Hoje eu finalmente sairia do hospital, eu estou com meus exames controlados e está tudo bem, ainda estou com alguns pontos, mas daqui uma semana estarei inteira novamente.
april felizmente saiu no mesmo dia em que deu entrada no hospital, ela só fez alguns cortes superficiais e teve a sorte de só desmaiar e acordar logo em seguida.
Eu estava bem ansiosa com meu dia de hoje, eu finalmente sairia daquele muquifo, acordei e fui direto para o banheiro tomar uma ducha rápida, vesti uma calça jeans e uma blusa preta de manga longa.
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Em seguida capturei meu celular e liguei para meu pai, vi que o celular dele tocou algumas vezes e ele não atendeu, tentei novamente e nada, achei bem estranho... Geralmente ele sempre atende o celular, ainda mais quando sou eu, a esse horário ele já estaria acordado. Ainda mais em pleno feriado. Ele gostava de aproveitar dias de sol, e hoje com certeza estava um dia bem bonito.
Escovei meus cabelos e passei um batom clarinho pra me dar um ar mais saudável e uma carinha de viva, calcei uma sapatilha baixa e botei o resto das coisas que tinha levado dentro da minha bolsa, por volta das 8:30 da manhã eu pego meu celular e ligo de novo para meu pai, dessa vez ele atende.
-Bom dia pai!
-Bom dia filha, eu já estava me arrumando pra ir te buscar.
-Ok, estou esperando o senhor!
Desligo a chamada e passo pelo saguão onde assino a autorização da minha alta, demoro um pouco por conta das burocracias e também do Dr. Webber me passando alguns cuidados com meus pontos, semana que vem eu teria que voltar ao hospital pra retirada dos meus 3 pontos do lado esquerdo da barriga na altura do umbigo. Meu celular toca, era meu pai, E pela minha demora ele já estaria a alguns minutos esperando lá fora.
-alô?
-Oi filha, eu já estou aqui na frente.
-Tudo bem, eu já estou saindo daqui.
Encerro a ligação.
Vou em direção a porta de saída que estava escrito bem grande "puxe", mas como a tonta que sou, acabei empurrando, fingi que nada aconteceu e sai do local morrendo de vergonha. Ao estar na parte de fora comecei a rir de mim mesma por sempre fazer a mesma coisa.
Avistei o carro de meu pai e fui em sua direção. Abri a porta e entrei o comprimentando
-Oi -sorri e dei um beijo em sua bochecha que foi retribuído.
-Do que você estava rindo em sua sapeca? -ele liga o carro.
-Continuo sendo tonta. -Sorrio e ele não entende, acaba deixando de lado e trocamos de assunto. Era por volta das 9:15 da manhã, perdi muito tempo conversando com o Dr Webber. Eu queria aproveitar meu dia, era tão libertador sair do hospital, céus! Alguns minutos depois e percebo que estamos fazendo um caminho diferente.
