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POV Callie

Cheguei do mercado a cerca de dois minutos, parei na cozinha para tomar uma água, chamei pela minha mãe e vi que ela estava no jardim, meu pai estava ajudando ela a podar as plantas enquanto ela as molhava. Subi para meu quarto, estava com a luz apagada como eu tinha deixado, mas o que me chamou atenção foi que a janela estava fechada, eu tinha deixado aberta quando saí, dei de ombros e larguei minha bolsa no guarda roupa, coloquei minhas chaves na minha mesinha e tirei meus sapatos. Sentei na cama por uns instantes e notei mais uma coisa, Arizona? Onde ela estava? Fui parada de meus pensamentos quando vi uma Arizona totalmente desconhecida entrar no meu quarto. Ela saiu do banheiro com seu olhar matador, eu diria que poderia morrer com essa visão agora. Vocês conseguem imaginar? Arizona Robbins com um terninho feminino na cor vermelho sangue, sua lingerie preta destacando-se em sua pele branca como folha, sapatos pretos com o solado vermelho, e aquela cinta-liga que acabou com todo o resto da minha sanidade, como eu poderia se quer falar com aquela visão na minha frente?

-Fale algo.-sua voz não era rude, era em tom de desafio, como se ela quisesse falar "Duvido você conseguir falar comigo desse jeito, sua idiota" sinceramente, ela estava certa, eu não conseguiria, um nó se formou em minha garganta. Arizona riu baixo e caminhou lentamente até a minha frente.

-Ok, já que não vai falar nada, então eu vou. só vou avisá-la de uma coisa, hoje quem manda aqui sou eu!- abri a boca para protestar, mas logo fui interrompida com um tapa em minha coxa. Céus, isso ardeu como inferno.

-Eu mando! -como eu poderia se quer protestar? Eu não ousaria.

Arizona delicadamente pegou minha mão me fazendo levantar, por um momento seus olhos encontraram os meus, e eu jurei a mim mesma, que eu não sairia dali até gozar a não ter mais força nas pernas. Ela me deixou ali parada e foi até um canto do quarto, por sorte me dando a sua visão traseira, aquela calcinha á valorizava, e como ein?. Seu terninho infelizmente cobria a metade de sua bunda. Arizona capturou uma cadeira e a posicionou no meio do quarto, entendi que era para mim sentar e eu prontamente o fiz, eu não seria louca de desobedece-la a essa altura.

Arizona se distanciou mais uma vez, e pude ver quando ela deu play em um mini rádio, uma música lenta e provocante tomou conta do ambiente, naquele instante aquele lugar exalava luxúria. Ela veio caminhando em passos lentos, o barulho estridente de seus saltos e seu olhar faminto em cima de mim não me faria esquecer daquele momento tão cedo. Seus olhos azuis que agora eram um tom acinzentado e suas pupilas dilatadas me engoliam. Arizona montou sobre meu colo e eu não pude deixar escapar um gemido.

-Você só pode estar brincando comigo..-falei mais pra mim do que pra ela, ela sorriu, seus dedos percorreram meu pescoço e depois subiram para meu cabelo, senti uma leve carícia para logo em seguida um puxão brutalmente forte, a dor rapidamente foi substituída pelo prazer quando senti sua língua percorrer a extensão de meu pescoço, sua língua fazia círculos em minha pele, e mordia meu ponto de pulso. Minha calcinha molhou mais quando Arizona começou a rebolar conforme o ritmo da música, foi impossível que minhas mãos não viajassem em torno daquela bunda maravilhosa, ela se empurrava para baixo, felizmente pressionando-a em cima de meu centro latejante. Seus seios apertados naquela lingerie e visivelmente expostos naquele terno, se pressionavam contra o meu tronco. Senti falta de seu corpo em cima do meu assim que ela levantou-se, mas rapidamente aquele vazio foi substituído mais uma vez pelo prazer, Arizona virou de costas e sentou sobre o meio de minhas pernas, seu bumbum começou a se esfregar contra meu centro, ela rebolava no ritmo da música e sempre em sincronia com ela. Segurei aquele volume e soltei um tapa estalado no lugar, ela arfou, Isso também mexia com ela. Quando pensei que não seria capaz de aguentar tudo aquilo, e gozar só com suas provocações, Arizona se levanta graciosamente e deixa seu terninho cair, se amontoando todo de uma vez no chão. Sua barriga lisa, e suas pequenas pintinhas pretas agora visíveis, me fizeram salivar.

-Você está com muita roupa Calliope. -Eu não consegui prestar atenção no que ela disse, apenas observei a graciosidade que meu nome saiu de sua boca naquele instante, quase me fazendo gozar nas calças na mesma hora. Ela se aproximou mais uma vez e puxou minha blusa pelos meus braços, facilitei seu serviço e levantei para que saísse com mais facilidade. Suas mãos foram de encontro a minha calça, seus dedos soltando botão por botão, me fizeram quase bater nela, por que ela demoraria tanto? Pra me provocar, é óbvio. Suas mãos empurraram minha calça pra baixo e eu à chutei com os pés, seus dedos pressionando meu peito e me empurrando pra trás, mostrando que eu deveria me sentar de novo. Ela se ajoelhou em minha frente, e seus dedos me acariciaram de leve por cima do pequeno pano da calcinha, um gemido alto saiu de minha boca, sorte que o som estava ligado, ou meus pais teriam ouvido esse descuido, a que ponto eu cheguei? Céus...

Seus dedos driblaram minha calcinha, seu polegar acariciou meu clitóris, eu tive vontade de gritar, mas não o faria, não mostraria que estava tão entregue, apesar dela já saber. Estava perdida em meu desejo com seu dedo me acariciando, só despertei quando seu dedo do meio me penetrou o mais fundo possível. Meus olhos instantaneamente se fecharam e minha boca traiçoeira não conseguiu se manter fechada.

-Ohh, maldita..- serrei meus dentes e praguejei-a por tudo aquilo, ela sorriu mais uma vez, seu dedo saiu de dentro de mim e eu quase desfaleci ao ver ela levar até a boca, ela sugou como se fosse o pirulito mais gostoso que já tinha provado, eu não poderia aguentar aquilo. Perdi toda a sanidade que tive até agora e parti pra cima dela como um animal faminto, segurei em sua cintura e a empurrei para cama, montei sobre sua cintura e levei seus braços acima da altura da cabeça dela.

-Você já mandou demais por hoje, agora é minha vez, se prepare. -Lambi seu pescoço e senti ela arfar, ponto pra mim. -Você vai se arrepender por ter me provocado tanto.

Eu à faria pagar por cada segundo!

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