Tentação

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Callie

-Ei gata, seu jeans é espacial? Porque sua bunda é de outro planeta. -Arizona por um instante tira seus olhos do notebook só para rir de minha cantada.

Faziam dois dias que eu tinha saído do hospital, eu já estou praticamente 100% recuperada fisicamente, psicologicamente nem tanto, mas Arizona tem me dado todo o suporte, a não ser nesse momento em que ela está trabalhando nessa porcaria de notebook e não me dá atenção. Estamos deitadas na cama a alguns minutos e ela não largou o trabalho nem por um instante, estou quase chateada com ela.

-Me nota.-me jogo por cima dela depositando todo o meu peso em cima de seu corpo.

-Ok, apenas não me esmague. -ela ri e a olho perplexa, ponho as mãos na boca e faço minha melhor expressão de indignação.

-Você está me chamando de gorda?Ok ok.-Me levanto de cima dela e seco minhas lágrimas falsas, ela ri, em seguida seu notebook é depositado na mesa ao lado de sua cama e sinto ela me puxar pelas pernas, tento me desvencilhar, mas ela segura mais firme, consequentemente me fazendo cair em cima dela, eu estava no meio de suas pernas e nossos rostos a poucos centímetros de distâncias, sua mão caiu para minha cintura me mantendo presa ali. Alguns segundos se passaram até uma de nós nos mexermos.

-Isso não vai fazer com que eu te perdoe.-avisei assim que senti sua respiração calma em meu pescoço, ok, talvez eu perdoasse um pouquinho.

-Tem certeza?.-quase desvaleci quando sua língua quente e macia deslizou na pele de meu pescoço, suas mãos tinham descido um pouco mais, repousando-as em minha bunda, lá se vai mais um arrepio.

-Quando eu quis, você não queria..-É sério que eu ainda queria relutar contra ela a essa altura? Eu já estava terrivelmente entregue a ela, e ela como a boa maldita que era, sabia exatamente disso.

-Shii.. Pare de lutar -Ela aperta minha bunda mais firme, fazendo minhas pernas falharem. Droga, que pegada Arizona Robbins.

-Ai meu Cristo!-Essa voz não me era estranha, não era de Callie e isso eu tinha certeza, só que esse era exatamente o problema, não tenho tempo de pensar, sou empurrada de cima de Callie, logo em seguida sentindo a dor do encontro com meu quadril e o chão. Callie ao perceber o que fez, arregalou os olhos e veio correndo até mim.

-Droga, você não sabe bater! -Arizona resmungava com sua mãe enquanto me ajudava a levantar, tinha doído um pouco, mas nada muito grave.
-Você está bem?-Arizona pôs as mãos em meu rosto, seus olhos estavam sombrios, ela estava preocupada.

-Eu estou sim.-sorrio e beijo sua mão que estava em minha bochecha.

-Me desculpa meninas, eu trouxe o café de vocês.-Bárbara olhava receosa, presumo que ela tenha se sentido culpada pelo meu tombo.

-Está tudo bem dona Bárbara. -me aproximo e sorrio para ela, pego a bandeja que estava em suas mãos e deposito na bancada que estava ao lado da sua cama. Ela sorri uma última vez pra mim e sai do quarto. Arizona vai ao encontro da bandeja e começa a devorar um bolo de chocolate.

-Precisava?-cruzo meus braços e olho com uma sobrancelha arqueada para Arizona que comia feito uma louca, ela me olha com dúvida.-Não se faça de desentendida, ela é sua mãe, não precisava ter sido grossa.-ela baixa os ombros cansada.

-Tudo bem, depois eu peço desculpas a ela.

Ficamos ali no quarto brincando e conversando mais algumas horas, consegui convencer Arizona que ela estava errada e enfim fazê-la pedir desculpas para Bárbara, ela era bem orgulhosa, mas ela não resistia aos meus pedidos, e eu me aproveitava disso. Lá pelas 15:30 da tarde, descemos para assistir um filme na sala, na verdade eu, pois Arizona ficado lá em cima para tomar banho, mas ela prometeu vir quando terminasse, Bárbara tinha ido fazer compras e o senhor Daniel Robbins foi acompanhá-la. Decidi assitir "para todos os meninos que já amei" eu já olhei milhares de vezes, e em todas elas eu chorei, eu era muito emotiva quando se tratava desse filme, peguei minha pipoca e meu copo de coca cola, uns 20 minutos depois vejo Arizona descer as escadas, e céus, que mulher é essa? Ela vestia uma blusa branca que deixava seus seios deliciosamente apertados, ela estava sem sutiã, notei isso por conta de seus mamilos duros em contraste com o tempo, na parte debaixo ela tinha um short rosa soltinho e curto. Essa definitivamente era a visão do paraíso.

-Limpa a baba.-ela disse casualmente com seu sorriso sapeca me tirando de meu transe.

-Você adora isso não é? -levantei minha sobrancelha em sinal de desafio.

-Talvez...-ela olhou pra cima e prendeu a língua entre os dentes, fazendo sua melhor carinha de inocencia.

-Venha.-bati três vezes no sofá pra ela se sentar ao meu lado. Ela caminhou graciosamente até meu lado, assim que chegou perto o suficiente me beijou, e oh meu Deus.. que loirinha quente. Tentei pousar minhas mãos em sua cintura, mas ela rapidamente se desvencilhou de meu abraço.

-Ei, chega de safadeza, ainda tem mais um dia de repouso pra você mocinha.-Ela passou o dedo calmamente em meus labios, seus olhos presos na minha boca, ela se inclinou pra frente e mordiscou meu lábio uma última vez, uma corrente de eletricidade passou pelo meu corpo, eu não poderia aguentar isso. Engoli em seco, e só percebi minha voz trêmula depois que comecei a falar.

-Você só pode estar me torturando, faz esse tipo de coisa e depois para no meio do caminho.-Ela ri contra meu pescoço, e deixa um beijo em minha garganta, um gemido abafado sai de minha boca.

-Acertou, agora vamos olhar o filme.-Ela me dá um selinho rápido e se aconchega em meus braços, seu corpo em cima do meu era um perigo, sinto que ela me provocaria até o último minuto até transarmos. Em certo ponto do filme, Arizona levanta e vai pegar mais refri, naquele instante senti que meu coração iria parar, já tinha visto que seu short era curto, mas não tive a visão privilegiada de sua bunda que nem agora, seu bumbum era perfeitamente redondo, tinha um volume perfeito, e faria qualquer outra garota ter inveja, seus quadris pareciam ter um balanço a mais do que o normal, ela estava me tentando de todas as formas, ela sabia que eu estava olhando, e iria fazer de tudo para ter minha atenção total.

Essa loirinha é meu tormento!

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