3 meses depois...
POV Arizona
Eu e Callie resolvemos nos mudar da casa de meus pais tem 1 mês e meio, eles no começo não apoiaram, mas como Callie já estava totalmente recuperada de todos os traumas, não tínhamos mais um porquê de ficarmos ali. Compramos uma casa que tinha a duas quadras da casa de meus pais. Tinha garagem, um pátio grande que continha uma churrasqueira na parte de trás. Na frente não tinha muita coisa a não ser um pequeno espaço pra jardinagem. Na parte de dentro, cozinha, sala, banheiro, área de serviço e dois quartos.
Preferimos uma casa sem piscina, afinal não éramos muito disso, e também o preço era mais em conta, a gente pagaria por prestações, o que não seria tão pesado, até porque agora eu trabalhava com meu pai, e convenhamos que meu salário era razoavelmente bom.
Callie estava a procura de emprego, ela disse que não gosta de ser sustentada, então não me meti, eu também não gostaria se fosse ela, mas por algum motivo ela ainda não achou.
Acordo com um vazio, passo a mão pela cama a não sinto Callie, achei estanho. Esfrego meus olhos e me sento na cama rapidamente.
-Callie?-chamo e nada.
Ouço alguns passos calmos e precisos, ela entra no quarto com o rosto um pouco vermelho, talvez tenha chorado. Mas porque?
-Amor, tá tudo bem?-pergunto me levantando e indo até ela. Ela me olha com aquela imensidão castanha, seus olhos marejados me faziam sentir uma dor imensa. Ela funga e começa com a voz trêmula:
-E-eu..-respira-eu..quero ter um bebê..-ela funga de novo.
Certo, aquilo me preocupou, nunca tínhamos conversado sobre isso e ela falar isso derrepende? Me pegou muito de surpresa!
-E porque você está chorando?
-Porque a gente nunca falou sob-sobre isso...-ela soluçava-e eu não sei sua opinião.
-Amor..-uso meu tom de voz mais calmo e a abraço, falo contra seu pescoço:-Você realmente me pegou um pouco de surpresa, mas não é uma coisa que eu abomine, eu gosto de crianças, apenas tenho medo da mãe que posso ser, você entende?-ela balança a cabeça positivamente.
-Você quer isso agora?-ela me olha e balança a cabeça meio receosa.
-Tudo bem, podemos ir em uma clínica de fertilização hoje mesmo, ok?-Pude ver seus olhos brilharem e se encherem de esperança, seu sorriso cresce e parece que o mundo abre naquele instante.
-Obrigada..-ela fala e me abraça fortemente-você não sabe o quanto isso é importante pra mim.
-Eu te amo.
-Eu também te amo, muito.-beijo sua testa em forma de proteção.
[...]
POV Callie
-Amor, vamos?
-Claro.-sorrio e dou um selinho nela, fomos para o carro e demos partida para uma das clínicas.
Ficamos a manhã toda em busca de clínicas especializadas em fertilização, achamos exatamente 3 de confiança.
No caminho alguns pensamentos bombardearam a minha mente.
Eu estava extremamente feliz por Arizona ter concordado na idéia de termos filho, eu fiquei muito triste durante a manhã por nunca termos conversado sobre aquilo, mas ela me acalmou com seu jeitinho doce e acolhedor de sempre, Arizona fazia eu me apaixonar por ela a cada dia que passávamos juntas.
As pessoas acham que um filho é só uma criança pra cuidar, um neném para se dedicar, mas não. Filho é um laço, é um cuidado e uma união eterna, é amor, é perder noites de sono, mas ao fim do dia ganhar um sorriso banguelo, no qual te dará forças pra levantar da cama e te motivar a viver mais um dia.
-Amor, chegamos-arizona pega minha mão e sorri, naquele instante sinto que nada poderia dar errado.
-Vamos lá.-sorrio e selo nossos lábios.
Entramos na primeira clínica, era um lugar bonito, todo branco e com alguns detalhes azuis do lado da placa com o nome.
[...]
Ficamos alguns bons minutos, teríamos que marcar alguns exames médicos antes, e também fazer uma dieta regrada.
Sim, nós ficaríamos com aquela clínica, Arizona achou um pouco preciptada, mas eu senti que teria que ser ali, me senti segura e acolhida no estabelecimento, nada mudaria minha decisão.
Meu sonho de engravidar estava cada vez mais próximo de se realizar, e eu não poderia estar mais agradecida por estar passando por esse momento ao lado de Ari.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Reencontro
FanfictionLaços que se cruzaram por acaso(ou não) do destino, o que fazer? O que sentir?