secretaria, foi o ponto alto da minha manhã, odiaria ter que perder um dia de descanso com Luke e Luna, mas como minha mãe diz, toda atitude errada gera uma consequência, e pelo visto era hora de enfrentar a minha.

O pequeno curativo feito por Elias ainda estar em minha mão direita, não recomendaria socar o maxilar de alguém, apesar da maravilhosa sensação que sentir, entretanto agora, só restava o remorso, talvez deveria ter pensando melhor, poderia ter me controlado mais.

Agora sentada nessa cadeira, na sala de reunião a ficha começava a cair, havia socado a estrela do campus. Scoutt não era só popular, mas também o melhor jogador. Estava inquieta e ansiosa naquele ambiente, talvez seria uma tática do reitor me coloca aqui, possivelmente deixar a pressão ainda maior sobre seu julgamento.

Alunos costumavam dizer que o homem tinha olhos tão penetrantes como os de uma águia. Que mais parecia um torturador e ia até o fim, para ter a verdade, nada além da verdade. Não havia nada a temer, não é crime de defender. A mesa da sala é retangular com capacidade para doze pessoas, a sala e ampla e tem uma televisão de plasma embutida na parede direita, a três grandes janelas na sala, a luz que entra pelas janelas ilumina todo ambiente.

Meu coração bate aceleradamente em meu peito, o frio na minha barriga agora e maior. O ranger da porta, me assustar, o reitor agora entrava na sala, usava uma camisa social azul, e uma calça jeans um pouco desbotada, seus cabelos ruivos amarrados em um rabo de cavalo frouxo, e sua barba grande bem feita, o homem também tinha várias sardas pelo rosto, seus olhos claros dava ainda mais destaque ao homem. Antes de fechar a porta ele pede a secretária que não deixe ninguém entra em sua sala, então fecha a porta me olhando com atenção.

— Senhorita Cathilin. — Falou ele educadamente.

Encontrei com ele poucas vezes, Thomas como era chamado é o mais jovem a ter dois cargos na instituição, sua presença era sempre comum em eventos da faculdade. Nos concertos em que toquei com Elias o vira apenas duas vezes, apesar da simplicidade ele tem um ar de grandeza como se tivesse sido alguém muito importante em outra vida.

Ele possuir uma pasta vermelha em suas mãos, colocando ela obre a mesa, seguiu até uma das janelas. Com os braços cruzados ele se vira, seus ombros largos e seu olhar como de um falcão me avaliam, então focar em meus cabelos ruivos, parece um tanto supresso. Nada de mais era o que tinha em meus cabelos e minhas sardas, só faço parte de 2% da população com uma mutação genética.

— Não é comum ter relatos de comportamento agressivo no Campus. — Começando a caminhar de maneira atenta com as mãos para trás ele olhava para mim com curiosidade.

Ele contínuo o discurso.

— Como reitor, é diretor dessa instituição...— Ele faz uma pausa, agora seus dedos deslizam sobre a mesa, enquanto ele caminha. — Meu dever e punir tal infração.

Ele então para, e me fitar, como uma águia mirando em seu alvo, um calafrio sobe pela minha espinha, era como se o homem pudesse ver minha alma, me sinto exposta.

Por algum motivo não consigo olhar em seus olhos, como se sua presença obrigasse a manter a cabeça baixar.

— Ouvir relatos de que você socou o maxilar do nosso jogador Scoutt. Alunos também disseram que você pediu para Elias Galdino bater no seu colega.